Praça da
Estação em foto de 1900, dia da inauguração da estátua em homenagem ao
General Sampaio. (arquivo Nirez)
A Estátua em homenagem ao general Antônio Sampaio foi inaugurada na Praça Castro Carreira, também
conhecida por Praça da Estação no dia 24 de maio de 1900. O general Sampaio
participou da Guerra do Paraguai, foi ferido gravemente na célebre
batalha de Tuiuti, em 24 de maio de 1866 e faleceu a 6 de julho daquele mesmo
ano.
Antônio de Sampaio nasceu em 24 de maio de 1810, na Fazenda
Vitor, em Tamboril, a 300 quilômetros de Fortaleza, Ceará, filho de Antônio Ferreira de Sampaio, e
Antônia Xavier de Araújo.
A vida de Sampaio é uma série ininterrupta de lutas,
combates e serviços de campanha desde que sentou praça a 17 de junho de 1830,
até cair com três ferimentos mortais no campo
de batalha, onde combateu junto com a 3ª. Divisão em operações contra o
Paraguai. O general veio a falecer dos ferimentos recebidos a bordo do Eponina,
perto de Buenos Aires. Seus restos mortais
foram trazidos para Fortaleza no vapor Cruzeiro do Sul, sendo recebidos em
Fortaleza em 25 de novembro de 1871, e guardados na Igreja Matriz de São José,
ate 25 de outubro de 1877, quando foram sepultados no mausoléu construído no Cemitério
de São João Batista. Pela sua bravura na
Guerra, é o patrono da arma de Infantaria no Brasil.
Localização atual da Estátua, na área do Quartel da 10a. RM
(foto disponível em : http://www.pbase.com/alexuchoa/image/34297722)
O monumento foi
custeado por subscrição popular. Coube ao Sr. João Adolfo Barcelos a maior soma
de esforços para a sua efetivação, sendo auxiliado por uma comissão composta do
Dr. Henrique Autran, tenente-coronel Joaquim Manoel Carneiro da Cunha, major Francisco Pedro dos Santos, major Francisco
José do Nascimento, tenente Rodolfo Fontoura, alferes José de almeida Fortuna,
Antônio Macedo, Tomé Rodrigues, João Araújo Viana e Izidoro Bruno.
Representava o herói de Tuiuti, de pé, sobre uma coluna de
mármore de dez metros de altura, ladeada por um gradil de ferro. Este gradil
desapareceu com o decorrer do tempo. Foi a segunda estátua de Fortaleza.
Em 1966 a estátua foi retirada da Praça Castro Carrera e
levada para a Avenida Bezerra de Menezes sem o pedestal que foi destruído, e
juntado a ela os restos mortais do homenageado.
Em 1996, por iniciativa do Instituto do Ceará, a estátua foi transferida para a Avenida Alberto Nepomuceno, em frente da 10ª Região Militar. Na 10a. RM, antiga fortaleza de N.S. da Assunção, foi criado o Pantheon Brigadeiro Antônio de Sampaio, em 25 de maio de 1996.
Em 1996, por iniciativa do Instituto do Ceará, a estátua foi transferida para a Avenida Alberto Nepomuceno, em frente da 10ª Região Militar. Na 10a. RM, antiga fortaleza de N.S. da Assunção, foi criado o Pantheon Brigadeiro Antônio de Sampaio, em 25 de maio de 1996.
fotos Rodrigo Paiva e Fátima Garcia
Extraído do livro
Os Monumentos do Estado do Ceará, de Eusébio de Sousa
3 comentários:
Ouvi do meu pai uma história que um tiro de canhão durante uma briga dos Aciolistas com os Rabelo acertaram a coluna onde pousava a estátua do Gal. Sampaio e a dita caiu em pé. Isso que é general macho né?
Olá anônimo,
a história da estátua que caiu de pé é verdadeira, mas foi no episódio que resultou na deposição do governador Clarindo de Queiros. O Palácio da Luz foi atacado por alunos da escola Militar, que acabaram por acertar um tiro de canhão na estátua do general, que sim, caiu de pé. Muito macho!
Como faço pra visitar e conhecer melhor sua história
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