sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Bairro Dionísio Torres

Terreno na Estância Castelo, atual Dionísio Torres, hoje ocupado pela Praça da Imprensa
Foto: Arquivo Nirez 

As terras que serviram de marco para a criação do bairro foram compradas 1904, pelo farmacêutico Dionísio Torres ao Barão de Aracati, numa área de 75 hectares. 
As terras que pertenceram ao Barão foram posteriormente, doadas a famílias carentes vindas do interior.
Na década de 50 o local era conhecido por Estância Castelo, era formado por poucas casas, vários sítios e muitos coqueiros, plantados por Dionísio Torres.
No final dos anos 50 o grupo Diários Associados instalou a primeira emissora de TV no local, a TV Ceará Canal 2. 
O bairro Estância foi escolhido por ser o ponto mais alto da cidade. Logo depois passaram a funcionar os jornais “Correio do Ceará” e “O Unitário”.
 Com a morte do dono das terras o nome do bairro mudou para Dionísio Torres. Aos poucos, outras emissoras foram se instalando no bairro que atualmente concentra o maior número de empresas de comunicação da cidade.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

A Novela do METROFOR

METROFOR: obra interminável
Estação subterrânea do Benfica (Foto: Diario do Nordeste - 2007)
A lambança começou de fato em 1999. Era a maravilha para a cidade, um transporte integrado servindo aos municipios de Fortaleza, Caucaia e Maracanaú, em modernos trens rápidos e seguros, que daria uma nova qualidade aos usuários de transportes coletivos destas cidades. O projeto não foi concluído até hoje e nem tem data para terminar.
Enquanto não fica pronta sobra para a população o ônus da construção da obra:
Ruas interditadas, imóveis danificados com rachaduras, casas e estabelecimentos comerciais fechados, falta de segurança local, pequenos comércios falidos, dificuldade de acesso, além de problemas de saúde para os que moram no entorno (alergias, problemas respiratórios, stress).
Sempre que aparecem reclamações, os responsáveis desfiam uma lista interminável de benefícios para quando a obra estiver pronta: transporte rápido, tecnologia limpa, ganho de tempo, conforto para os passageiros, etc, etc.
O atestado de incompetência já foi dado e passado, só não vê quem não quer.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

A Rodoviária de Fortaleza

Foto Arquivo NIREZ
Terminal Rodoviário Engenheiro João Tomé, inaugurado em 23 de março de 1973, projeto do arquiteto Marrocos Aragão, no antigo bairro da Gameleira,
entre os bairros de Fátima e Parreão.
Imagem: google erth
E a paisagem do entorno totalmente modificada, trinta e cinco anos depois

domingo, 30 de novembro de 2008

O Governador Sampaio

Manoel Inácio de Sampaio tomou posse no cargo de governador do Ceará, em 19 de março de 1812. Ficou conhecido tanto pelas iniciativas que impulsionaram o progresso da província, quanto pela fidelidade ao governo central português.
Foi o primeiro administrador a incentivar as artes e as letras no Ceará; criou os Correios e a alfândega; construiu novos edifícios públicos, entre os quais o mercado municipal.
No quesito servilismo, mandou que a população da vila de Fortaleza festejasse com luminárias, por três noites consecutivas, o nascimento do filho de D.Pedro Carlos, o infante D. Sebastião de Bourbon e Bragança.
Quando foi notificado da morte de D.Maria I (primeira rainha reinante de Portugal), em 15 de junho de 1816, determinou que todo povo da vila e distritos vestisse luto rigoroso por seis meses e aliviado por outros seis.
Atendendo que os pobres e os escravos não podiam atender rigorosamente a esta determinação, por questões econômico-financeiras, permitiu que os homens trouxessem no chapéu e as mulheres na cabeça, qualquer retalho preto.
Os que se recusassem seriam punidos com 30 dias de cadeia, para cada vez que fossem pegos sem o distintivo.
A rua Governador Sampaio no centro de Fortaleza, recebeu esse nome em homenagem a esse governante português.
Fonte: Ceará (homens e fatos)
de João Brígido

sábado, 29 de novembro de 2008

Praça do Ferreira banhada de luz


Fotos: Eugênia Garcia
O melhor dessa época é a beleza que a cidade ostenta sob as luzes do Natal.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Fortaleza nada bela ou o lado pobre da cidade


cruzamento da Avenida Governador Parsifal Barroso com Avenida Mister Hull, bairro de Antonio Bezerra. Lixo, poeira e ausência de calçamento.

Papai Noel Tupiniquim


A decoração natalina de um shoping apostou na criatividade e inovou na temática: biomas e características brasileiras; no lugar das renas, macacos, cobras, onças pintadas e araras.
No lugar de duendes, índios; em vez de neve, cerrados e caatinga.
Só faltou o Lula no lugar de papai noel.
Tá bonito.

Por que parou?

