quinta-feira, 31 de maio de 2012

Pelas Ruas e Avenidas de Fortaleza – Parte II

Avenida Carapinima

A Avenida Carapinima é a continuação da Avenida Tristão Gonçalves. Antigamente os trilhos que saíam da estação da Estrada de Ferro Baturité para a zona sul do Estado, tinham curso pela atual Avenida Tristão Gonçalves que era conhecida como Trilho de Ferro.  A Tristão Gonçalves também foi chamada de Avenida 14 de março, da Lagoinha, e n° 8. Em 1917 os trilhos foram retirados daquela avenida.
O início da Avenida Carapinima fica no cruzamento com a Avenida Domingos Olímpio e prossegue até desaparecer ao lado do trilho.
Desde o início do ano 2000 a Avenida Carapinima vem sofrendo intervenções ao longo do percurso, em razão das obras do Metrofor. Além da estação do Metrofor ficam na avenida o Shopping Benfica e o CEJA José Neudson Braga.

Metrofor - estrada da Estação subterrânea do Benfica 

Metrofor - escadas de acesso à estação do Benfica

Há anos moradores e frequentadores do Benfica sofrem com os inconvenientes da construção do Metrofor, iniciada em janeiro de 1999. A Avenida Carapinima é uma das mais atingidas

Avenida Carapinima no cruzamento com a Rua Juvenal Galeno

Cruzamento Avenida Carapinima com Treze de Maio

Quem foi:
Feliciano José da Silva Carapinima, nasceu em Minas Gerais e Fixou residência no Ceará. Um dos mártires da chamada República do Equador, foi fuzilado em Fortaleza, no Passeio Público, no dia 28 de maio de 1825.  

Rua Nogueira Acioli

A Rua Nogueira Acioli surgiu aos poucos, juntamente com a necessidade de união entre a Avenida Santos Dumont com a praia, com o lado do sertão, mais precisamente com as Avenidas Monsenhor Tabosa e o bairro da Piedade.  Seu início, do lado do mar era bem definido, o que não acontecia com o restante da via, bastante conturbada e incerta. Mas a urbanização aos poucos foi juntando as partes e hoje a rua se estende da Rua Tito Rocha, (onde tem inicio, uma quadra antes da Avenida Monsenhor Tabosa), até a Rua Joaquim Torres, na Piedade.


Rua Nogueira Acioli

Mercado dos Pinhões

Casa do Estudante

Em 1888 seu nome era Rua Aldeota, que foi mudado em 1890 para rua n° 27, quando todas as ruas de Fortaleza mudaram de nome para números. Depois, em 1933, a rua recebeu nova denominação, a de Rua Barão de Aquiraz, em homenagem ao político Gonçalo Batista Vieira (1819-1896). Mais tarde passou a ter a atual denominação, que enfrentou grande resistência em razão do passado político e a da existência de rabelistas entre os vereadores de Fortaleza. Na Rua Nogueira Acioli fica o Mercado dos Pinhões, a Casa do Estudante, o lado do Hospital Cura D’ars, a lateral do Colégio Militar, a Praça da Bandeira e a Igreja do Cristo Rei. 

quem foi
Antônio Pinto Nogueira Acioli, nasceu no Icó, em 11.10.1840. Deputado geral e senador do Império e da República, governou o Ceará em três quadriênios. Deposto do governo em janeiro de 1912. 

Avenida Monsenhor Tabosa

A antiga Rua do seminário foi uma das primeiras vias do bairro da Prainha. Ficando na frente da Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Prainha e ao lado do Seminário, nasceu pela localização destes. Em 1890, passou a ser a Rua n° 19-A, logo voltando  a denominação anterior. Depois recebeu o nome atual de Avenida Monsenhor Tabosa.
No local da igreja havia um outeiro, que era chamado de outeiro da Prainha. Ali foi erguida, à custa de doações, a igreja de N.S. da Conceição,  graças a Antônio Joaquim Batista, sacristão do Bispado. As obras foram iniciadas em 1839 e a primeira missa foi oficiada em 08 de dezembro de 1841.


