A Antiga Praça Visconde de Pelotas é a atual Praça Clóvis Beviláqua. O nome homenageava o Visconde de Pelotas e herói da Guerra do Paraguai, Marechal José Antônio Correa da Câmara. A praça tinha uma singularidade, pois ficava a 24,41 metros de altitude e se constituía uma das mais elevadas da cidade.
Foi por isso, o local escolhido para se instalar os reservatórios de água potável da cidade. Em 1867, a "Ceará Water Work Co. Ltd" abasteceu a cidade a partir dali, por meio de chafarizes. Esta companhia inglesa, explorou o serviço de abastecimento até a grande seca de 1877-1879, quando deixou de funcionar por falta de água.
Em 1911, na administração do presidente da Província Nogueira Accioly, foram instaladas as caixas d'água com material importado. Com a deposição de Accioly do governo do Estado, o serviço ficou paralisado.
A partir de 1938, com a instalação da Faculdade de Direito em sua área, a Rua Meton de Alencar foi prolongada, dividindo a praça transversalmente. Como era comum nas antigas praças de Fortaleza, nela predominava o verde, primeira preocupação dos urbanistas da cidade. Os jardins eram bem cuidados, com as árvores contornadas por cercas vivas; a praça possuía um coreto com bancos para as retretas das bandas de música.
Em frente à Faculdade de Direito erigiram um obelisco, em homenagem à participação brasileira na 2a. Guerra Mundial. Centralizando o lado poente da praça, localizava-se o palacete do Barão de Camocim, ladeado pelo jardim da Baronesa. Este importante casarão integrante do patrimônio histórico arquitetônico da cidade, revela um pouco da sociedade da época.
Inaugurada no século XIX, o palacete foi construído com planta adquirida em Paris por Geminiano Maia, o Barão de Camocim. A residência conservava preciosidades que ornamentavam a antiga residência do casal, em Paris, quando ele então gozava do convívio e amizade da família imperial brasileira, exilada na França, depois da Proclamação da República.
O palacete era composto de cinco dormitórios na parte superior, vários aposentos na parte de baixo, além de um porão habitável. A vasta propriedade em seus primeiros tempos, compreendia o casarão e seu extenso jardim, com pomar e a Ala da Baronesa - um recanto predileto da senhora de Camocim, na parte esquerda do edifício principal. Depois do casamento de sua única filha e mais tarde, dos netos, os jardins foram cedendo espaço para a construção de seis casas residenciais da família.
Em 1925 o palacete recebeu o casal D. Pedro de Alcântara e sua filha a Condessa de Paris. Ele era o primogênito da princesa Isabel e do Conde D'Eu. Outras recepções marcariam também a Vila de Camocim, como os casamentos e as festas de quinze anos das netas e bisnetas do Barão.
O Barão de Camocim nasceu em Aracati - primeiro entreposto da civilização cearense - em 1847, filho de Cosme Afonso Maia e Teresa de Jesus Maia. Geminiano e seus irmãos José e Vicente fundaram em 1872, em Fortaleza, o conceituado estabelecimento denominado "Louvre", uma casa de modas, com artigos finos, importados de Paris.
No lado nascente da Praça de Pelotas, quase esquina da rua Senador Pompeu com a Rua Clarindo de Queiroz, localizava-se a residência de Ernesto de Alencar Araripe e sua mulher, Carolina Pereira de Alencar Araripe.
Na esquina sudeste do logradouro, no cruzamento das Ruas Senador Pompeu e Antônio Pompeu, erguia-se os fundos do prédio que foi o Cine Araçanga, e depois Cine Art. Esses cinemas tinham a frente voltada para a Rua Barão do Rio Branco.
Na face sul da Praça, esquina das Ruas Senador Pompeu e Antônio Pompeu, erguia-se a residência de Meton de Alencar Pinto, construída em 1931, com 3 pavimentos. Filho de Júlio Pinto do Carmo e Júlia de Alencar Pinto, Meton de Alencar e seus irmãos fundaram a Companhia Importadora de Máquinas e Acessórios Irmãos Pinto - Cimaipinto. Os jardins e os espaços externos foram destruídos, mas a casa continua lá.
Vizinho a residência de Meton de Alencar morava Raymundo de Alencar Araripe, que foi prefeito de Fortaleza por quase dez anos (18 de maio de 1936-30 de outubro de 1945). Durante seu governo, pavimentou as ruas de Fortaleza, construiu o Estádio Presidente Vargas e criou a Assistência Municipal, instalada na vizinhança de sua residência.
Em seguida, convidou o médico Dr. José Frota para dirigir este posto médico. O nome de José Frota serviria posteriormente de referência para a rede de pronto-atendimento médico do Município de Fortaleza. O Serviço de Educação Infantil, mantido pela municipalidade, foi criado em 1938, por iniciativa deste prefeito, instalando sua sede no antigo Parque da Independência, que passou a ser chamado de Cidade da Criança.