Em 2001 havia 698.64 veículos em todo estado do Ceará. Hoje são 1.122.623, sendo 553.142 só em Fortaleza e 669.481 nos demais municípios cearenses.
O pior é que, enquanto a frota de veículos aumenta dia a dia, a cidade permanece quase a mesma, com ruas estreitas, sinalização deficiente, sem planejamento de tráfego (se existe, ninguém sabe, ninguém viu).
Como não existe espaço para estacionar tanto carro, a solução foi utilizar os espaços urbanos que pertencem, por direito, a quem não anda de carro: as calçadas.
Assim grandes avenidas como a Gomes de Matos, a Expedicionários e a Bezerra de Menezes, que contam com intenso tráfego de veículos, têm suas calçadas totalmente ocupadas por veículos, enquanto a população, sem ter a quem reclamar, abandonada e esquecida pelo poder público, divide as pistas com ônibus, motos e automóveis, correndo sérios riscos de atropelamentos.
Existe uma autarquia cuja função é disciplinar o trânsito, orientar, fiscalizar e multar os motoristas infratores, mas estranhamente, jamais adotou qualquer providência para coibir o abuso, o que não impede que seus representantes estejam todos os dias concedendo entrevistas à emissoras de televisão, alardeando os bons serviços que prestam ao trânsito da cidade.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Histórias de Fortaleza: Os Borós

Os borós eram vales que eram passados como troco no comércio de Fortaleza. Eram aceitos com fossem a moeda oficial e por isso mesmo, qualquer um se achava no direito de lançá-los.
E surgiram aos montes, de todos os formatos, de todos os tamanhos, de todas as cores, impressos ou escritos à mão, todos valendo ora 100 ora 200 Réis.
Os borós com melhor aceitação foram os emitidos pela Câmara Municipal de Fortaleza, em 1896, para custear a construção do mercado de ferro. Conta-se que por ocasião do lançamento da pedra fundamental o então intendente Guilherme Rocha juntou um punhado desses vales, amarrou-os e colocou dentro de uma urna, escrevendo por fora, a seguinte frase: “Com isto fiz isto”.
Os borós espalharam-se como uma febre pelo comércio. A propósito de tudo, e mesmo sem propósito algum apareciam borós, cujos dizeres eram mais ou menos os seguintes:”José de Souza deve ao portador por falta de troco quinhentos réis.” Seguia-se a assinatura, o local e a data.
Emitiram borós as companhias de bonde de burros: a Ferro Carril do Ceará, a Ferro Carril do Outeiro e a Companhia de Bondes de Porangaba.
Certa vez um vendedor ambulante emitiu borós com a seguinte inscrição: “vale uma tigela de arroz doce”. Indignado, o intendente proibiu a circulação dos vales e determinou o seu recolhimento pelo ambulante, sob a alegação de que só os vales emitidos pela câmara tinham valor circulatório.
Muitos comerciantes foram à falência por emitir borós sem possuir lastro e o resultado era fatal: o resgate não era feito. Eram os borós sem fundos.
Conta-se que um proprietário de sítio chamado Clementino, para facilitar o pagamento de salário dos seus trabalhadores, emitiu borós o quanto pode. Mais tarde, não pode resgatá-los, causando grande prejuízo na praça. Veio o descrédito, ninguém mais queria aceitar os vales.
Os borós tiveram seu apogeu e circularam até ficarem desacreditados. Uma invenção cearense que foi copiada e utilizada por alguns estados, entre os quais Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Bahia e Minas Gerais, que os emitiram larga e profusamente.

Fonte: Coisas que o tempo levou
De Raimundo Menezes

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Domingo à tarde

Todos os caminhos levaram ao aterro da Praia de Iracema e a exibição da Esquadrilha da Fumaça. Um show de pericia e competência.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

O primeiro automóvel de Fortaleza

O primeiro automóvel a circular em Fortaleza, foi este Rambler de propriedade de Meton de Alencar e Júlio Pinto, dirigido por John Peter Bernard e Rafael Dias Marques
 (arquivo Nirez)

O primeiro automóvel chegou por aqui em 28 de março de 1909, vindo dos Estados Unidos pelo vapor inglês “Cearense”.
Era um automóvel da marca “Rambler” usado, comprado pela Empresa Auto Transporte, de propriedade do Dr. Meton de Alencar e de Julio Pinto, adquirido por 8:000$000. 

Após o desembarque na alfândega, como ninguém soubesse dirigir, o veículo foi puxado por um jumento no trajeto entre o prédio da alfândega até o edifício do Cinema Júlio Pinto, localizado na Rua Major Facundo n° 64, acompanhado por uma verdadeira multidão de curiosos, que se formou ao redor do veiculo e do jumento.

Pela empresa compradora, John Peter Bernard acompanhava o carro, que foi recolhido ao palhabote, onde Roberto Muratori e o velho Dr. Meireles passaram a estudar-lhe o motor, procurando, com redobrados esforços, faze-lo funcionar, o que conseguiram dias depois. 

Passava das 22 horas quando o Rambler movimentou-se vagarosamente alguns metros pela rua, guiado pelo português Rafael Dias Marques, caixeiro da Casa Bordalo, e estacou adiante, não havendo força humana que o fizesse rodar. Voltou rebocado para o Cassino Cearense. 

