Os antigos comerciantes de Fortaleza mantinham
atividades ecléticas. O lojista podia na mesma loja ter um balcão elegante, e
atrás, um outro, mais popular. Era o mesmo estoque, mesmos empregados, luz,
custos de manutenção. Até por volta dos anos 70/80, o centro era frequentado
por todas as classes sociais. Ele continua tendo uma grande vitalidade, só que
essa vitalidade hoje é das classes C e D porque as classes A e B sumiram. A
elite que dava o padrão à loja, à rua, que trazia a polícia para a rua, o
consumidor que dava o padrão de elegância ao centro da cidade, tudo isso
desapareceu. E grandes lojas sumiram junto.
A Loja A Cruzeiro foi fundada em 1934 na Rua
Guilherme Rocha, pelo comerciante Rubens Lima Barros. Vendia confecções
masculinas. Naquela época não se vendia roupa pronta, até começarem a aparecer as
camisarias. A Cruzeiro vendia camisas pré-acabadas, faziam uma camisa em uma
hora. Tiravam as medidas e mandavam o cliente ir tomar um café no Abrigo
Central, quando voltasse a camisa estaria pronta. Depois começaram a trabalhar
com os ternos. A Cruzeiro liderou o ramo
de confecções durante muitos anos; foi também uma das primeiras lojas a ter um
crediário em computador, feito com a IBM. Mais tarde mudou-se para a Rua Barão
do Rio Branco, e o proprietário criou a expressão “quarteirão sucesso da
cidade”. Patrocinou na TV Ceará o noticiário das 8 da noite intitulado
“Repórter Cruzeiro” .
bastante popular, a Lojas de Variedades vivia lotada de compradores
Havia as lojas de Romeu Aldigueri, a Lojas de Variedades e a Flama. A primeira a ser fundada foi a Lojas de Variedades,
localizada na Rua Barão do Rio Branco com fundo correspondente para a Praça do
Ferreira. Ia de um lado ao outro. Depois inaugurou uma sorveteria que ficava do
lado da Rua Barão do Rio Branco. A loja vendia tudo, desde artigos infantis,
brinquedos, até perfumaria, bijuterias... Era uma loja bem popular, que durou
quase 30 anos.
Lá pelos anos 40/50,
uma das lojas mais importantes de Fortaleza era a Casa Sloper, que integrava uma
famosa rede nacional que tinha matriz no Rio de Janeiro. Era estabelecimento
especializado em alta moda: vestidos
para todas ocasiões, lingerie, calçados, meias, luvas e chapéus, bijuterias,
perfumaria e cosmética etc. A Casa
Sloper era tão sofisticada que causava inibição a muita gente, salvo às
senhoras muito elegantes, já habituadas à frequência a estabelecimentos
comerciais de alto luxo, inclusive, às matrizes, na então Capital Federal, o
Rio de Janeiro, onde o melhor acontecia.
Quando a Sloper fechou ofereceram o ponto para Romeu
Aldigueri, que inaugurou a Flama, que ao contrário da Loja de Variedades, vendia artigos de luxo. O nome Flama veio da linha de perfumes White Flame,
de Helena Rubinstein, que era apresentada em embalagens de luxo, com larga
aceitação na época. Quanto ao nível da loja, era como se apenas tivesse sido
trocado o nome e a administração, porque se as instalações passaram por leves
modificações, o bom gosto permaneceu o mesmo, o requinte era velho conhecido,
as vendedoras selecionadas com rigor. Precedida de grande publicidade, a Flama
já foi inaugurada revolucionando. Não se falava de outra coisa na cidade e em
todas as conversas o assunto era a nova loja que substituíra a sofisticada Casa
Sloper. Sem televisão, o rádio era o grande veículo de publicidade daqueles
tempos e volta e meia podia-se ouvir a voz insinuante e macia de Maria José
Brás, na PRE-9, anunciando o slogan da nova loja: Flama – símbolo de distinção.
