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quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Fortaleza dos anos 40: O Cordão das Coca-Colas
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segunda-feira, 24 de agosto de 2009
sábado, 22 de agosto de 2009
Fortaleza bela e Arborizada
De repente, não mais que de repente, as ruas de Fortaleza estão ficando belamente arborizadas. O preferido neste súbito surto de florestamento é o NIM, (Azadirachta indica) planta originária da Índia, introduzida no Brasil em 1982.
Desenvolve-se bem em regiões semi-áridas, por ser resistente à seca e suportar temperaturas elevadas, adaptando-se facilmente a diferentes tipos de solos. No sertão nordestino árvores de Nim proporcionam sombra acolhedora e favorecem um micro-clima agradável.
Os Primórdios da Legislação Ambiental
Pau-brasil é uma designação que abrange várias espécies de árvores do gênero Caesalpinia. As mais comuns delas são a Caesalpinia sappan e a Caesalpinia echinata
A exploração da árvore do pau-brasil veio a ser a primeira atividade econômica exercida pelos portugueses em território brasileiro. Durante muito tempo, no período da colonização, a madeira era exportada para a Europa para se extrair uma tinta vermelha usada para colorir roupas (na época era muito raro encontrar formas de se obterem roupas com cores diferentes).
A extração era fácil, pois o pau-brasil estava localizado em florestas adjacentes ao litoral e havia um intercâmbio permanente com os índios, que talhavam e conduziam as toras em troca de mercadorias européias tais como facões, machados. Espelhos, tecidos entre outras coisas.
A resina vermelha era utilizada pela indústria têxtil europeia como uma alternativa aos corantes de origem terrosa e conferia aos tecidos uma cor de qualidade superior. Isto, aliado ao aproveitamento da madeira vermelha na marcenaria, criou uma demanda enorme no mercado, o que forçou uma rápida e devastadora "caça" ao pau-brasil nas matas brasileiras.
Em pouco menos de um século, já não havia mais árvores suficientes para suprir a demanda, e a atividade econômica foi deixada de lado, embora espécimens continuassem a ser abatidos ocasionalmente para a utilização da madeira (até os dias de hoje, usada na confecção de arcos para violino e móveis finos).
O pau-brasil ainda é encontrado na Mata Atlântica partir do Rio de Janeiro até o extremo nordeste. O município pernambucano de São Lourenço da Mata possui hoje a maior reserva nativa da espécie. A Reserva Tapacurá possui aproximadamente 100 mil pés de pau-brasil.
Fontes: Revista Com Ciência
http://maanet3.marcondes.com.br/php/site/art_det.php?d=47&tipo=2&PHPSESSID=042e044497f658f3e438cbef6b254744
http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=3845
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Juventude Roubada
João Bosco e Aldir Blanc
A repetição é tamanha, que ninguém mais fica chocado ou lamenta o fato de alguém tão jovem, ser abatido a tiros, no meio da rua:Nem os repórteres que cobrem a noticias; nem os funcionários que fazem a pericia; nem policiais que registram a ocorrência, nem os vizinhos, que indiferentes, fazem festa ao redor do corpo e saúdam as câmeras de TV exibindo caras e bocas, acostumados que estão à realidade do lugar em que vivem; nem a família, que à exceção da mãe, fala da morte do parente, de olhos secos, na voz um alívio mal disfarçado e um conformismo de quem sabe que o fim da história nunca poderia ser diferente, e nem os senhores telespectadores, que só pensam no desconforto de ter de tomar conhecimento desses fatos desagradáveis justo na hora do almoço.
Política pública é dever do Estado, que recolhe altos impostos, portanto, dispõe de recursos para contratar profissionais qualificados; para equipar clinicas ou espaços alternativos; para patrocinar tratamentos de desintoxicação; para disponibilizar escolas de boa qualidade;para cumprir as disposições quanto a apreensão de jovens delinquentes do Estatuto da Criança e do Adolescente.
Sem essas providências continuaremos a assistir impávidos, deitados em berço esplêndido o auto-extermínio de meninos, que mal chegaram à puberdade, que por falta de perspectivas, veem como única saída, o caminho que leva à destruição e à morte.
