terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

O Casarão - Mal Assombrado - de Água Verde






Localizado no Distrito de Água Verde, município de Guaiuba, no alto de uma pequena elevação as margens da CE-060, o casarão centenário, solitário e mal cuidado, desafia o imaginário de moradores e visitantes, um enigma com muitas perguntas e poucas respostas.
A fachada externa e a disposição dos cômodos, denunciam um passado confortável, numa residência de alto padrão, estilo neo colonial, ampla, espaçosa, com  dois pavimentos e vista para o Maciço de Baturité, que se desenha ao longe.
Mas é no segundo pavimento que essa regularidade é quebrada: diferente do primeiro piso, onde as divisões e usos são facilmente identificáveis, - salas, quartos, cozinha, etc, aqui essa disposição não é observada: uma infinidade de portas, janelas e corredores, curtos, baixos, com pequenas aberturas para passagem da luz e do ar; portas e tetos tão baixos, que pessoas só tem acesso, se agachados. Dizem alguns que aqueles pequenos cômodos, alguns com grades, eram alojamentos de escravos. 







Vale a pena lembrar que o casarão fica numa região próxima as antigas fazendas de café que era cultivado na área do Maciço de Baturité, e de Redenção, primeira cidade a libertar seus escravos no Ceará.
Particularmente, não creio. Primeiro porque as senzalas eram construídas nos subsolos ou porões  das residências, e não no primeiro andar, com vistas para as vastas terras ao redor. Segundo, porque não há nenhum resquício, nenhuma marca, nenhum ferro, nenhuma argola característicos das senzalas, ou de um lugar onde os escravos infratores purgavam suas faltas, ou de que ali fossem alojados.  Então fica a pergunta? Para que serviam?
O casarão da Agua Verde foi construído no século XIX, e dizem, sofreu algumas alterações em relação a sua construção original; consta que o último proprietário faleceu ali, e desde então ficou abandonado; que várias pessoas já testemunharam eventos paranormais dentro do imóvel , tais como gritos, lamentos, vozes e sussurros; e que um tesouro foi enterrado lá dentro. E contam ainda, que um morador local, viu a casa envolta num incêndio que durou toda a noite. De manhã, o morador foi até lá para avaliar os estragos, e constatou que não houvera incêndio algum, tudo estava como antes. Finalmente, talvez para apimentar o enigma, a construção ostenta uma cruz no teto.
 




E assim, de história em história, de depoimentos e de relatos fascinantes, o casarão da Água Verde vai construindo sua lenda, sua história de mistério e seus casos imponderáveis.
Ficamos por cerca de uma hora, no período da tarde e vimos sim, algumas coisas; muitos morcegos, gigantescas casas de marimbondos, muito lixo, rastros inequívocos da passagem de consumidores de drogas como as latinhas do crack - fiquei o tempo todo com medo deles – os vivos – aparecerem, restos de ossos, de fogueiras, e o fascínio de um lugar que encerra algumas curiosidades que ninguém ousa explicar. 


Com a duplicação da CE-060, em curso, havia a preocupação de que o casarão viesse a ser demolido: não o será. Já foi feito o desvio da rodovia, contornando o imóvel, o  que deixará o casarão entre as duas pistas da CE.  Guaiuba fica a 41 kilometros de Fortaleza.

fotos de Rodrigo Paiva
fev/2014   

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Gentilândia




A bela chácara dos Gentil no Benfica, hoje de propriedade da Universidade Federal do Ceará abrigando sua Reitoria, pertencera, no século XIX, ao velho Henrique Kalkmann. Talvez tenha sido ele o primeiro comerciante de origem germânica estabelecido no Ceará. Em 1866, a firma de Kalkmann era agente da Ceará (North Brazil) Water Co. Ltd., com sede na Inglaterra e concessionária da exploração do abastecimento de água de Fortaleza. Kalkmann foi vice-cônsul da Prússia no Ceará e o primeiro presidente da Associação Comercial do Ceará. Aqui nasceu seu filho, na casa que depois pertenceu ao Comendador Antônio Garcia, e mais tarde, à família Gentil.