Já a Aba Film foi fundada em 1934 por Ademar Bezerra de Albuquerque,
que deu origem ao nome Aba Film. A firma de fotografia foi criada por Ademar
para trabalhar com os filhos, Francisco (Chico Albuquerque) e Antônio Albuquerque
para funcionar como Studio fotográfico, mas que acabou virando uma empresa
comercial. O empreendimento cresceu a ponto de se tornar uma cadeia de lojas, com várias unidades em Fortaleza, em
Sobral e em Juazeiro do Norte. Ficou com a família Albuquerque por 3 gerações, até encerrar as atividades na primeira década dos anos 2000.
A Casa das Máquinas – o maior crediário do Ceará, teve início com a razão social de “Máquinas de
Costura Ltda.”, trabalhando exclusivamente com máquinas de costura, porque o
seu proprietário Gontran Nascimento, conhecia bem o assunto, posto que durante
muito tempo, trabalhara na Singer. Depois, com o crescimento das vendas, mudou a denominação para “Casas das Máquinas e Artigos Domésticos Ltda.” Vendia então
além das máquinas de costura, geladeiras Brastemp e Cônsul, pianos Essenfelder,
móveis, brinquedos, roupas e peças para máquinas de costura. Dizia-se que tudo
que a sociedade quisesse adquirir, a Casa das Máquinas vendia. Gontran
Nascimento logo compreendeu a importância da propaganda para o negócio. Aí surgiu
o “repórter Alfa”. A casa das Máquinas foi pioneira nesse tipo de propaganda
veiculada no rádio e na televisão. Com a redução do sistema de crediário em
virtude da inflação, e com o falecimento do proprietário em 1985, a Casa das
Máquinas foi desativada.
A Cearense tinha o slogan “A casa que cresce
diminuindo os preços” e muita freguesia, sobretudo as mulheres da alta sociedade.
O atendimento era diferenciado. As clientes sentavam, eram oferecidos cafezinho,
sucos e lanches e as compras eram entregues em suas respectivas residências. Funcionou
inicialmente na Praça do Ferreira, depois mudou-se para a Rua Barão do Rio
Branco. A Cearense foi pioneira nesta rua ao levar o comércio para lá, seu fundador Aprígio Coelho, foi
cobrado pelos outros lojistas que profetizavam: você vai quebrar, como é que se
concebe uma loja fora da Praça do Ferreira! Em 1968, quando a loja completou 50 anos de
existência, Aprígio Coelho de Araújo vendeu seu tradicional estabelecimento ao grupo
pernambucano Lundgren Tecidos, que fechou A Cearense para colocar mais uma Loja
Pernambucanas.
O Grupo Romcy comandou uma das maiores lojas de
departamentos de Fortaleza, o Romcy Magazine. Diariamente fazia uma promoção
chamada “o Barato do Dia Romcy” que era anunciada pela televisão, no intervalo
do Jornal Nacional, e lotava a loja no dia seguinte.
As atividades comercias da família Romcy começaram
em 1948 com a firma Jacob Elias e Filho onde vendiam miudezas. Mais tarde passou
a ter várias filiais com nomes fantasias diferentes como, as lojas “A Capital”,
“Magazine Sucesso”, “Casa Vênus”, “Romcy
Perfumaria”, “Romcy Magazine”, e por fim a “Super Loja Romcy”. Em 1962, com a
morte de Jacob, as lojas foram unificadas com a razão social de “Romcy Comercio
e Indústria S/A” e estavam sob a responsabilidade de seus filhos José e Antônio
Romcy que partiram para unificar as atividades do grupo.
Em 1990 o grupo
empresarial pediu concordata preventiva alegando dificuldades financeiras
decorrentes do malogrado Plano Collor, e do aumento da inadimplência de seus
clientes. Por volta de 1993, com apenas uma loja em funcionamento, a empresa
teve sua falência decretada.
A Mesbla em Fortaleza foi inaugurada em 1974, na
esquina das Ruas Barão do Rio Branco com São Paulo, para depois se transferir
para a loja da Rua Senador Pompeu com duas frentes, para as ruas Senador Pompeu
e General Sampaio. Inaugurou uma segunda loja em
1982, no Shopping Center Iguatemi. De origem francesa, a Mesbla foi um gigante no
comércio varejista. Atravessou períodos de grandes dificuldades na década 1990,
com as lojas esvaziadas de produtos e de clientes. Em 1999 teve sua falência
decretada.
