domingo, 6 de dezembro de 2009

Bairros de Fortaleza: Benfica

O Benfica está localizado na porção centro-oeste de Fortaleza, ocupando uma área de 143,1 hectares. A história do bairro está ligada a familia Gentil especialmente ao banqueiro José Gentil, que em 1909 adquiriu a chácara localizada na Avenida Visconde de Cauípe (atual Avenida da Universidade). Em 1918 o banqueiro ergueu no local um palacete para sua moradia. Em torno da sua casa construiu vilas e ruas com residências de vários tamanhos e estilos, com praças e áreas verdes, lugar que ficou conhecido como Gentilândia.


Casa do banqueiro José Gentil, construída em 1918
Casa defronte a Praça da Gentilândia

casa na Rua João Gentil

A Gentilândia tornou-se uma verdadeira cidade modelo que serviu de padrão às novas construções e vilas da cidade. O Benfica ainda conta com grande número de imóveis antigos, que remontam à criação do bairro.


Antigo palacete dos Nepomuceno atual Instituto das filhas de São José na Av. João Pessoa
O Estádio Presidente Vargas é um dos equipamentos mais marcantes do Benfica. Foi inaugurado em 21 de setembro de 1941. Praça da gentilândia
Praça João Gentil
Avenida João Pessoa onde se localizam parte dos terrenos da UFC

Igreja Nossa Senhora dos Remédios
A Igreja foi inaugurada em 13 de agosto de 1910. Foi elevada à paróquia em junho de 1934 quando já era administrada pela Casa das Missões dos Padres Lazaristas holandeses.
Rua Nossa Senhora dos Remédios
Rua Redenção, antiga Travessa Sobral

O shopping Benfica é um dos novos equipamentos do bairro. Foi Inaugurado em outubro de 1999, localizado na Avenida Carapinima.

Casa onde funcionou o Ginásio Americano, que anteriormente pertenceu a João Gentil localizado na Avenida da Universidade. Em 1958 o imóvel foi adquirido pela Universidade Federal do Ceará, sendo demolido para a construção do prédio onde até hoje funciona o Curso de Sociologia.

Imóvel onde funciona a casa de cultura Alemã em foto de 1966
Casa de Cultura Alemã em foto atual

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

A Ética Política ou Lugar de Dinheiro Sujo é na Cueca


O termo ética vem do grego ethos, originariamente habitat humano. "Ethos" significa, num sentido mais amplo, o lugar onde nos abrigamos, no qual é preciso haver princípios e valores que permitam a convivência. Esse conjunto de princípios e valores é exatamente o que chamamos de ética, ou seja, as regras da casa.

Já a ética profissional é definida como sendo um conjunto de normas de conduta que deverão ser postas em prática no exercício de qualquer profissão. Seria a ação reguladora da ética no âmbito da profissão, que faz com que o profissional respeite seu semelhante quando no exercício da profissão.

Todas as profissões têm um código de ética: os médicos, os advogados, os religiosos, os economistas, os professores, os enfermeiros, os servidores públicos, os empresários, etc.
Códigos de ética são encontrados até em grupos marginais da sociedade, como nas cadeias, onde condenados por crimes como estupro ou violência contra crianças, são violentamente repudiados pelos outros detentos.

Mas há uma casta de profissionais para quem a ética é só um vocábulo de dicionários que eles jamais consultam: os políticos.
No Brasil particularmente política e corrupção são complementares, um não existe sem o outro. Todos os dias políticos são flagrados com a boca na botija, dividindo o butim como um troféu, um tributo à falta de vergonha e a safadeza que habitam seus cérebros disformes.

O caso do Distrito Federal é só mais um na rotina de roubalheira que tomou conta do país. O governador dos panetones é reincidente: acusado de ter quebrado regras que eles mesmos criaram, jurou, pelo amor dos seus filhinhos que era inocente. Estava mentindo: além de culpado é mentiroso, e renunciou para não perder o mandato de senador. Desta vez o montante desviado foi tanto que o governador e sua curriola precisaram de um disfarce para carregar o produto da pilhagem. E valeu tudo: na mala, na bolsa, nos bolsos, na meia, na cueca.
Faz sentido: não existe lugar mais adequado do que a cueca, para se guardar dinheiro sujo.