A Livraria Imperial foi inaugurada em 05 de outubro de 1935, de propriedade dos irmãos Anglada e Japi Magalhães. Em agosto de 1936 mudou de dono passando às mãos de Clóvis Mendes e Anita Penha Cisne, já na Rua Guilherme Rocha, 166, baixos do Edifício Excelsior.
Alguns frequentadores da Imperial Porta: Raimundo Girão, Silveira Marinho, Carlos Studart Filho, Martins de Aguiar, Pedro Sampaio e João de deus Cavalcante (foto do livro Geografia Estética de Fortaleza)
A Imperial prestou relevantes serviços a cultura cearense. Chamada de Imperial Porta por seus frequentadores, foi durante muitos anos o último refúgio dos intelectuais da terra , os mesmos que frequentaram os cafés Richie, Art Nouveau, O Iracema, o Avenida, a Rotisserie, o Globo, confeitarias Nice e Glória, e por fim, o Abrigo Central.
Rua Major Facundo em 1924, vendo-se à esquerda o café Riche e à direita o Café Emygdio. (foto do livro Fortaleza Descalça).
Nessa porta podiam ser encontrados pela manhã, e às vezes a tarde, intelectuais como Raimundo Girão, Martins de Aguiar, Otacílio de Azevedo, Silveira marinho, João de Deus Cavalcante, Hugo Catunda, Carlos Studart Filho, Batista Fontenele, Pedro Sampaio, Mozart Soriano Aderaldo, e outros.
A livraria fechou com a aposentadoria do proprietário, Clóvis Mendes, que não era apenas um vendedor de livros: Conhecedor do produto que vendia, indicava, discutia, orientava, escolhia autores e leitores.
A Livraria Imperial era a única que ostentava uma vitrine inteira com obras publicadas no Ceará, tal era o interesse de Clóvis Mendes pelos autores da terra.
Extraído do livro de Otacílio de Azevedo
4 comentários:
Nossa, eu tenho um livro com o carimbo da Livraria Imperial, "Fabulas, Lobato".
Uma livro que esteve na livraria, e que recebeu um carimbo a mais de 50 anos.
raridade Silmara!
Também tenho um do Monteiro Lobato que tem esse carimbo
Você tem mais livros do Lobato?
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