Depois de muita pesquisa, Clóvis Meton e Alfredo Borges obtiveram melhores conhecimentos sobre a complicada máquina, saindo afinal para a via pública, cercado sempre do maior e mais vivo interesse por parte da população. 

Sempre na calada da noite, realizavam experiências, ora indo até o Alagadiço, ora à Estação de Bondes. Nessas viagens quase sempre o carro enguiçava, sendo preciso desmontá-lo em plena rua para consertá-lo. Como o motor estava localizado sob o veiculo, era necessário arrancar a carroceria todas as vezes que isso acontecia. Às vezes permanecia semanas numa oficina improvisada, recebendo as atenções dos dois curiosos mecânicos amadores.

Certa vez perdeu-se a tampa do radiador na estrada de Messejana, e o proprietário anunciou no jornal que gratificaria a quem a encontrasse e devolvesse. Movimentou-se então uma multidão de populares em busca da peça, mas como ninguém soubesse o que seria uma tampa de radiador, foram levados ao proprietário, todos os tipos de objetos de ferro que puderam ser encontrados naquela estrada, inclusive, até camburões de ferro.

Depois de um tempo, de tanto rodar, os pneus ficaram gastos e precisaram ser substituídos, mas onde encontrá-los? Improvisaram então umas rodas de madeira com aros de ferro, que faziam uma barulheira infernal nas pedras de calçamento.

Apesar dos percalços, esse carro conseguiu fazer diversas viagens a Messejana, e de certa feita, foi até Canindé, durante as festas religiosas. Seguiu de Fortaleza até Itaúna dentro de um vagão da E.F. de Baturité, e daí em diante, rodando por uma estrada improvisada, levou um dia inteiro até chegar a Canindé.

Em certa ocasião ao trafegar na Avenida do Imperador, ao desviar-se de um pedestre, o carro foi de encontro a um muro, derrubando-o. Esse foi o primeiro acidente de trânsito da história da cidade.

Sempre guiado por Rafael Dias Marques, o Rambler rodou durante algum tempo pela Fortaleza daqueles tempos. depois outros carros apareceram na cidade: um do Dr. Gadelha e outro de Clóvis Meton, sendo que o de Júlio Pinto recebeu o apelido de Vovô, enquanto o de Clóvis ficou conhecido pelo de Mariquinhas.   


Extraído do livro Coisas que o Tempo Levou
de Raimundo de Menezes

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Trajetória

Guaramiranga - CE
Oito anos no ensino fundamental,
três anos no ensino médio,
4 ou 5 anos (dependendo do curso) no ensino superior,
dois anos no mestrado,
quatro no doutorado
Estudam outras línguas,
informática,
ficam amigos de políticos
arranjam bons empregos sem precisar de concursos,
(afinal chefia é cargo de confiança ).
Uma vez instalados,
conhecem outros com biografias parecidas,
se juntam e formam equipes, para prestar bons serviços,
afinal estão cultural e intelectualmente preparados,
foram escolhidos pela capacitação e alta qualificação .
Certo?

Errado.
Se associam não para formar equipes, mas quadrilhas,
Se locupletam,
roubam o País,
burlam as normas,
desmoralizam o serviço público,
criam dificuldades,
para vender facilidades
confirmam a crença popular de que os políticos não são confiáveis,
aparecem na televisão,
na prisão,
igual a qualquer ladrão
que diz que só é ladrão
porque não teve opção,
porque nunca passou
nem perto de uma escola
por essas e por outras é que nunca mais perdi o Cidade 1-9-0
que sejam defenestrados
O meio ambiente agradece.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

O Aterro da Praia de Iracema

Praia de Iracema: antes
Foto: Francisco Garcia
...e depois do aterro

A construção do Porto do Mucuripe entre 1939 e 1940, causou grandes impactos ambientais e alterou toda a dinâmica do litoral de fortaleza. Como conseqüência, a Praia de Iracema perdeu 200 metros de praia em 50 anos, enquanto a Praia do Futuro ganhou 500 metros de faixa de praia.
Para conter esse intenso processo erosivo, a prefeitura de Fortaleza reconstituiu, artificialmente, a Praia de Iracema, produzindo um aterro com 1.500.000 m³ de sedimentos, numa extensão de 1.100 metros no trecho entre a Avenida Beira Mar e a Rua Ildefonso Albano.
O aterramento não se mostrou muito instável, sofrendo um forte processo erosivo durante as ressacas ocorridas em 2001. A dragagem e o aterramento foram repetidos no final desse mesmo ano para recompor o volume de sedimentos perdidos durante as ressacas.
Estudos recentes indicam que a praia está recuando, perdendo continuadamente os sedimentos da recarga artificial.

Praia de Iracema atual: uma paisagem que remete ao tempo da fundação
quando cronistas e historiadores admirados e maravilhados falavam de
uma cidade dentro do areal.


