Praça Waldemar Falcão, tendo ao fundo o prédio do Instituto de Aposentadoria e Pensão dos bancários - IAPB, na Rua General Bezerril, no quarteirão do Mercado Central, inaugurado com a presença do Ministro Waldemar Falcão, cuja estátua já está no centro da praça.
Foto Sales - 1943
O busto do Ministro Waldemar Falcão é um trabalho do artista Humberto Cozzo
Aspecto da Praça Waldemar Falcão na época em que era conhecida por Praça José de Alencar. Na frente a direita um chafariz; no centro a muito freqüentada Garapeira do Bem-Bem. Mais ao fundo uma caixa d´água.
Ao lado do Engenho, o quiosque do cafè Fênix, em foto de 1908. Todo este espaço está hoje ocupado pela Agência Metropolitana do Banco do Brasil. aspecto atual da Praça
A Praça é bem arborizada e limpa. Os prédios que aparecem no entorno pela Rua General Bezerril estão desocupados e com aspecto de abandono.
Inicialmente foi chamada de Praça Carolina – denominação datada de 1817 – em homenagem a Arquiduquesa Maria Carolina Leopoldina, por ocasião do seu casamento com Dom Pedro I. Era então um grande largo que ficava entre as atuais Ruas São Paulo, Floriano Peixoto, Travessa Sobral e General Bezerril. Chamou-se depois Largo da Assembléia e Largo do Mercado, quando foi inaugurado o Mercado de Ferro em 1897.
Mais tarde foi dividida e passou a ser chamada de José de Alencar (o lado norte) e Capistrano de Abreu (o lado sul).
Na parte norte da praça existiu dois quiosques de ferro e madeira, a mercearia do João Aleixo e o Café Fênix, tendo por trás um outro, retangular, que abrigava o Engenho Bem-Bem, que comercializava garapa de cana.
A Praça Waldemar Falcão – antiga Praça José de Alencar, parte que fica entre a agência do Banco do Brasil e o Edifício Palácio do Comércio – foi inaugurada com a colocação do busto do ministro Waldemar Comwell do Rego Falcão em 1940, (ou 1939 ou 1960, como diz a placa informativa colocada na praça), numa iniciativa do jornalista Gilberto Câmara, que o fez através de subscrição pública. O monumento tem o pedestal decorado com lápides escultóricas em bronze, um trabalho do artista Humberto Cozzo.
Mais tarde foi dividida e passou a ser chamada de José de Alencar (o lado norte) e Capistrano de Abreu (o lado sul).
Na parte norte da praça existiu dois quiosques de ferro e madeira, a mercearia do João Aleixo e o Café Fênix, tendo por trás um outro, retangular, que abrigava o Engenho Bem-Bem, que comercializava garapa de cana.
A Praça Waldemar Falcão – antiga Praça José de Alencar, parte que fica entre a agência do Banco do Brasil e o Edifício Palácio do Comércio – foi inaugurada com a colocação do busto do ministro Waldemar Comwell do Rego Falcão em 1940, (ou 1939 ou 1960, como diz a placa informativa colocada na praça), numa iniciativa do jornalista Gilberto Câmara, que o fez através de subscrição pública. O monumento tem o pedestal decorado com lápides escultóricas em bronze, um trabalho do artista Humberto Cozzo.
Sobre Waldemar Falcão
Waldemar Cromwell do Rego Falcão (1895 – 1945)
Cearense de Baturité formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais em 1917. Foi delegado de Polícia e da 1ª. Região Policial. Entre 1921 e 1931 exerceu o magistério e a advocacia. Em 1934 foi eleito deputado pelo estado do Ceará, participando da comissão Constitucional. Eleito Senador em 1935; Ministro do Trabalho em 1937; e nomeado Ministro do Supremo Tribunal Federal em 1941; Vice-Presidente do Tribunal Superior Eleitoral em 1945.
Faleceu em 1945 nos Estados Unidos, onde se encontrava realizando um estudo sobre Legislação Eleitoral.
Cearense de Baturité formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais em 1917. Foi delegado de Polícia e da 1ª. Região Policial. Entre 1921 e 1931 exerceu o magistério e a advocacia. Em 1934 foi eleito deputado pelo estado do Ceará, participando da comissão Constitucional. Eleito Senador em 1935; Ministro do Trabalho em 1937; e nomeado Ministro do Supremo Tribunal Federal em 1941; Vice-Presidente do Tribunal Superior Eleitoral em 1945.
Faleceu em 1945 nos Estados Unidos, onde se encontrava realizando um estudo sobre Legislação Eleitoral.
Fontes:
fotos antigas: Arquivo NIREZ
http://www.centrodefortaleza.com.br/
AZEVEDO, Miguel Ângelo de (NIREZ). Índice Analítico e Iconografia da Cronologia Ilustrada de Fortaleza: Roteiro para um turismo histórico e cultural. Fortaleza: BNB, 2001.
BEZERRA DE MENEZES, Antonio. Descrição da Cidade de Fortaleza. Introdução e notas de Raimundo Girão. Fortaleza: Edições UFC/PMF, 1992.
AZEVEDO, Miguel Ângelo de (NIREZ). Índice Analítico e Iconografia da Cronologia Ilustrada de Fortaleza: Roteiro para um turismo histórico e cultural. Fortaleza: BNB, 2001.
BEZERRA DE MENEZES, Antonio. Descrição da Cidade de Fortaleza. Introdução e notas de Raimundo Girão. Fortaleza: Edições UFC/PMF, 1992.
4 comentários:
Essa praça é bonita, as árvores embelezam muito um espaço público. Há muito não passo por aí...e que maravilha que é limpa, coisa rara nessa terra.
Aprendi um bocado sobre o paasado dela. Acompanhei algumas mudanças...mas com esse detalhamento, muita coisa veio à lembrança.
Não sabia quem era a Carolina da praça....então, era a Dona Leopoldina tão nossa conhecida!
O que mais me deixa pasma são as mudanças de nome: BEM NOSSO!!!!
Boa tarde!
Excelente pesquisa,você apresenta o histórico e o atual.Mais uma parte da nossa cidade que fico conhecendo,
obrigada por comentarem no blog. Esses logradouros menores vivem mudando de nome, a parte da antiga praça Carolina, que fica em frente ao museu do ceará, é um exemplo disso. Uns dizem que o nome dali é largo da assembléia,outros que é capistrano de abreu, mas há quem diga que ali ainda é waldemar falcao. Coisa nossa mesmo
bjs
Quanto maisa sabemos da nossa história, mais rico ficamos! Ótimas observações sobre o nosso espaço público, preservando nosso passado através do conhecimento. Parabéns!
(Michelle Pessôa)
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