A construção do palacete em 1818, substituindo a antiga casa de habitação da chácara, foi confiada a Luiz Gonzaga Flávio da Silva. Em torno do palacete, José Gentil construiu vilas e ruas com residências de vários tamanhos e estilos, com praças e áreas verdes, lugar que ficou conhecido como Gentilândia.  O rico morador  dono do Banco Frota e Gentil, no Centro de Fortaleza, construiu uma cidade dentro do bairro do Benfica, ainda em formação.  A maior parte da Chácara Gentil foi desmembrada durante a vida de seu proprietário,  para compor os quarteirões, as ruas e as praças do pequeno bairro da Gentilândia, implantado na década de 1930.

 Cruzamento das avenidas da Universidade com Treze de Maio - primeira metade da década de 70 
 
 Da área construída parte foi reservada para residência de diversos membros da família Gentil, e o restante foi alugado para famílias de classe média. Com o tempo, a Gentilândia tornou-se uma verdadeira cidade modelo que serviu de padrão às novas construções e vilas da cidade. O Benfica ainda conta com grande número de imóveis antigos, que remontam à criação do bairro. A delimitação da Gentilândia corresponde ao quadrilátero urbano compreendido entre as Avenidas da Universidade, Treze de Maio, Expedicionários e Eduardo Girão, mas esses limites nunca foram oficializados pela Prefeitura de Fortaleza.


Coronel José Gentil e sua mulher Maria Amélia em companhia de seus 16 filhos e 54 netos, na casa que hoje pertence à Reitoria da UFC - 1929

Nascido em Sobral em 11 de setembro de 1866, José Gentil Alves de Carvalho era filho de Antônio  Alves de Carvalho e Francisca Cândida Vitorino de Menezes. Aos 17 anos, José Gentil Alves de Carvalho, tendo perdido os pais, viu-se responsável pela família que eles deixaram e à frente de uma modesta organização comercial.  Casou-se em Sobral, em 19 de setembro de 1886, com Maria Amélia Tomé da Silva Frota (Dona Melinha). Tiveram 16 filhos que atingiram a idade adulta. Entre esses, sete filhos seguiram a carreira religiosa.
Para melhor gerenciar o negócio, transferiu-se em 1893 para Fortaleza, onde junto com outros parentes, fundou a firma Frota e Gentil.  Dedicando-se principalmente ao ramo de tecidos, a firma foi aos poucos se  ampliando com muitas representações. Inaugurou em 1917 uma seção bancária, cuja expansão conduziu ao conceituado estabelecimento de crédito, Banco Frota & Gentil.  

 Banco Frota e Gentil, instalado no centro de Fortaleza
Edificando numerosos prédios e reformando outros, tornou-se o grande urbanista de Fortaleza, principalmente após a criação do bairro da Gentilândia, no Benfica.  Com esse vultoso patrimônio fundou em 1934, a Imobiliária José Gentil  S/A, organização pioneira que se tornou a maior proprietária de prédios da capital cearense. Exerceu a presidência da Associação Comercial do Ceará durante 30 anos, e quando se afastou do cargo, tornou-se seu presidente de honra.  Embora alheio a cargos políticos, cedeu às circunstâncias e elegeu-se vice-presidente do Estado. Faleceu  em Poços de Caldas – MG, em 11 de março de 1941. 

pesquisa:
Ideal Clube, história de uma sociedade, de Vanius Meton Gadelha Vieira
Revista do Instituto do Ceará 
fotos do Arquivo Nirez e do acervo de Vanius Meton Gadelha 

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Jacarecanga, o charme de uma época

As terras férteis de Jacarecanga, molhadas por um riacho e por um lago de razoáveis proporções que permitia a navegação de pequenos barcos a vela, tornaram-se as preferidas para a instalação de chácaras de veraneio. Atraídas pela fartura de seus pomares  e pelo vida tranquila daquele arrabalde, diversas famílias  importantes da época, construíram ali suas moradias. 