A taxa de erosão normal no litoral é de um metro a cada 100 anos, mas em Fortaleza o mar avança entre 0,70 cm e um metro por ano. A média no estado do Ceará é de 0,60 cm por ano.
Não há monitoramento da perda de sedimentos na Praia de Iracema, ninguém sabe o quanto o mar já avançou sobre a faixa de praia.

Fonte: Projeto Orla
Prefeitura de Fortaleza
Jornal O Povo

domingo, 26 de outubro de 2008

Praça Murilo Borges (Praça do BNB)



Localizada no centro entre as ruas Assunção e Floriano Peixoto a Praça recebeu esse nome em homenagem ao ex-prefeito de Fortaleza, General Murilo Borges Moreira (1963-1967). A Praça bem cuidada e arborizada, é mantida pelo Banco do Nordeste.


A fonte no centro da praça, veio da Alemanha em 1930 e foi instalada inicialmente na praça da Lagoinha, sendo transferida no inicio da década de 1960 para a Praça Clóvis Beviláqua. Em 1965 foi colocada no centro de uma rotatória no cruzamento da Avenida 13 de Maio e Avenida da Universidade. Quando no inicio dos anos 1970, a prefeitura optou pela retirada da rotatória para desafogar o trânsito no local, a fonte foi desmontada e ficou guardada no depósito da então Superintendência Municipal de Obras e Viação (SUMOV).
Em 1984 foi restaurada, remontada e colocada na então recém construida Praça Murilo Borges.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Fortaleza e os Transportes Coletivos II

A propaganda oficial vive se gabando: o preço da passagem nos transportes coletivos de Fortaleza não sofre reajuste desde 2004. É verdade. Nos dois primeiros anos, a prefeitura venceu uma queda de braço com os empresários do setor. Em 2006, para manter a tarifa, reduziu a alíquota do ISS (Imposto sobre Serviços) das empresas de transportes coletivos de 4% para 2%. Com isso perdeu em arrecadação e repassou a vantagem aos passageiros. Ponto para a prefeita.
O que a autoridade municipal não revela é que Fortaleza, conta hoje com uma oferta de ônibus menor do que em 2004. A população da cidade passou de 2.332.657 habitantes para uma frota de 1.799 ônibus em 2004, para 2.431.415 habitantes em 2007 enquanto a frota foi reduzida para 1661 veículos.
A página da ETUFOR registra que a frota de ônibus em 2008 é de 1630 veículos. Ou seja,está encolhendo mesmo.
Segundo técnicos da empresa, em declaração ao jornal Diário do Nordeste, a frota é menor porque a demanda passou a ser atendida também por transportes alternativos, além de que aumentaram os deslocamentos em veículos particulares e motos.
foto: jangadeiro online
O transporte alternativo é feito por “vans” ou micro ônibus, mediante o cumprimento de algumas regras dentre as quais se incluem a lotação: Devem conduzir no mínimo 8 e no máximo 16 passageiros sentados (quem quiser ver quantos passageiros eles transportam em uma única viagem, basta utilizar uma das que cumpram determinados percursos, como por exemplo a 55).
Atualmente existem 320 “vans” em circulação.
O sistema de transportes de Fortaleza transporta cerca de 900 mil passageiros por dia, segundo dados da ETUFOR, e o congelamento da tarifa aumentou o número de pessoas com acesso ao sistema.
A redução da frota não é boa estratégia. Em todo planeta governos buscam alternativas para redução do número de veículos particulares nos centros urbanos em dias úteis, em razão dos engarrafamentos, e como forma de atenuar os efeitos do aquecimento global, uma vez que os veículos automotores são os principais vilões da emissão de gases poluentes nas grandes cidades.
Também não é boa estratégia a concessão de mais espaço para o transporte feito por “vans”, geralmente associadas à ilegalidade, à insegurança, (posto que costumam trafegar com excesso de passageiros e de velocidade) ao desrespeito às leis de trânsito e aos outros motoristas, e não sofrerem, pelo menos aparentemente, nenhuma fiscalização por parte da AMC , da ETUFOR, ou por quem de direito.
A principal alternativa desses países tem sido a de aumentar a oferta de transportes coletivos para que menos pessoas utilizem seus veículos particulares em deslocamentos para logradouros cobertos pelo transporte coletivo, ou seguir o exemplo da prefeitura de Londres que instituiu a cobrança de pedágios para quem for ao centro da cidade em carro próprio.

domingo, 5 de outubro de 2008

Mercado Central




Localizado na Avenida Alberto Nepomuceno, 199, ao lado da Catedral Metropolitana de Fortaleza, o mercado constitui junto com a Avenida Monsenhor Tabosa, o maior pólo de vendas de artesanatos e produtos regionais da cidade.