A Samasa – Sebastião Arrais Magazines S/A foi uma
grande rede de lojas de departamentos com cerca de 10 lojas amplas do tipo
departamentos. Vendiam roupas, perfumes, eletrodomésticos, móveis, brinquedos e
possuía lanchonetes em todas as lojas que eram bastante movimentadas. Suas
lojas principais estavam localizadas no centro, nas Ruas Barão do Rio Branco, Senador Pompeu, General Bezerril, e uma loja
com três frentes, para a Rua Major Facundo, Rua Liberato Barroso e Rua Barão do
Rio Branco destruída por um incêndio em 1989. A cadeia de lojas acabou fechando
na década de 90.
A rede de lojas Paraíso surgiu na primeira metade da
década de 80 com uma loja na Rua Solon Pinheiro com Duque de Caxias. No início
vendiam colchões, mas logo depois passaram a comercializar moveis e
eletrodomésticos. Em 1998 a Paraíso possuía 55 pontos de venda no Nordeste,
localizados nos Estados do Ceará, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte, empregando
em torno de mil funcionários, além de um amplo centro administrativo e depósito
em Parangaba e uma frota de cerca de 40 caminhões para entrega.
A Lojas Paraíso funcionou durante 13 anos, com
enorme popularidade. Em 1991, depois de uma grave queda nas vendas em razão da
situação econômica do país, a empresa fechou as portas, deixando cerca de 1700
desempregados. A falência oficial foi decretada em 30 de novembro de 1999.
Além desses, muitos outros estabelecimentos de grande porte, tornaram o centro de Fortaleza um atrativo polo de compras e lazer, como as Lojas irmãos Damasceno, Carvalho Borges, Lojas Vesil, Gustavo Silva, Camelo Modas, Pernambucanas e muitas outras.
Além desses, muitos outros estabelecimentos de grande porte, tornaram o centro de Fortaleza um atrativo polo de compras e lazer, como as Lojas irmãos Damasceno, Carvalho Borges, Lojas Vesil, Gustavo Silva, Camelo Modas, Pernambucanas e muitas outras.
68 comentários:
as lojas paraíso eram um inferno.os produtos se desmontavam dentro das caixas e pra trocar era um martírio.alguns pulavam o muro do cemitério da Parangaba(o depósito era ao lado) e pulavam nas covas pra não dar um tiro no gerente.
Parabéns pela matéria. Foi bom recordar um pouco a história comercial de nossa cidade.
Faltou a Lobras.
Gostei da matéria,foi um mergulho na história da Fortaleza dos tempos idos.
Gostei da matéria,foi um mergulho na história da Fortaleza dos tempos idos.
Ótima matéria! Não tinha noção do passado econômico da minha cidade.
Bela matéria, faltou falar da Lobrás, Rouvani, Ocapana e do incomensurável Xepinha, valeu revermos uma cidade linda, maravilhosa e inesquecível.
Só a título de informação complementar, a rede de lojas SAMASA, possuía 42 lojas, sendo 22 só em Fortaleza.Sua loja conceito, ficava no IGUATEMI, onde hoje funciona o EXTRA.Fui um dos últimos a sair da empresa antes de falir, e levei comigo uma enorme experiência profissional.
A Christmas também é dessa época. Foi fundada em 1929.
Por muitos anos funcionou no Centro.
A empresa ainda existe e criou um museu interno com relíquias antigas.
Na página do facebook disponibiliza alguns desses documentos e fotos antigas:
https://www.facebook.com/media/set/?set=a.208333479290295.1073741837.117521225038188&type=3
Muito boa postagem! Conheci quase todas, desde a infância à juventude, menos a Sloper, deveria ter elencado a casa Parente, famosa e bonita, na esquina da Guilherme Rocha com a Barão do Rio Branco; quanto ao ano de fundação da Mesbla, penso que precisa de uma ressalva: lembro que em 64, eu tinha nove anos, meu pai comprou lá, um rádio Semp. Parabéns, vivi boas recordações.
José Walden
ninguém nessa época usava um short tendência? kkkkk... brincadeiras à parte, essa época devia ser demais!!!
Faltou as casas venesas!
10 anos trabalhando na Mestre & Blaget (MESBLA). Bons tempos, boas lembranças!