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Bairros de Fortaleza: O Siqueira
Quem se encontra nessa situação de indefinição de seus limites é o bairro do Siqueira, localizado na zona sul de Fortaleza. Há mais de 30 anos os moradores não sabem a que município pertence, se a Fortaleza ou a Maracanaú.
O limite entre os dois municípios foi estabelecido por uma lei na década de 1950 e indicava três marcos como limites entre Fortaleza e Maracanaú: o riacho Urucutuba, o sangradouro da lagoa do Jari e o sangradouro da Lagoa do Mingau. Até aí o Siqueira pertencia a Fortaleza. Quando o IBGE estabeleceu os limites do bairro desconsiderando a Lagoa do Jarí como marco, o impasse começou. Esses pontos de referências estão soterrados e não existem mais.
Enquanto a burocracia municipal das duas cidades não decide sobre suas respectivas jurisdições, os moradores do Siqueira sofrem com a falta de serviços essenciais, onde os setores de transportes, saúde e saneamento são os mais afetados, sofrem dupla cobrança de impostos, principalmente o IPTU, contradições no domicilio eleitoral, já que existem casos de pessoas residirem no mesmo endereço e votarem em municípios diferentes.
Essa confusão entre os limites das duas cidades não confunde só a população, mas também o poder público, que reluta em iniciar obras ou promover melhorias sem saber ao certo se está atuando em sua jurisdição.
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Personagens de Fortaleza: O Carreirinha
Mas o Carreirinha tinha outro apelido e desse ele não gostava. Quando a molecada queria irritá-lo, chamava-o de Colorau. Quem chamava já podia iniciar a fuga, porque a perseguição era certa e movida a pedradas.
Nunca soube o nome do Carreirinha, de onde vinha nem para ia. Tampouco sei que fim levou. Mas por certo ainda vive na lembrança dos que o conheceram.
Fortaleza, a 5ª capital
Beneficiados mesmo, como sempre, só os políticos, já que o número de vereadores e deputados é função do número de habitantes.
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Bosque General Eudoro Corrêa
O Bosque General Eudoro Corrêa é também conhecido como a Praça do Hospital Militar ou a Praça das Flores, isso porque funciona no local, uma das mais tradicionais feiras de flores e plantas da cidade.
Localizado no bairro da Aldeota, uma das áreas mais nobres de Fortaleza, o bosque ocupa uma área de 25000 metros quadrados entre as Avenidas Desembargador Moreira e Padre Antônio Tomás e as ruas Barbosa de Freitas e Eduardo Garcia.
O local, muito aprazível, é uma das maiores áreas verdes da Aldeota, com vários ipês, cajueiros, paus-brasil, bambus, mangueiras, além de outras espécies de grande porte, e da grande diversidade de flores e pequenas plantas comercializadas pelos floristas.
Como em todo espaço público da cidade, o bosque é repleto de gatos, mas ao contrário do que acontece na maioria dos casos, aqui os próprios comerciantes que atuam no local, num claro sinal de respeito por todos os seres vivos, alimentam e não permitem maus-tratos aos indefesos bichanos.
O bosque é bastante utilizado para a prática de caminhadas principalmente no inicio da manhã e fins de tarde. Há registro de ocorrências de furtos e roubos contra a pessoa, praticadas por malandros que rondam o local.
O nome é em homenagem ao General de Divisão Eudoro Corrêa, que comandou o Colégio Militar do Ceará no período de 1923 a 1936.
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Fortaleza e a (In) Segurança Pública
Fortaleza privatizada
As calçadas e vias públicas são utilizadas como estacionamento, para exposição de mercadorias, para colocação de mesas e cadeiras por bares e restaurantes, isso quando não são simplesmente invadidas por construções irregulares.
Fortaleza tem uma Lei de Uso e ocupação do Solo que é ignorada tanto pela população, quanto pela prefeitura, representada por seus órgãos e regionais.
A privatização dos espaços públicos está presente em várias atividades, e em muitos empreendimentos, que uma vez estabelecidos, funcionam abertamente sem que sofram qualquer fiscalização ou questionamento por parte do poder público e de suas instâncias, que não coíbem os abusos e não justificam para que foram criadas.
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
A culpa é nossa. A culpa é minha
O analfabeto político
Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política