A história do bairro da Parangaba se confunde com a história da paróquia de Bom Jesus dos Aflitos. Em 1607, vieram de Pernambuco os jesuítas Francisco Pinto e Luiz Filgueiras. Fundaram pequenas aldeias, inclusive a de Porangaba.
Em 1609 foi construída uma capela na aldeia para guardar os ossos do jesuíta Francisco Pinto que fora trucidado pelos índios tucurijus. A capela deu origem a Igreja de Matriz de Bom Jesus dos Aflitos.
Ao redor a comunidade cresceu, a principio em chácaras, depois transformadas em área nobre com imensos casarões. A Porangaba do tempo dos jesuítas se transformou na vila portuguesa de Arronches e posteriormente Parangaba, palavra indígena que significa “bela lagoa”.
Em 1759 foi criado o município de Parangaba, extinto em 1833 pelo Conselho da Província. Seis meses depois volta a ser município para em 1835 ser extinto novamente.
No final de 1835, o município foi restaurado e em 1921 foi extinto pela última vez. Passou a ser distrito, época em que abrigou uma experiência pioneira: a instalação de ônibus elétricos com um terminal que funcionava nos fundos da igreja matriz.
A lagoa é a grande referência do bairro: as águas limpas que serviam para o lazer e abastecimento dos moradores, deram lugar a águas poluídas, turvas, mal cheirosas, que segundo a lenda, abriga até jacarés.
De acordo com o levantamento realizado pela prefeitura de Fortaleza, a Lagoa da Parangaba é uma das que têm maior profundidade, o que favorece a atividade da pesca. Mas segundo especialistas em meio ambiente, a lagoa está poluída, coberta de aguapés, cercado de lixo e precisa de ações urgentes para acabar com os esgotos clandestinos.

De acordo com o levantamento realizado pela prefeitura de Fortaleza, a Lagoa da Parangaba é uma das que têm maior profundidade, o que favorece a atividade da pesca. Mas segundo especialistas em meio ambiente, a lagoa está poluída, coberta de aguapés, cercado de lixo e precisa de ações urgentes para acabar com os esgotos clandestinos.
No entorno da lagoa, funciona a famosa "feira da Parangaba", onde segundo se comenta, se encontra de tudo, desde o comércio clandestino de aves silvestres, a armas de fogo e revenda de veículos.

Lagoa da Parangaba
Bairro da Parangaba, zona oeste de Fortaleza
Profundidade máxima: 4,92 m
Profundidade média: 2,77 m
Volume de água: 1.190.000 m³
É a maior lagoa de Fortaleza, tanto em profundidade quanto em volume de água.
Bairro da Parangaba, zona oeste de Fortaleza
Profundidade máxima: 4,92 m
Profundidade média: 2,77 m
Volume de água: 1.190.000 m³
É a maior lagoa de Fortaleza, tanto em profundidade quanto em volume de água.