Faltou também a loja Quatro e Quatrocentos.
caros, faltou mesmo citar muitas lojas importantes, mas é que o post ficaria muito longo. Mas estou complementando a pesquisa, e pretendo postar uma parte 2, com as lojas que faltaram nesse. Obrigada a todos pelas dicas.
abs
Excelente pesquisa. Adorei recordar minha infância, adolescência e até o começo da idade adulta. Se tiver intenção de ampliar a pesquisa, quem sabe vc inclui a Pernambucanas e a Lobrás. Abraço
LEMBRO-ME COM NOSTALGIA DAS "LOUCURAS DE SETEMBRO" DE A CRUZEIRO
NÃO SE NOTAVA MUITO AS CASTAS NAS FOTOS AS ROUPAS BRANCAS DE BOM DESENHO HOJE EM DIA É TUDO T SHIRT MAS SE NOTA LOGO UNS VESTIDOS ATÉ SUB THIS SE O PADRÃO MEDIO ANTES ERA ELEVADO HOJE EM DIA É DE MEDIO A LIMITROFE
Post muito bom, principalmente para os saudosistas como eu. Gostaria apenas de fazer uma observação: A Mesbla na esquina da Barão do Rio Branco com São Paulo fundada em 1974 era a DME - Divisão de Máquinas e Equipamentos. Trabalhei lá. A da General Sampaio/Senador Pompeu já existia antes dessa. Abraços.
Faltou uma referência a LOBRAS, com a escada rolante e a lanchonete no mezanino, point dos estudantes.
Para copiar o testo, teclem contrl+u e editem no notepad1
corrigindo TEXTO!!! KKKKKKKKK
Meu pai, Vicente Martins, foi gerente das Lojas de Variedades do Sr. Romeu Aldigueri; e depois quando a Samasa comprou a rede ele também gerenciou as lojas do Sr. Sebastião Arraes. Muito legal essa matéria. Parabéns!
Faltou o Lojão Anfisa, grande magazine do Grupo Ângelo Figueiredo, proprietário de várias outras empresas, dentre elas a Anfisauto, concessionária de veículos, e a Cibresme, que fabricava estruturas metálicas.
Ótima matéria, lembro de quase todas as lojas, não conheci a Sloper,mas tenho um mimo que meu pai deu a minha mãe, comprado quando da Inauguração da loja, exposto num móvel só de antiguidades.Havia a Loja a "IMPERATRIZ, na esquina da Barão do Rio Branco com Liberato Barroso."A Hora certa" relojoaria na Praça do Ferreira, "A Casa Pio" a melhor sapataria na época,anos depois a "Esquisita" que passou à frente.Ainda na Barão do Rio Branco a "Tipografia Minerva"fundada por meu avô Francisco Assis Bezerra, atualmente com 124 anos, é umas das firmas com mais de 100 anos existentes em nossa cidade.
Galeria dos Rádios, Casa Bicho, Lojas Butano, A Esmeralda, Mercantil São José, Camelo Modas, Abarama, Pascoal de Castro Alves....
TENHO UM CARINHO MUITO ESPECIAL DE SER RELEMBRADO DESSE TRABALHO TÃO IMPORTANTE
NA MAIORIA DESSAS LOJAS TIVE PRAZER DE FAZER COMPRAS .., ASSIM EU FICO MUITO FELIZ MESMO EM SABER DE TUDO ISSO DA HISTORIA ,. FAÇO UMA PERGUNTA SE NÃO FOSSE ESSA CRISE TÃO DESGRAÇADA O QUE SERIA DESSAS LOJAS HOJE ;;/////????
Lojas A Cruzeiro foi meu primeiro emprego. Me lembro que fazia o café para o Proprietário e era Nescafé. Ainda hoje tomo nescafé!!! Era criança acho que tinha uns 10 a 11 anos de idade
excelente matéria olha pessoal, muitos falaram dizendo qui faltou loja tal, achei boa lembrança do Lojão Anfisa, mas ainda tínhamos, friolar quem quem a espingarda lojas granjeiro a gavea casa americana casa bicho, mas acho que ainda tem até hoje a casa bicho o café cearazinho a petromac
excelente matéria olha pessoal, muitos falaram dizendo qui faltou loja tal, achei boa lembrança do Lojão Anfisa, mas ainda tínhamos, friolar quem quem a espingarda lojas granjeiro a gavea casa americana casa bicho, mas acho que ainda tem até hoje a casa bicho o café cearazinho a petromac
Muito boa pesquisa.