 Lago do Jacarecanga - 1908

Já nos meados de 1885, Luiz Ribeiro da Cunha, anunciava no jornal “Cearense” o arrendamento de sua chácara no bairro: um bom sítio, 15 a 20 minutos da cidade.  Com o aterramento do lago, do rio e das terras encharcadas, foram surgindo os calçamentos e as residências elegantes do bairro do Jacarecanga. 


Residência de Meton de Alencar Gadelha na Praça Gustavo Barroso. Apesar da vista privilegiada naquele lado da praça, o terreno ainda não tinha sido utilizado para construções devido ao desnivelamento em relação a praça.   Apresentava-se muito irregular e afundado, formando um verdadeiro alagadiço devido a proximidade da lagoa do Jacarecanga. A casa foi construída em 1930, com três pavimentos e com recuo da calçada. O casarão foi demolido em 1985, com os restos da construção sendo vendidos a retalhos, como o milheiro de telhas antigas, fora de uso, comercializado por 50 mil cruzeiros. 

  Praça Gustavo Barroso, no ano em que o Liceu do Ceará mudou-se para o Jacarecanga, na segunda metade dos anos 30. 

A partir do cruzamento com a Avenida Imperador, a Travessa Municipal formava um corredor privilegiado com seu conjunto de luxuosas residências. Era o início do bairro do Jacarecanga. Essa Travessa Municipal, em 1932, mudou de nome para Rua Guilherme Rocha, terminando na praça principal do Jacarecanga, denominada Fernandes Vieira, em homenagem ao filho senador do Visconde do Icó. Essa praça recebeu oficialmente, nos dias atuais, o nome de Gustavo Barroso. Popularmente é conhecida por Praça do Liceu, desde a instalação desse tradicional colégio no meio da praça, reduzindo o tamanho original do logradouro. 

A atual Praça Gustavo Barroso, mais conhecida por Praça do Liceu
Praça Gustavo Barroso quando ainda era chamada de Praça Fernandes Vieira, cercada de casarões

Ladeiam ainda a praça outros prédios públicos; o Asilo do Bom Pastor, construído por Raimundo Frota, com recursos próprios em 1925; o Quartel do Pelotão de Bombeiros, inaugurado em 07 de setembro de 1934. Depois da praça, na direção do poente, estendia-se a antiga Estrada do Urubu, cujo calçamento foi iniciado em 1931, pelo prefeito César Cals. Em 1936 esse caminho passou a ser chamado de Avenida Francisco Sá, nome do genro do Comendador Accioly, Senador da República e Ministro da Viação. A Avenida Francisco Sá prosseguia até o extremo oeste da cidade, na Barra do Ceará, onde se localizavam o hidroporto e a estação de passageiros dos aviões anfíbios.



Na esquina da Rua Padre Mororó com a Rua Guilherme Rocha, ficava o palacete da família Borges, pais do General Murilo Borges, prefeito de Fortaleza no período 1963-1967. Neste solar, Narcisa Borges da Cunha, mãe do ex-prefeito, foi assassinada pelo marido de uma empregada da casa, ao defendê-la da agressão do marido, em 21 de dezembro de 1936. O imóvel foi demolido muitos anos depois desse episódio. 
 

Residência de Pedro Philomeno Gomes, na esquina das avenidas Francisco Sá e Coronel  Philomeno Gomes, com suas escadarias, seus terraços e seus portões de ferro batido. depois  foi reformada e perdeu todos os detalhes decorativos, ficou com uma fachada mais despojada, mais pesada e menos agradável. Mais tarde, foi demolida e construído no local um prédio de apartamentos.

   
Residência de Acrísio Moreira da Rocha, ex-prefeito de Fortaleza, construída na vizinhança da casa do seu sogro, Pedro Philomeno Gomes, entre 1945 e 1949. A construção não obedeceu a nenhum projeto, o proprietário traçou as linhas de sua moradia, com base  em mansões da região da Geórgia, nos Estados Unidos, de óbvia inspiração nos palácios greco-romanos.
 