Em 1926 a Praça Visconde de Pelotas teve o nome mudado para Praça do Encanamento, em razão da instalação do 1° sistema de abastecimento de água. Em 1937 passou a ser chamada de Praça da Bandeira. Por fim passou a ser Clóvis Beviláqua, em 10 de julho de 1959, na gestão do prefeito Cordeiro Neto (1959-1963).
Foi por isso, o local escolhido para se instalar os reservatórios de água potável da cidade. Em 1867, a "Ceará Water Work Co. Ltd" abasteceu a cidade a partir dali, por meio de chafarizes. Esta companhia inglesa, explorou o serviço de abastecimento até a grande seca de 1877-1879, quando deixou de funcionar por falta de água.
Em 1911, na administração do presidente da Província Nogueira Accioly, foram instaladas as caixas d'água com material importado. Com a deposição de Accioly do governo do Estado, o serviço ficou paralisado.
A partir de 1938, com a instalação da Faculdade de Direito em sua área, a Rua Meton de Alencar foi prolongada, dividindo a praça transversalmente. Como era comum nas antigas praças de Fortaleza, nela predominava o verde, primeira preocupação dos urbanistas da cidade. Os jardins eram bem cuidados, com as árvores contornadas por cercas vivas; a praça possuía um coreto com bancos para as retretas das bandas de música.
Em frente à Faculdade de Direito erigiram um obelisco, em homenagem à participação brasileira na 2a. Guerra Mundial. Centralizando o lado poente da praça, localizava-se o palacete do Barão de Camocim, ladeado pelo jardim da Baronesa. Este importante casarão integrante do patrimônio histórico arquitetônico da cidade, revela um pouco da sociedade da época.
Inaugurada no século XIX, o palacete foi construído com planta adquirida em Paris por Geminiano Maia, o Barão de Camocim. A residência conservava preciosidades que ornamentavam a antiga residência do casal, em Paris, quando ele então gozava do convívio e amizade da família imperial brasileira, exilada na França, depois da Proclamação da República.
O palacete era composto de cinco dormitórios na parte superior, vários aposentos na parte de baixo, além de um porão habitável. A vasta propriedade em seus primeiros tempos, compreendia o casarão e seu extenso jardim, com pomar e a Ala da Baronesa - um recanto predileto da senhora de Camocim, na parte esquerda do edifício principal. Depois do casamento de sua única filha e mais tarde, dos netos, os jardins foram cedendo espaço para a construção de seis casas residenciais da família.
Em 1925 o palacete recebeu o casal D. Pedro de Alcântara e sua filha a Condessa de Paris. Ele era o primogênito da princesa Isabel e do Conde D'Eu. Outras recepções marcariam também a Vila de Camocim, como os casamentos e as festas de quinze anos das netas e bisnetas do Barão.
O Barão de Camocim nasceu em Aracati - primeiro entreposto da civilização cearense - em 1847, filho de Cosme Afonso Maia e Teresa de Jesus Maia. Geminiano e seus irmãos José e Vicente fundaram em 1872, em Fortaleza, o conceituado estabelecimento denominado "Louvre", uma casa de modas, com artigos finos, importados de Paris.
Na esquina sudeste do logradouro, no cruzamento das Ruas Senador Pompeu e Antônio Pompeu, erguia-se os fundos do prédio que foi o Cine Araçanga, e depois Cine Art. Esses cinemas tinham a frente voltada para a Rua Barão do Rio Branco.
Na face sul da Praça, esquina das Ruas Senador Pompeu e Antônio Pompeu, erguia-se a residência de Meton de Alencar Pinto, construída em 1931, com 3 pavimentos. Filho de Júlio Pinto do Carmo e Júlia de Alencar Pinto, Meton de Alencar e seus irmãos fundaram a Companhia Importadora de Máquinas e Acessórios Irmãos Pinto - Cimaipinto. Os jardins e os espaços externos foram destruídos, mas a casa continua lá.
Vizinho a residência de Meton de Alencar morava Raymundo de Alencar Araripe, que foi prefeito de Fortaleza por quase dez anos (18 de maio de 1936-30 de outubro de 1945). Durante seu governo, pavimentou as ruas de Fortaleza, construiu o Estádio Presidente Vargas e criou a Assistência Municipal, instalada na vizinhança de sua residência.
Em seguida, convidou o médico Dr. José Frota para dirigir este posto médico. O nome de José Frota serviria posteriormente de referência para a rede de pronto-atendimento médico do Município de Fortaleza. O Serviço de Educação Infantil, mantido pela municipalidade, foi criado em 1938, por iniciativa deste prefeito, instalando sua sede no antigo Parque da Independência, que passou a ser chamado de Cidade da Criança.
uma terceira caixa d'água foi instalada mais tarde.
Em 1926 a Praça Visconde de Pelotas teve o nome mudado para Praça do Encanamento, em razão da instalação do 1° sistema de abastecimento de água. Em 1937 passou a ser chamada de Praça da Bandeira. Por fim passou a ser Clóvis Beviláqua, em 10 de julho de 1959, na gestão do prefeito Cordeiro Neto (1959-1963).
fontes: Ideal Clube - história de uma sociedade
fotos do arquivo Nirez, O Povo, Marciano Lopes e Fortaleza em Fotos