Rua do Seminário em 1905 (arquivo Nirez)

Avenida Monsenhor Tabosa, anos 1960 (arquivo Nirez)

Já o Seminário foi instalado a 10 de dezembro de 1864. No local hoje ocupado pelo Seminário funcionou um pequeno cemitério, entre 1811 e 1847. Em 1896 a parte interna desabou, sendo logo reconstruída.
A Avenida Monsenhor Tabosa hoje é o prosseguimento da Avenida Castelo Branco, mas antigamente era o prosseguimento da Rua Franco Rabelo, o maior reduto de prostituição da cidade. Atualmente a Avenida Monsenhor Tabosa se inicia na Avenida Dom Manuel e termina na Avenida Barão de Studart.  É conhecida como um dos maiores centros comerciais de confecções e artesanato de todas as modalidades.


Avenida Monsenhor Tabosa, o paraíso das compras e do artesanato de Fortaleza

quem foi:
Antônio Tabosa Braga, nasceu em Itapipoca, no Ceará. Sacerdote e jornalista católico, foi Vigário Geral da Arquidiocese de Fortaleza


fotos: Fátima Garcia
fontes:
A História do Ceará passa por esta rua, de Rogaciano Leite Filho
Guia Turístico da Cidade, de 1961 - organizado pela Secretaria Municipal de Urbanismo 

  

terça-feira, 29 de maio de 2012

Via Férrea Parangaba – Mucuripe e as Comunidades dos Trilhos



Estação da Parangaba
 foto:http://www.panoramio.com/photo/3838823 

Estação Suspensa da Parangaba, de acordo com o projeto do VLT 
imagem divulgação do Metrofor 

A estação da Parangaba foi aberta em 1873 com o nome de Arronches, na época,  um munícipio  que na década de 1920 acabou sendo anexado a Fortaleza. Em 1944 teve o nome alterado para Parangaba.  O ramal ferroviário para o Mucuripe foi inaugurado no dia 28 de janeiro de 1941, pelo interventor Menezes Pimentel.  A expansão até o Mucuripe atendia a necessidade de escoamento da produção de café da Serra de Baturité, transportada pela Estrada de Ferro de Baturité até o Arronches. E daí até o Porto do Mucuripe, pelo ramal ferroviário.

Estação do Mucuripe em 2005
foto: http://www.estacoesferroviarias.com.br

A construção do ramal ferroviário implicou na remoção de um denso matagal que ocupava o caminho por onde deveria passar o trem. Com o passar dos anos, muitas famílias, vindas do interior do Estado, vítimas das secas que periodicamente assolam o Nordeste, ocuparam as margens da via férrea, construindo barracos e dando início a várias comunidades.
Com a crise de mobilidade urbana que vem afetando seriamente a capital, e a aproximação da copa do mundo de 2014, evento esportivo de grande porte  que contará com a participação de Fortaleza, o governo do estado optou pela modernização da via férrea Parangaba-Mucuripe, substituindo o velho transporte de carga, por um moderno sistema  de trens urbanos, já utilizado em Fortaleza em outra linha, a que liga Caucaia a Estação João Felipe, no centro de Fortaleza.

O Ramal fará uma importante ligação entre o setor hoteleiro da orla marítima e o centro da capital, a partir de sua integração com a Linha Sul e será operada com veículos leves sobre trilhos (VLTs), trens de superfície.

Mas para implantar os Veículos Leves sobre Trilhos (VLT), nos 12,7 quilômetros de linha férrea,  como alternativa de transporte para até 90 mil passageiros por dia, cerca de até  1.700 famílias, que residem ao longo dos trilhos, terão de deixar suas casas.  Um total de 22 comunidades serão afetadas pelo projeto inicial o VLT.
As desapropriações ainda não foram iniciadas, a previsão é que elas comecem somente quando as novas moradias destinadas aos que tiverem suas casas desapropriadas estiverem prontas.  Os imóveis estão sendo construídos em conjuntos habitacionais nos bairros José Walter e Messejana.  As desapropriações serão efetivadas para obedecer as diretrizes do projeto do VLT, segundo o  qual deve haver um espaço de 16,85 metros entre os trilhos e outras edificações.  