No número 836 da avenida Coronel Philomeno Gomes, uma graciosa casa da Normandia. É a residência da família do advogado Raimundo Pinheiro de Melo. Construída em 1920, através de cópia de uma revista francesa. A casa continua praticamente inalterada, exceto o alto muro de proteção que hoje ostenta, e ainda em poder da família. No seu interior , todo o mobiliário original, os lustres e outros adornos do princípio do século.


O professor do curso de História da UFC, Antônio Macêdo, diz – em reportagem do Jornal O Povo – que a configuração fundamental do Jacarecanga foi formada em torno da década de 1910. No começo do século XX, as famílias abastadas que moravam no Centro buscavam um bairro com perfil mais residencial, já que a região central era ocupada por outras atividades, como o comércio.A sensação de que estariam concentrados exemplares  importantes no bairro, tem a ver com o fato de que as famílias podiam encomendar plantas específicas. Era uma demonstração de posse, comenta o professor.
Muitos dos casarões, dos bangalôs e das antigas construções, ainda estão no Jacarecanga, com outros usos, alguns conservados, a maioria não. Contam a história de uma época em que o Jacarecanga era o espaço das elites de Fortaleza.
 

pesquisa:
Mansões, Palacetes, Solares e Bangalôs de Fortaleza, de Marciano Lopes
Ideal Clube, História de uma Sociedade - memórias, documentos e evocações
 fotos do Álbum de vistas do ceará, Arquivo Nirez e Marciano Lopes
Jornal o Povo

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Praça Cristo Redentor



Localizada no centro, entre as avenidas Presidente Castelo Branco e Dom Manuel e Ruas Boris e Rufino de Alencar. Até o ano de 1881, o logradouro foi chamado de Praça da Conceição, em homenagem a N. S. da Conceição da Prainha, cuja igreja teve a construção iniciada em 1839, com planta do arquiteto alemão José Antônio Seiffert. 
Depois de 1881, passou a ser a Praça Senador Machado, por proposta do vereador João Cordeiro, em homenagem ao Dr. Antônio José Machado, que foi membro da Relação da Corte, em 1657. O Senador Machado exerceu os cargos de Chefe de Polícia do Ceará, Deputado Provincial e Geral e Senador da República, em 1861.
Em 29 de outubro de 1890, por Resolução do Conselho da Intendência Municipal, que tinha como presidente o major Manuel Nogueira Barros, a praça retomou o antigo nome, da Conceição. Esta resolução, no entanto, durou apenas 6 meses, pois em Sessão de 28 de abril de 1891, os intendentes Guilherme César Rocha, Olegário dos Santos, Antônio Costa Sousa e José Albano Filho, com aprovação do Presidente do Conselho, voltaram ao nome anterior, ou seja, Senador Machado. 



Através da Lei Municipal n° 111, de 19 de dezembro de 1924, na gestão do Prefeito Godofredo Maciel, o local recebeu o nome de Praça do Cristo Redentor, denominação que mantém até os dias atuais.  Durante algum tempo, a praça também foi chamado de Praça do Seminário, por encontrar-se ao lado do Seminário da Prainha, inaugurado em outubro de 1864, por Dom Luís Antônio dos Santos, o primeiro bispo do Ceará. 


Ladeira da Conceição (ladeira da Prainha), tendo à direita a torre vigia da casa do Mr. Hull

Na segunda metade do século XIX e início do século XX, o bairro Outeiro da Prainha abrigou famílias aristocratas: Boris, Franco Rabelo, Mister Hull (engenheiro inglês gerente da Light e cônsul inglês), Araripe Junior (um dos maiores críticos literários do século XIX), e o poeta José Albano. Do lado direito da Biblioteca havia o solar do coronel Solon da Costa e Silva, um dos donos da companhia de bondes puxados a burro. Ali era a garagem e o local de treinamento dos burros, chamada de academia do Solon. 
Na esquina da Avenida Presidente Castelo Branco (antiga Rua Franco Rabelo com Almirante Jaceguai) ficava a a residência de Mister Hull. Os bondes vinham até o pé da colina, chamada de Ladeira da Conceição.