Lembrei das lojas Armazéns do Sul, Tock Discos, Livro Técnico, Tipogresso, CRolim, San Michel, A Libanesa, Casa Fátima, Lojas Otoch,
Não sei suas histórias.
Aposto que você nem ficou traumatizado por ter trabalhado na infância!
FALTOU, DEPÓSITO SAO PAULO, QUE REVOLUCIONIU A MARCA DA CALÇA USTOP, NOS ANOS 70..!!
Lembram da Ocapana com sua logomarca
verde
Tempos bons!éramos felizes e não sabíamos, quem viveu td essas coisas boas sabe da imensa nostalgia de relembrar! Aff
Tempos bons!éramos felizes e não sabíamos, quem viveu td essas coisas boas sabe da imensa nostalgia! Gosto de relembrar! Aff
Faltou a loja gran-lar. Lá comprei minha primeira bicicleta: uma berlineta caloi,foi em 1975.Essa loja era na rua barão do Rio Branco,1242 e vendia eletrodomésticos.
Já existia Nescafé nessa época? Eu vim conhecer nos anos 1970.
A cidade de Fortaleza também tinha duas lojas dos calçados CLARK, uma ficava na rua Barão do Rio Branco e a outra loja ficava na rua Senador Pompeu, onde, o meu pai trabalhava como gerente.
Tudo fechado no centro com medo dos bandidos:
Camelo
Mesbla
Romcy
Insinuante
Paraíso
Jumbo
Samasa
Rabelo
Lobrás
A Esmeralda
Arca d’alianca
Xepinha
Insinuante
Carvalho Borges
Lojas Damasceno
King jóia
Ocapana
Sapataria Veneza
Milano
Pernambucanas
Vesil
Cine Diogo
Cine Fortaleza
Cine Jangada
Cine Arte
Sapataria Belém
Margem Roupas
Aba film
Binoca
Sonora
Mercantil São Jose
Toc disco
Bancesa
Bic
BEC
Pascoal de Castro Alves
Lojao Anfisa
Frigolar
Lojas Granjeiros
Casa Bicho
Armazéns do Sul
Livro Técnico
Sam Michel
A Libanesa
Depósito São Paulo
Gran-lat
Calçados CLARK
Casas Pernambucanas
Usava sim. Na mesbla. Marca alternativa. Era febre.
A libanesa e casa Fátima ainda existem la Floriano Peixoto perto dos Correios
Loja Vox, Socalças...
Boa noite. Muito boa e relevante a lembrança dessas lojas de Fortaleza, óbvio que não caberiam todas em só post. Permitam-me fazer uma correção, A Mesbla iniciou seus trabalhos em Fortaleza em 1970 na General Sampaio, em 1974 foi inaugurada a Mesbla DME (Divisão de Máquinas e Equipamentos)na esquina da Rua Barão do Rio Branco com a Rua São Paulo, onde, aliás, foi o meu primeiro emprego com carteira assinada. Parabéns ao blog. Abraços.
Faltou a Vesil e a farmácia Pasteur.
Tarcisio Mota,
Trabalhei como engenheiro civil, na construção de várias lojas do Romcy. Foi um período muito bom de minha vida exercendo minha profissão. Tive contato direto com quase todos os participantes da família, e só guardo boa recordações deste tempo. Todos, sem exceção me trataram com muita urbanidade. Aliás isto era uma tônica do Snr Jose e Antonio Romcy. Tive uma aproximação maior com Sr Antonio, e Roberto Romcy, filho do Snr José. Roberto foi um dos poucos chefes de minha vida que de alguma maneira me recompensaram extra trabalho.
A quebra do Romcy teve muitas causas. A que eu reputo como a maior foi justamente a que eu estava envolvido.