A Comunidade Trilho do Senhor fica na Aldeota, entre a Avenida Santos Dumont e a Avenida Padre Antônio Tomás. Nessa região está localizado o terminal de ônibus do Papicu, a três quadras da comunidade. Os moradores estão envolvidos na luta para permanecer no lugar em que moram, alguns, há mais de 40 anos. (foto: ONG Cores para a Vida)  

Nas comunidades afetadas, quem vai sair,  teve sua sua casa marcada. A marcação foi  pintada geralmente na parede frontal, com tinta verde, indicando que a residência terá de abrir passagem para o VLT. Quando, ninguém sabe. 

Resumo da Obra

A proposta contempla a execução de um projeto ferroviário para o ramal Mucuripe - Parangaba, partindo da Beira-Mar, nas proximidades dos boxes dos peixes, seguindo pela via Expressa, passando pelo aeroporto, até chegar ao terminal da Parangaba, com as seguintes características: 

12,7 km de extensão
8 estações
velocidade média 60 km/h
6 VLT's de 4 carros
74 metros de extensão (cada VLT)
766 passageiros p/VLT
90 mil passageiros/dia
22 comunidades afetadas pelo projeto inicial do VLT
1.700 famílias atingidas
1920 unidades habitacionais destinadas às famílias removidas   


pesquisa:
Jornal Impressões Trilhos - ano 3 n° 15
Jornal Diário do Nordeste
site Fortalbus
site Metrofor 

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Mercado dos Pinhões

modelo semelhante ao Mercado de Ferro montado em Fortaleza, oferecido no catálogo do fabricante (foto Ah, Fortaleza!)

O Mercado dos Pinhões é uma parte do antigo Mercado da Carne, inaugurado em 18 de abril de 1897, na gestão do Intendente  Guilherme Rocha, e do presidente Comendador Antônio Pinto Nogueira Accioly . A estrutura metálica do mercado foi inteiramente pré-fabricada em ferro, na França, sendo produzida nas oficinas Guillot Pelletier, em Orleans.  Essa é uma das principais características da estrutura de ferro, a sua portabilidade, podendo ser montada e desmontada em locais diferentes.
Assim, seu primeiro endereço em Fortaleza foi a Praça Carolina, hoje conhecida como Praça Waldemar Falcão. O  Mercado da Carne era formado de por dois galpões unidos por uma passagem coberta, conhecida como  avenida.  O equipamento era  aberto à ventilação e à luz natural, tendo sido desenvolvido pelos franceses e ingleses para climas semelhantes ao nosso, já que tinham muita experiência em construções nas suas colônias da África, Índia e Ilhas do Caribe.





Em 1938 a estrutura foi desmontada e um dos seus dois pavilhões foi transferido para a Praça Visconde de Pelotas, popularmente conhecida como dos Pinhões. O outro pavilhão foi deslocado para a Praça de São Sebastião e, posteriormente, novamente desmontado e levado para a Aerolândia, às margens da BR-116 (antigo bairro do Alto da Balança), onde permanece em péssimo estado de conservação.


Praça Visconde de Pelotas

Atualmente o Mercado dos Pinhões é palco de uma programação rica e variada, quase todos os dias.  Começa na terça-feira com manifestações artístico-culturais afro-brasileiras dentro do projeto Terça Negra. Na quarta-feira, a beleza da dança contemporânea toma conta do Quarta em Movimento. Na quinta-feira, música, literatura, fotografia e outras manifestações culturais se encontram no projeto Quinta Cultural. Sexta-feira é dia da maior roda de choro de Fortaleza, o Chorinho no Mercado. E, no domingo, zabumba, triângulo e sanfona marcam o ritmo do Forró no Mercado.







