domingo, 26 de setembro de 2010

A Fortaleza que não existe mais

Prédio da Tesouraria Provincial
Casa que pertenceu a José Antonio Machado, adquirida pelo presidente Brigadeiro Joaquim Coelho  no dia 03 de novembro de 1842. A casa localizada entre a Rua da Ponte (Avenida Alberto Nepomuceno), Travessa do Quartel (Rua Dr. João Moreira), Rua do Quartel (General Bezerril) e Praça Caio Prado (Praça da Sé), fora construída por Joaquim Inácio da Costa Miranda, para instalação da Tesouraria Provincial. Depois da Tesouraria Provincial lá estiveram o Liceu do Ceará, os Correios, a Tipografia do Governo, o Arquivo Público, a Biblioteca Pública, a secretaria da Fazenda, o Museu Histórico e o Instituto do Ceará. Foi demolido para a construção do Fórum Clóvis Beviláqua, na avenida Alberto Nepomuceno.
Hoje o local tem o prosseguimento da Praça Caio Prado (da Sé).

 Casa Villar
Fundada no ano de 1854, iniciativa do comerciante João da Silva Villar. A loja ocupava todo o quarteirão da Rua São Paulo entre a Major Facundo e Barão do Rio Branco.
Em novembro de 1959, já pertencendo a Empresa J. Torquato & Cia. Ltda, mudou-se para a Rua Barão do Rio Branco, encerrando as atividades logo depois.

Quartel do Batalhão de Segurança

 Centro de Saúde do Estado
O prédio do Batalhão de Segurança, depois Escola Aprendizes Artífices foi inaugurado em 25 de março de 1867 no governo de João de Sousa Melo de Oliveira, na Praça Marquês de Herval, na esquina das Ruas General Sampaio com Liberato Barroso.
Com a transferência do Batalhão de Segurança para seu novo quartel, o prédio foi reformado para receber o Centro de Saúde do Estado. Hoje no local, está o jardim do Teatro José de Alencar


 Primeira Sede própria da Fênix Caixeiral
Inaugurado em 24 de junho de 1905, na esquina da Rua General Sampaio com a Guilherme Rocha, onde hoje se encontra o  prédio do SUS. O palacete com um andar superior e um porão tinha o acesso principal e a escadaria voltados para a Praça Marquês de Herval. Como fosse pequeno para abrigar as diversas dependências da associação e a sua escola de comércio, a instituição iniciou a construção de uma casa maior, no terreno da Rua 24 de maio esquina com a Rua Guilherme Rocha, onde estivera a residência do Comendador Antonio Nogueira Pinto Acioly.
 Residência do Comendador Nogueira Acioly.
Chamada “Chácara dos Leões”, foi totalmente incendiada e saqueada por populares no dia 09 de novembro de 1912, obrigando o velho governante e sua família a se refugiarem no quartel da escola de Aprendizes Marinheiros do Ceará, na Jacarecanga.
As obras para a construção do novo edifício da Fênix Caixeiral foram iniciadas em 1914 e concluídas em  1915. O imóvel ficou em poder da Fenix até a década de 1970, quando a instituição vendeu a sede para terceiros e mudou-se para a Avenida do Imperador. Mais tarde, esse edifício também foi demolido
 Usina Gurgel. Depois Usina Ceará
Localizada na Avenida Bezerra de Menezes foi inaugurada em 12 de outubro de 1919, em solenidade que contou com a presença do presidente do estado João Thomé de Sabóia e Silva e outras autoridades. Foi demolida em e no local funciona um supermercado.

Sede do Superior Tribunal de Justiça
Inaugurado em 16 de junho de 1925, na Rua Barão do Rio Branco, 1200. Prédio com dois pavimentos, um porão, várias janelas de frente. Antes da última reforma levada a efeito no governo Menezes Pimentel, era um prédio de linhas clássicas, cinzento. A sua construção se deveu a Ildefonso Albano, embora tenha sido concluído no governo do Desembargador Moreira da Rocha.
Anteriormente existia no local uma casa antiga que pertencera ao Sr. Francisco Rossas, onde já funcionava o Tribunal, antes de sua demolição por Ildefonso Albano. Era uma casa antiga, com jardim em frente, onde fora instalado o primeiro grupo escolar da cidade, sob a direção da educadora Ana Facó.

Pesquisa:
ADERALDO, Mozart Soriano. História Abreviada de Fortaleza e Cronicas sobre a Cidade Amada. Fortaleza: UFC, 1998.
AZEVEDO, Miguel Ângelo. Cronologia Ilustrada de Fortaleza: roteiro para um turism histórico e cultural. Fortaleza: BNB, 2001.
Fotos: Arquivo NIREZ

2 comentários:

Lúcia Bezerra de Paiva disse...

Tantos prédios lindos que puseram abaixo....ao mesmo tempo que dá prazer vê-los em fotos, tmb dá tristeza por não mais existirem...
Desses que aí estão, conheci apenas dois: o do Centro de Saúde e o da Fênix Caixeiral(o 2º).

Produtiva semana, Fátima!

Unknown disse...

Viva o progresso¬¬