Imaginem que em 1980, foi construido o Romcy Montese com 48.000m², em 1983 Romcy Planalto com 20.000,00m², em 1986 Romcy Sargento Herminio, e paralelamente a estrutura do futuro Romcy Carapinina com 20.000,00m2 e uma granja em Coroatá. Imagine o volume de recursos para se construir mais de 100.000,00m² em 6 anos, e ainda colocar mercadorias nas prateleiras. É necessário dispor de 2,5 vezes a quantidade de vendas para que as prateleiras não fiquem vazias. Realmente uma situação insustentável, ainda mais com as constantes mudanças de moeda no Brasil, com tablitas que controlavam o congelamento dos preços do plano cruzado.
Realmente uma loucura. insustentavel. Tiro o chapéu para os Romcy que apesar de tudo conseguiram encerrar a empresa de modo satisfatório.
Só para título de correções ( a MESBLA ) foi em 1970 já estava na rua senador Pompeu x general Sampaio aos 12 anos já comprava lá .
Conheci e vivi todos estes triunfo no centro da nossa Alencarina anos 60 70 80 ainda se podia ter alegrias em visitar nosso centro comercial antigo , que saudades...!!
Sempre serei um cearense de raízes no nosso pedaço de chão e principalmente na nossa linda cidade Alencarina , Fortaleza princesa do nordeste.
Muito legal essa matéria me faz lembrar da minha infância.
Tive o prazer de ter trabalhado na Samasa. Foram 4 anos de grande aprendizado. Saudades!
Faltou também a loja Ximenes. Casas Alves, Casa pio, impório das novidades.
Época q eu era criança e iria todo mês ao centro de Fortaleza, lembro de todas essas lojas,tempo bom que não volta mais.
Agora bateu saudade 🌺
Meu pai trabalhou por anos na Carvalho Borges, foi um período muito bom, não éramos ricos, mas nunca nos faltou nada. Acho que ele saiu de lá em 1998 ou 1999.
A Loja de Armas :A Espingarda. A Loja Do Roma Roupas Masculinas.
A christmas, A Cruz de Ouro, joalheria.
A Loja de linhas e outros acessórios
para as bordadeiras - Papai do Céu, A Casa das noivas,
Que mentira deslavada! Eu trabalhei lá, inclusive no prédio. Nunca existiu isso. A paraíso foi uma excelente empresa pra quem era responsável e queria trabalhar, foi o celeiro de grandes talentos. O Paulo Fernandes foi e é gênio!
Grande Armazéns do Sul, uma grande empresa do grupo Ximenes
Fala das CASAS DE SHOW:
Clube do Vaqueiro
Parque do Vaqueiro
Brisa do Lago
Cantinho do Céu
Pau de Arara
Capim Canela
Cajueiro Drinks
Sítio Siqueira
Mais ou Menos Bar
Kabana
3 Amores
Valeu Boi
Mystical
Gigantão da Zé Bastos
Casa do Engenho
Gresse
Tá Bonito
London London
Balneário Clube
Oba Oba
Clube da Caixa
Banana Café
Kangalha
Forro no Sítio
Armazém
Kukukaia
Tá Bonito
Hangar
Off Road
Show de Bola Fest
Casa do Forro
Tremendão
Grêmio dos Ferroviários
Recreio Club
Jaboti Club
Cajubar
Lua do Sertão
Chapas Clube
Casa de Reboco
Hangar
The Club
Curral do Boi
Mega Hits
Danadim
Faroeste
Barraca Master Beach
Pai D’égua
Clube dos Diários
Escondindim
Mucuripe Club
Vila Forro
Pirata Bar
Órbita
Sítio Real
Delícias do Sertão
Forrozim
Ainda sobre as lojas, em 1999 existia uma loja chamada Leblon loja de Tecido na praça do Ferreira? Ainda existe com outra marca?
Que maravilha essa postagem! Senti falta dos Armazém do Sul!
Lobras
Faltou também armazém bandeirante que na rua General Sampaio onde meu pai trabalhou por muitos anos.Saudades daquela época.
Não apareceu nos comentários as Lojas Vital que era concorrentes da Paraíso .
Comprei uma plaina limpadora na mesbla
Pessoal, quem lembra da Tran-Chan e da Zás-tráz? uma na Guilherme Rocha e a outra na Pedro Pereira, consertavam sapatos. Serviços de qualidade.
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