O Mercado Central conta com 553 boxes divididos em 5 pavimentos, com amplo estacionamento

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Avenida Monsenhor Tabosa



Situada no bairro Praia de Iracema, a Avenida Monsenhor Tabosa é um dos lugares mais visitados pelos entusiastas por compras. Aqui se acha de tudo: calçados, confecções, bolsas, cintos, artesanatos, moda praia, além de restaurantes, lanchonetes, hotéis, bancos e etc, etc...
O lugar é relativamente seguro (comparando com outros pontos da cidade) , os preços praticados são razoáveis e a qualidade dos produtos é ótima.
Um dos pontos fracos é o estacionamento, com poucas vagas disponíveis.

sábado, 20 de setembro de 2008

Os gatos da UFC

Estes dois viviam na UFC. Foram retirados e adotados, escapando assim, da sanha assassina de covardes matadores que se escondem no anonimato


Os grandes centros urbanos estão constantemente sendo submetidos a novos desafios que demandam soluções criativas. Um desses desafios é o abandono de animais em lugares públicos, especialmente de cães e gatos.
A superpopulação de cães e gatos é um problema que afeta a maioria das cidades, em maior ou menor grau. A equação é simples: existem mais animais do que lares para acolhê-los. A maioria desse animais é abandonada na rua pelos seus proprietários, irresponsáveis e desumanos, que optam por ter animais domésticos, mas não cuidam nem da sua saúde, nem do seu bem-estar.
Por outro lado, a superpopulação de qualquer espécie gera problemas ambientais e desequilibrio na cadeia alimentar. Os gatos são predadores de pássaros e pequenas aves. Também são portadores de doenças transmissíveis a humanos em razão da ausência de vacinas ou medidas de prevenção.
Atualmente em Fortaleza não há uma praça, um logradouro público, um condomínio privado, que não esteja repleto de gatos, de todas as cores, tamanho e raças.
Em busca de uma solução rápida, as autoridades da saúde freqüentemente recorrem ao sacrifício em massa. Milhares de animais são mortos, nem sempre de forma humanitária, por falta de informações, de incentivos, subsídios à esterilização dos animais.
Quando o poder público se omite, o que ocorre com uma frequência bem acima do aceitável, uma parcela da população, munida de veneno, crueldade e muita amargura na alma, se encarrega de exterminar os indefesos bichanos, que são mortos às centenas, sob o olhar cúmplice da outra parcela, que se não concorda, também não reage.
Mas há um item especialmente chocante nesse episódio sobre gatos abandonados: os que vivem (viviam) no campus do Pici, da Universidade Federal do Ceará. A matança de grande número deles, denúncias de maus-tratos e a proibição, por parte da direção da instituição para alimentá-los, repercutiu na mídia, (Diário do Nordeste, 12.07.2008 e 02.08.2008, Editoria Cidade), gerou polêmicas e causou indignação até em quem ignora o direito dos animais.
A universidade é a elite cultural e intelectual de uma nação. Acima da universidade não há governo, nem igreja, nenhum poder, nenhuma outra instituição que detenha tanto saber. A universidade cria conhecimentos, muda paradigmas, educa, ensina, mostra caminhos, aponta soluções.
Por isso é tão dificil aceitar que os administradores da UFC tenham optado por copiar a solução encontrado por broncos moradores de condomínios ou freqüentadores de locais públicos que por ignorância, intolerância e falta de respeito aos outros seres vivos, dão vazão aos seus maus instintos, com a desculpa de que estão solucionando um problema. Estão isso sim, cometendo um crime: são criminosos.

A mesma notícia do jornal, dá conta de que em parceria com algumas entidades, foi firmado um compromisso no qual a UFC se dispõe a buscar soluções como controle da natalidade pela castração e a prestar ajuda em campanhas educativas para adoção dos pequenos felinos.

Não era sem tempo. Esse é o papel que cabe a uma universidade mantida pela dinheiro público, que sabe da relevância de sua atuação junto à sociedade, que sabe mais do que todos, que exterminar animais é crime não só moral, mas também legal, em razão da existência da Lei número 9.605/98 de 12.12.1998, denominada Lei de Crimes Ambientais, que em seu artigo 32 § 1 e 2, prevê penas de detenção e multa para quem pratica crimes contra animais.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Fortaleza e os Transportes Coletivos

Arquivo Nirez
Na velha Fortaleza, o transporte coletivo urbano coube, em privilégio a Tomé A. da Mota, que em 25 de abril de 1880 incorporou a Ferro Carril do Ceará. A empresa de transportes colocou a disposição dos passageiros 25 bondes, cada um com 25 lugares, e que cobriam diversos percursos.
Eram veículos puxados à tração animal (bondes de burro). A extensão total das linhas era avaliada em 7.500 metros. Um anúncio avisava aos passageiros que os carros partiriam do Mercado Público (local ocupado hoje pelos edifícios do Palácio do Comércio e Banco do Brasil), de meia em meia hora e enquanto houvesse passageiros.
Arquivo NIREZ
O preço da passagem era de cem réis. Os carros eram de tamanhos diferentes: havia os de 4, 5 e 7 assentos. Os trilhos eram de madeira pregada nos dormentes, forrada por cima de cantoneiras de ferro, sobre cuja face plana corriam as rodas.
Os bondes de burro funcionaram e transportaram passageiros até 1913, quando foram substituídos pelos bondes elétricos da Ceará Light and Tranways Power Co.


