quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Fortaleza e os Transportes Coletivos

Arquivo Nirez
Na velha Fortaleza, o transporte coletivo urbano coube, em privilégio a Tomé A. da Mota, que em 25 de abril de 1880 incorporou a Ferro Carril do Ceará. A empresa de transportes colocou a disposição dos passageiros 25 bondes, cada um com 25 lugares, e que cobriam diversos percursos.
Eram veículos puxados à tração animal (bondes de burro). A extensão total das linhas era avaliada em 7.500 metros. Um anúncio avisava aos passageiros que os carros partiriam do Mercado Público (local ocupado hoje pelos edifícios do Palácio do Comércio e Banco do Brasil), de meia em meia hora e enquanto houvesse passageiros.
Arquivo NIREZ
O preço da passagem era de cem réis. Os carros eram de tamanhos diferentes: havia os de 4, 5 e 7 assentos. Os trilhos eram de madeira pregada nos dormentes, forrada por cima de cantoneiras de ferro, sobre cuja face plana corriam as rodas.
Os bondes de burro funcionaram e transportaram passageiros até 1913, quando foram substituídos pelos bondes elétricos da Ceará Light and Tranways Power Co.


(extraído do livro Fortaleza e a crônica histórica, de Raimundo Girão).

3 comentários:

Meio Ambiente e Desenvolvimento em Foco disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

essa é postagem mais copiada pelos blogs de Fortaleza. sei que a sua é a original pela data. Parabéns mesmo, quem sabe faz, quem não sabe, copia.

Fátima Garcia disse...

e como copiam, querem manter blog mas não tem ideias nem material. então saem copiando tudo que vê pela frente.