O Mercado dos Pinhões é um equipamento cultural tombado pela Prefeitura Municipal de Fortaleza por meio do Decreto Municipal 11.962 de 11 de janeiro de 2006. Fica na Praça Visconde de Pelotas entre as Ruas Gonçalves Ledo e Nogueira Acioli.

fotos: 
Rodrigo Paiva
Fátima Garcia

fontes:
Secultfor
Ofipro

quarta-feira, 23 de maio de 2012

A Cripta da Catedral de Fortaleza



A Catedral Metropolitana de Fortaleza (Paróquia São José) é a terceira maior do País, com capacidade para abrigar cinco mil pessoas. É um monumento histórico, localizado no centro da cidade, e se destaca por sua imponência arquitetônica, seus belos vitrais e pelo estilo gótico romano. Foi inspirada na Catedral francesa de Notre Dame, e projetada pelo engenheiro francês George Mounier.
Tradicionalmente, as grandes catedrais costumam ter criptas. A Catedral de Fortaleza inaugurou a sua em 1962 e a consagrou  o espaço aos adolescentes, em homenagem  aos seis santos que morreram na adolescência: Tarcísio, Domingos Sávio, Pancrácio, Luzia, Inês e Goretti.




A Cripta da Catedral foi projetada pelo engenheiro Luciano Pamplona e o espaço foi consagrado à juventude, por dom Antônio de Almeida Lustosa, bispo à época.


A imagem de Jesus adolescente, de braços abertos, expressando o acolhimento a todos os que visitam a Igreja, se encontra ao lado do altar central da Cripta. 
Na Cripta da Catedral de Fortaleza, encontramos ainda, a Capela do Cristo Ressuscitado onde estão sepultados bispos e padres.
A Nova Cripta foi reinaugurada no dia 09 de julho de 2011, após um ano e quatro meses de reforma, durante a celebração de meio-dia, presidida por Dom José Antônio Aparecido Tosi Marques, arcebispo de Fortaleza.


A Capela do Cristo Ressuscitado foi criada em 1975 e é o local de sepultamento de algumas personalidades ligadas à Igreja Católica, como D. Manuel da Silva Gomes, D. Antônio de Almeida Lustosa, Monsenhor José Quinderé, e outros.   


A reforma constituiu na troca do piso, agora de granito, no altar, no presbitério, restauração das via sacra, iluminação, pintura e a colocação de ar-condicionado. A cripta tem capacidade para acomodar 350 pessoas sentadas.
O local é bastante usado para celebrações de casamentos, batizados e de sétimo dia, além da tradicional missa do sábado que acontece ao meio dia. Fica na parte inferior da Catedral, na Praça da Sé, centro histórico de Fortaleza. 

fotos: Fátima Garcia
fonte: 
Reinaugurada a Cripta da Catedral Metropolitana de Fortaleza. Disponível em http://www.arquidiocesedefortaleza.org.br

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Na Sessão Matinal do Cine Diogo


Portaria do Cine Diogo

Além da consagrada “sessão das quatro” o Cine Diogo oferecia uma outra, às dez da manhã,  que geralmente ficava lotada, apesar da concorrência natural das piscinas e das praias ensolaradas. (Nos anos 1950, só havia duas piscinas em Fortaleza: a do Ideal Clube e da Escola de Aprendizes Marinheiros).  
A sessão matinal do Diogo era frequentada por famílias,  casais acompanhados de filhos, que depois da obrigação religiosa – a missa no domingo – saiam em busca de um divertimento sadio. Os filmes exibidos eram compatíveis com o público, comédias leves, histórias românticas, dramas açucarados.

 Edificio Diogo na Rua Barão do Rio Branco, onde funcionou o cinema (foto Fátima Garcia) 

Por essa época houve uma florescência no cinema de jovens atrizes italianas, mulheres de formas abundantes como Silvana Mangano, Gina Lollobrígida, Sophia Loren, e outras, de singular beleza e que não se furtavam em exibi-la a qualquer pretexto.
Um dia entrou em cena na matinal do Diogo, a beleza luminosa de uma daquelas estrelas italianas de apenas relativo sucesso, chamada Rossana Podestá.  Branca, loira, de curvas perfeitas, rosto bonito, Rossana não era um símbolo sexual, estando mais para um tipo de mulher pura, virginal, ingênua. 