(extraído do livro Fortaleza e a crônica histórica, de Raimundo Girão).

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

A Primavera Silenciosa e o mosquito da dengue

Foto: http://www.petlvr.com/blog

Ao ser introduzido para uso no combate a pragas, o Dicloro-Difenil-Tricloroetano – o DDT, mais poderoso pesticida que o mundo já conhecera — terminou por mostrar que a natureza é sensivel à intervenção humana. A maior parte dos pesticidas é efetiva contra um ou outro tipo de insetos, mas o DDT era capaz de destruir de imediato, e por muito tempo, centenas de espécies diferentes de insetos e aves.
De baixo custo, o DDT tornou-se conhecido durante a II Guerra Mundial, quando foi usado pelas tropas americanas contra insetos causadores de doenças como malária, tifo e febre amarela. Ao mesmo tempo, na Europa, começou a ser usado sob a forma de pó, eficiente contra pulgas e outros pequenos insetos.
No livro Silent Spring (Primavera Silenciosa), lançado em 1962, Rachel Carson, pesquisadora e escritora americana, mostrou como o DDT penetrava na cadeia alimentar e acumulava-se nos tecidos gordurosos dos animais, inclusive do homem - chegou a ser detectada a presença de DDT até no leite humano, com o risco de causar câncer e dano genético.
O mais contundente capítulo do livro, intitulado "uma fábula para o amanhã", descreve uma hipotética cidade americana na qual toda vida — desde os peixes, os pássaros, até as crianças — tinham sido silenciados pelos efeitos danosos do DDT.
Além da penetração do DDT na cadeia alimentar, e de seu acúmulo nos tecidos dos animais e do homem, Rachel mostrou que uma única aplicação de DDT em uma lavoura matava insetos durante meses e, não só atingia as pragas, mas um número incontável de outras espécies, de forma indiscriminada, permanecendo tóxico no ambiente mesmo com sua diluição pela chuva. Além de demorar de 4 a 30 anos para se degradar.
O livro causou comoção entre os leitores americanos. Devido a grande repercussão, o então presidente americano John Kennedy, ordenou ao comitê científico de seu governo que investigasse as questões levantadas pelo livro; os relatórios apresentados foram favoráveis ao livro e à autora. Como resultado, o governo passou a supervisionar o uso do DDT e este terminou sendo banido.
O uso do DDT foi proibido por volta dos anos 70. Dentre os malefícios identificados pelo uso do agrotóxico, estão o enfraquecimento das cascas de ovos das aves e o envenenamento de alimentos como carnes e peixes. Alguns estudos sugerem que o produto é cancerígeno, provoca partos prematuros e causa danos neurológicos, respiratórios e cardiovasculares.
A partir da década de 80, o Brasil suspendeu a fabricação do DDT em consequência da proibição de seu uso na agricultura. No entanto, continuou, até bem pouco tempo, a empregar o inseticida no controle dos vetores da malária e de outras doenças transmitidas por mosquitos, apesar dos impactos nocivos ao meio ambiente e à saúde humana decorrentes de sua aplicação.
Sobre a eficiência do DDT em combater mosquitos, não paira nenhuma dúvida. No Brasil, o uso do produto erradicou a malária em estados como o Ceará, Piauí e Minas Gerais. Em 1950, o então presidente Gaspar Dutra anunciou a erradicação da dengue no Brasil.
Esta doença voltaria após a proibição do uso do DDT no País.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Entorno do Centro Dragão do Mar



Inaugurado em abril de 1999, o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura tem por missão, a democratização do acesso a bens artísticos e culturais, capacitando pessoas e produzindo bens simbólicos, lugares de criação, memória e reflexão
. 
Ambientado em cerca de 30 mil metros quadrados, o Dragão é matéria para a reestruturação e revitalização da antiga área portuária da capital cearense.
No seu entorno, velhos casarões com fachadas restauradas abrigam bares, restaurantes, boates e galerias de arte, diversão para todos os gostos.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Histórias de Fortaleza: Os Gatos Pingados

Na Fortaleza antiga, os enterros eram solenes e a pé. A frente do cortejo, a cruz alçada e o padre paramentado. O caixão do falecido era carregado por amigos, parentes ou pelos “gatos pingados”, homens contratados para levar o defunto ao cemitério. Vestiam-se com casacas compridas e negras, uma fita amarela a tiracolo, calças com listas vermelhas, cartolas altas de oleado, de abas enroladas.
O esquife era equilibrado sobre duas tábuas, em cujas pontas haviam aldravas seguras pelas mãos enluvadas dos Gatos-Pingados, e transportado num ritmo cadenciado, subindo e descendo, num caminhar lento e silencioso.
Somente homens, todos de preto, acompanhavam o féretro. Se o defunto era pessoa importante, o cortejo terminava com uma banda de música tocando peças fúnebres.
Durante um mês, a família só saía de casa para assistir as missas, de sétimo e trigésimo dia. Só escrevia cartas tarjadas de preto e usava luto fechado: os homens, camisa e terno pretos, as mulheres vestido comprido totalmente negro, a cabeça coberta por um véu. Os viúvos usavam luto fechado pelo resto da vida.