Equipamentos da Praça


Torre do Cristo Redentor – monumento inaugurado em 24 de dezembro de 1922, numa homenagem ao centenário da independência do Brasil. A torre tem 35 metros de altura, 3 metros de circunferência, em estilo coríntio, sendo a estátua de 2,70 metros. A torre foi inspirada na coluna de Paris, de 50 metros de altura; na base havia uma capela, depois fechada; no interior há uma escadaria de cimento armado com 115 degraus que dava acesso ao topo do monumento, e por muito tempo foi utilizado como mirante para observar a cidade.  O equipamento contava ainda com um relógio de 4 faces, inaugurado no dia 16 de novembro de 1924, que mais tarde foi retirado em virtude do balanço da torre. O relógio foi levado para a torre da Igreja dos Remédios, onde ainda se encontra. 



Igreja da Conceição da Prainha – a igreja da Conceição da Prainha teve lançamento da pedra fundamental em 8 de dezembro de 1839, com celebração de missa e benção do local, pelo padre Carlos Augusto Peixoto de Alencar. A igreja foi inaugurada no dia 8 de dezembro de 1841, com a celebração da primeira missa. Atrás da igreja havia o Cemitério da Prainha, que funcionou entre 1811 e 1847. A igreja foi utilizada pelo seminário durante o tempo em que funcionou no local, passou por ampliação e serviu aos ofícios realizados pelos padres e seminaristas.
 

Seminário Episcopal da Prainha  fundado em 27 de setembro de 1860, inicialmente recebeu o prédio que servia de quarentena ao Lazareto da Lagoa Funda, o qual não foi aceito. O prédio atual teve sua construção iniciada em 1868, e deveria servir de colégio para as órfãs desvalidas dos familiares da Irmandade da Igreja de n. S. da Conceição. O bispo negociou com a congregação e mudou o seminário para lá.  



Teatro São José – fundado em 1914 pelo padre alemão Guilherme Waessen como opção de lazer, cultura e assistência social para os trabalhadores do Circulo de Trabalhadores Cristãos Autônomos de Fortaleza. A inauguração ocorreu um ano depois, em 1915. Entre 1917 e 1941 funcionou no local o Cine São José, que tinha a curiosidade de dividir a plateia por sexo. Atualmente abriga o Museu do maracatu, fundado em 1984 e o Circulo Operário e Trabalhadores de São José, fundado em 1913, pela Arquidiocese de Fortaleza.

Biblioteca Pública Menezes Pimentel – originalmente chamada de Biblioteca provincial do Ceará, foi fundada no dia 8 de setembro de 1865 e inaugurada em 25 de março de 1867. A biblioteca pública ocupou vários imóveis, antes de se mudar para o prédio da Praça Cristo Redentor. 



Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura – é o equipamento mais novo da praça, inaugurado oficialmente em 28 de abril de 1999. Projetado pelos arquitetos Fausto Nilo e Delberg Ponce de Leon, o centro Dragão do mar abrange várias atrações como o Museu Cultural, Escola de Artes, Café Cultural, 3 salas de cinema, e o planetário.


Como a maioria das praças do centro, a do Cristo Redentor também se encontra em péssimo estado de conservação, com pisos e bancos quebrados, muros e equipamentos pichados, lixo, e a presença de mendigos e desocupados, que usam a base do monumento como banheiro e dormitório. 
O busto do padre Guilherme Waessen, fundador do Teatro São José, está pichado e sem identificação. Apesar da vizinhança com a Catedral de Fortaleza, a Igreja da Prainha  e o Centro Dragão do Mar, locais largamente visitados por moradores e turistas, a Praça do Cristo Redentor está relegado ao abandono e ao esquecimento por parte do poder público, sem contar com a insegurança e o risco permanente de assaltos.   

fotos do Arquivo Nirez, Amélia Earhart, Gentil Barreira (do livro Viva Fortaleza) e do Fortaleza em Fotos. 
Fontes:
Praças de Fortaleza, de Maria Noélia Rodrigues da Cunha
Caminhando por Fortaleza, de Francisco Benedito
site Fortaleza de Ontem e de Hoje