 Rossana Podestá, atriz italiana, nascida em Trípoli - Líbia, em 20 de junho de 1934

De súbito, algo que não estava nas previsões do distinto público. A doce Rossana arranca a parte superior do vestido, exibindo um busto que nada ficava a dever ao da sua conterrânea Lollobrígida. 
Foi um escândalo! Juram que houve quem mandasse os filhos fechar os olhos. E, sem muita demora, o cinema foi-se esvaziando.  Ao final do filme, a matinal do Diogo esta com apenas alguns poucos espectadores. A maioria batera em retirada, num protesto silencioso da família cearense contra o desrespeito, em defesa da moral e dos bons costumes, vigentes na ainda provinciana Fortaleza.

Extraído do livro
Sessão das quatro cenas e atores de um tempo mais feliz
De Blanchard Girão   

domingo, 20 de maio de 2012

Bairro de Fátima

A imagem de Nossa Senhora de Fátima, inaugurada em 2008, fica na Praça Pio IX em frente à igreja. Trabalho do artista plástico Franciner Macário Diniz, a estátua possui 15 metros de altura, sendo 1,5 metros de base, 13 metros da estátua e 1/2 metro da coroa. Foi montada sobre ferro, brita, cimento e gesso, coberta por material acrílico e revestida de tinta e esmalte sintético.  

O Bairro de Fátima localizado na zona sul de Fortaleza, limita-se ao Norte pelas Ruas Saldanha Marinho e Coronel Solon; a Leste pela Avenida Visconde do Rio Branco e a BR 116, ao Sul pela Via Férrea Parangaba/Mucuripe e Avenida Borges de Melo e a Oeste, pela Avenida dos Expedicionários e Rua Senador Pompeu. Fica entre os bairros do Benfica, Parreão, José Bonifácio,  Joaquim Távora, e São João do Tauape.


Rua do Bairro de Fátima

Avenida 13 de Maio, a principal via do bairro

De acordo com o IBGE, censo demográfico de 2010, o bairro tem uma população de 23.309 habitantes: 10.091 são homens e 13.218 mulheres.
Situado próximo ao centro, com boa infraestrutura, é habitado em sua maioria por famílias de classe média, conta com serviços variados que incluem centros comerciais, farmácia, hospitais, restaurantes e centros médicos.


prédio de uma Igreja Evangélica, aparentemente inativo

prédio da operadora de telefonia OI

Centro de Humanidades da Universidade Estadual do Ceará

Instituto de Educação do Ceará. A calçada irregular que aparece no primeiro plano, é o futuro endereço de mais um espigão no bairro de Fátima

Terminal Rodoviário Engenheiro João Tomé, inaugurado em 23 de março de 1973. Fica na Avenida Borges de melo, 1630

Capela do Menino Deus, na Avenida 13 de Maio

Praça do Radioamador Teobaldo Cesne, na Avenida 13 de Maio, com uma propaganda de operadora de telefonia um tanto desatualizada.

Praça Pio IX, localizada em frente ao Santuário de Fátima

Estão localizados no bairro a sede da Oi, o Centro de Humanidades da UECE, o Instituto de Educação do Ceará e o Terminal Rodoviário João Tomé. 
Mas o equipamento que mais agita o bairro de Fátima é sem dúvida o Santuário de Nossa Senhora de Fátima, espaço de concentração de grande número de fiéis, e palco de grandes manifestações religiosas todo dia 13 de cada mês. 

foto jangadeiro online

foto Diário do Nordeste

O 13 de maio celebra a primeira aparição da Virgem Maria em Fátima, Portugal. Neste ano de 2012, foi comemorado o 95º aniversário da data. (foto O Povo)

O bairro de Fátima passa por acelerado processo de verticalização, as antigas e confortáveis residências estão desaparecendo, e cedendo espaço para as torres de apartamentos. 


 
As amplas residências aos poucos vão se transformando em bancos, farmácias, restaurantes, e condomínios. A especulação imobiliária, com forte atuação no bairro de Fátima,  descaracteriza a área, complica ainda mais o trânsito de veículos e compromete a qualidade de vida. Essa casa da foto, por enquanto, ainda resiste.  

fotos Fátima Garcia