Fontes:
 História Abreviada de Fortaleza e crônicas sobre a cidade amada de Mozart Soriano Aderaldo

Fortaleza Descalça de Otacílio de Azevedo

Farol do Mucuripe


Construído no século XIX, o velho Farol do Mucuripe guiou as embarcações pela costa de Fortaleza até a década de 50. Em 1982, foi tombado pelo Patrimônio Histórico e transformado no Museu do Jangadeiro.
De longe a fachada parace intacta. Mas a falta de manutenção do Farol do Mucuripe afastou os visitantes. Os moradores da região dizem que o local, que era pra ser ponto turístico de Fortaleza, foi esquecido.
O Farol do Mucuripe tem um passado importante. Foi construído por escravos entre os anos de 1840 e 1846, passou por inúmeras reformas, e acabou sendo desativado no fim da década de 1950. A última recuperação foi há 25 anos quando o farol foi tombado pelo Patrimônico Histórico e Artístico da Secretaria da Cultura.
Hoje o lugar parece que perdeu importância.
A placa é de indicação de um equipamento turístico, mas o Farol do Mucuripe está completamente abandonado. A prova disso é que ele está fechado para a visitação pública. O Prédio está pichado e não há sinal de nenhum tipo de manutenção.
Por já ter abrigado o Museu do Jangadeiro, no seu interior ainda existem fotos antigas e registros da construção.
O monumento relembra os tempos da colonização, quando navegadores portugueses e espanhóis aportaram no litoral cearense. De estilo barroco, a fachada do prédio é composta por oito paredes de tamanhos iguais. Por dentro, uma escada helicoidal leva ao topo do prédio, de onde se tem uma visão panorâmica da Praia Mansa e de todo o bairro do Mucuripe.
Praticamente esquecido, o velho farol não é mais incluído no roteiro dos visitantes.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Política Pública de Segurança: Projeto Ronda do Quarteirão

Projeto Ronda do Quarteirão
Igual a analgésico: alivia a dor mas não cura a doença


Estatísticas feitas a partir dos relatórios de ocorrências registrados no Centro Integrado de Operações Policiais – CIOPS revelaram que entre julho e setembro de 2006, Fortaleza sofreu uma média de 1,8 casos de homicidios por dia, num total de 110 assassinatos no período. A mesma pesquisa revela que a cidade já registrou um sequestro relâmpago a cada oito horas e um assalto a cada quinze minutos.
Nessa guerra urbana, todos são alvos dos criminosos, desde crianças, muitas vezes assaltadas e roubadas por outras crianças, a idosos, assediados e agredidos por marginais interessados nas suas parcas aposentadorias e atraídos pela fragilidade das vítimas.
A escassez de policiamento, o número reduzido de policiais, a impunidade, o sucateamento das delegacias e presidios, a incapacidade do Estado de oferecer soluções eficazes, são alguns dos fatores que incrementam as estatísticas da violência e assustam a população.
Para enfrentar esse cenário de caos, surgiu a Ronda do Quarteirão, um modelo de policiamento comunitário, baseado em uma parceria da comunidade com a Polícia. Os policiais são apresentados aos moradores de cada área, e em caso de necessidade, são acionados pelo celular, com a promessa de atendimento em até cinco minutos.
O Programa Ronda de Quarteirão aumentou a sensação de segurança da população, principalmente porque as viaturas são vistas circulando em diversos locais e em todos os horários.
Mas não resolve o problema da criminalidade, ligada a problemas estruturais como o desemprego, a falta de oportunidade, a exclusão social, o analfabetismo, e a ausência de programas sociais e educacionais que reintegrem os infratores à sociedade, além da falta de investimentos na contratação, treinamento e valorização de pessoal, que denunciam péssimas condições de trabalho e baixos salários.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Estádio Presidente Vargas - PV

O estádio foi inaugurado em 21 de setembro de 1941, com o jogo entre as equipes do Ferroviário 1 x 0 Trammways de Recife. É um estádio de médio porte com capacidade para até 22 mil pessoas, localizado no bairro do Benfica.
Não é um vizinho desejado: segundo moradores, em dias de jogos, a maioria das ruas dos bairro se transformam em campo de batalha. Gangues, bêbados, conflitos entre moradores e torcedores são ocorrências comuns. Além disso ocorrem roubos, furtos, assaltos, depredações do patrimônio, trânsito caótico, barulho de carros de som, palavrões e muita sujeira.
As pichações que marcam a fachada, mostram o pouco caso com o bem público. Dentro do estádio, cadeiras e arquibancadas quebradas, sanitários depredados e sujos completam o quadro de abandono.
Mas o estádio contribuiu para a construção da identidade de Fortaleza, e escreveu a página inicial da história do futebol cearense; abrigou times como Nacional, Gentilândia, Maguary, e Usina Ceará, equipes que hoje só existem na memória de torcedores mais antigos.

domingo, 31 de agosto de 2008

Lagoa da Parangaba

A história do bairro da Parangaba se confunde com a história da paróquia de Bom Jesus dos Aflitos. Em 1607, vieram de Pernambuco os jesuítas Francisco Pinto e Luiz Filgueiras. Fundaram pequenas aldeias, inclusive a de Porangaba.
Em 1609 foi construída uma capela na aldeia para guardar os ossos do jesuíta Francisco Pinto que fora trucidado pelos índios tucurijus. A capela deu origem a Igreja de Matriz de Bom Jesus dos Aflitos.
Ao redor a comunidade cresceu, a principio em chácaras, depois transformadas em área nobre com imensos casarões. A Porangaba do tempo dos jesuítas se transformou na vila portuguesa de Arronches e posteriormente Parangaba, palavra indígena que significa “bela lagoa”.
Em 1759 foi criado o município de Parangaba, extinto em 1833 pelo Conselho da Província. Seis meses depois volta a ser município para em 1835 ser extinto novamente.
No final de 1835, o município foi restaurado e em 1921 foi extinto pela última vez. Passou a ser distrito, época em que abrigou uma experiência pioneira: a instalação de ônibus elétricos com um terminal que funcionava nos fundos da igreja matriz. A lagoa é a grande referência do bairro: as águas limpas que serviam para o lazer e abastecimento dos moradores, deram lugar a águas poluídas, turvas, mal cheirosas, que segundo a lenda, abriga até jacarés.
De acordo com o levantamento realizado pela prefeitura de Fortaleza, a Lagoa da Parangaba é uma das que têm maior profundidade, o que favorece a atividade da pesca. Mas segundo especialistas em meio ambiente, a lagoa está poluída, coberta de aguapés, cercado de lixo e precisa de ações urgentes para acabar com os esgotos clandestinos.
No entorno da lagoa, funciona a famosa "feira da Parangaba", onde segundo se comenta, se encontra de tudo, desde o comércio clandestino de aves silvestres, a armas de fogo e revenda de veículos.
Lagoa da Parangaba
Bairro da Parangaba, zona oeste de Fortaleza
Profundidade máxima: 4,92 m
Profundidade média: 2,77 m
Volume de água: 1.190.000 m³
É a maior lagoa de Fortaleza, tanto em profundidade quanto em volume de água.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Ponte sobre o Rio Ceará

Bairro Barra do Ceará, zona oeste da cidade.

A Praça do Ferreira existe há 180 anos



Situada entre as ruas Floriano Peixoto e Major Facundo e as travessas Pará e Pedro Borges, a praça tem esse nome em homenagem ao Boticário Ferreira. Ela já foi chamada Praça das Trincheiras, e até o ano de 1839 era apenas um campo de areia com um grande poço no centro, que funcionou até 1920. 
Em 1933, foi erguida a Coluna da Hora, derrubada em 1967. Depois de várias reformas, a cacimba acabou soterrada e só foi redescoberta em 1991, por ocasião da última reforma pela qual a Praça passou.

A Praça é tradicionalmente um local de encontro, bem arborizada, urbanizada, com grande número de bancas de jornais e revistas. Eventualmente o espaço é utilizado para realização de feiras temporárias, e é o local preferido para a realização de eventos político-partidários. 
É chamada “O coração de Fortaleza”.

domingo, 17 de agosto de 2008

Avenida Beira Mar: frente e verso do cartão postal

Na avenida Beira mar o visitante encontra belas imagens....
...serviços turísticos, bares, restaurantes, lanchonetes, grande variedade de artesanato, hotéis de luxo, postos de agências bancárias... e ladrões, descuidistas, fezes de cachorro, ciclistas circulando sobre o passeio, e pedintes.
do lado do mar encontra-se: lixo e equipamentos danificados....
pichados e inseguros...
e esgotos que despejam sua carga no mar.

Igreja de Nossa Senhora do Carmo

  
A Praça do Carmo está situada na Avenida Duque de Caxias entre as ruas Barão do Rio Branco, Major Facundo e Clarindo de Queirós. Na Fortaleza antiga o lugar hoje ocupado pela praça era um imenso areal, e existia uma lagoa no quarteirão em frente, no local onde hoje funcionam o Banco do Brasil e um estacionamento.
A lagoa era alimentada por um córrego que vinha da Praça do Ferreira. 

 
A paróquia de Nossa Senhora do Carmo que domina a praça, foi a quarta paróquia a ser criada em Fortaleza. Originalmente ali era a capelinha de Nossa Senhora do Livramento, um pequeno templo erigido pela então Irmandade dos Pardos.
A Igreja do Carmo foi construída em 1906. 

 
No entorno da praça ainda há alguns prédios históricos e casarios antigos ao lado e nos fundos da igreja, embora as fachadas estejam descaracterizadas.