No dia 12 de agosto de 2001, seis cidadãos portugueses
desembarcaram no Aeroporto Internacional Pinto Martins em Fortaleza, e... desapareceram. Depois de 12 dias de
intensas buscas e investigações policiais, a cruel realidade: os seis homens,
que vieram a Fortaleza em busca de lazer e oportunidades de negócios, haviam
sido barbaramente, covardemente, perversamente assassinados por uma quadrilha
liderada por indivíduo também português, que planejou o crime, roubou os pertences e executou os
incautos patrícios. O
nome da besta: Luiz Miguel Militão Guerreiro.
Os detalhes sórdidos e macabros dos assassinatos ainda estão nos
sites de busca, e chocam, como chocaram desde o primeiro dia da descoberta. Preso, junto com a escória que o
ajudou, condenado a 150 anos de prisão,
o assassino, mesmo dentro da cadeia, já foi acusado de tramar uma rebelião, de
tráfico de drogas e de portar arma branca; Em 2007 foi transferido para um
presídio de segurança máxima no Paraná, acusado de chefiar organizações
criminosas no Ceará.
Pois essa figura nefasta acabou de ganhar uma regalia
destinada a poucos: condenado a cumprir pena em regime fechado, do qual cumpriu
apenas 9 anos dos 150 a que fez jus, recebeu autorização judicial para
frequentar as aulas do Curso de Geografia da Universidade Federal do Ceará. As
condições para a saída do xilindró para a UFC seriam cômicas se não fossem ridículas:
o facínora será escoltado por contingente policial composta por dez homens,
para “garantir a segurança da sociedade”.
Para garantir a segurança da sociedade, o mais certo é que o
assassino continue onde está, trancafiado e convivendo somente com seus iguais,
criminosos como ele, posto que não reúne condições mínimas para o
convívio social entre pessoas normais.
Conceder privilégios a pessoa tão nociva, e impor sua presença
deletéria no campus da UFC é no mínimo, um insulto à memória de suas vítimas,
um desrespeito para com seus familiares, um achincalhe a alunos, professores e
funcionários da universidade, um tapa na cara da sociedade.
Lugar de bandido é na cadeia, não é nem na rua, nem na
universidade. Chega de meia justiça, de proteção a assassinos, de assegurar
direitos a quem infringiu todas as regras.
Li em algum lugar, que o Ministério Público recorreu dessa
decisão absurda. Até que enfim, um pouco de bom senso nessa mixórdia que é a
justiça do Brasil.
4 comentários:
O indivíduo que lhe causa tanto rancor renunciou da oportunidade de ressocialização satisfazendo parte dos seus desejos de vingança travestida de justiça. Continuará assim na faculdade do crime, preferência nacional que promove a reincidência criminal. Parabéns. Maria
"Face à grande repercussão que o meu pedido de frequência do curso de geografia na UFC teve, por intermédio do espetáculo mediático promovido pelas elites, tendo, mais uma vez, influenciado a sociedade, agitando o meio acadêmico e sendo por isso prejudicial ao bom funcionamento da egrégia Universidade Federal do Ceará, peço o arquivamento do processo referente à frequência do curso supra-citado, renunciando ao parecer favorável de Vossa Excelência."
Este individuo cauda não só rancor mas OJERIZA em toda a sociedade, porque uma criatura (não digo um ser humano), que é capaz de matar a sangue frio 6 pessoas, com requintes de crueldade, enterrando-as vivas, pelo motivo mais vil possível, tem que ficar atrás das grades até morrer. Ele quer ter uma oportunidade? E qual foi a oportunidade que ele deu às suas vítimas? Lugar de assassino é na cadeia!
Acho da maior cara de pau esses argumentos fajutos, de ressocialização, culpa das elites, espetáculo de mídia... lorotas, e mais lorotas! não compro esse discurso nem quando se trata de menores infratores, quanto mais para uma "marafona velha" como esse marginal aí. Desistir, foi um favor que ele fez, a mim, a você e a todos que repudiam os atos que ele praticou, e tenho certeza, fará novamente, se tiver oportunidade. Por essas e por outras, reitero e confirmo minha convicção: lugar de assassino é na cadeia! Pode chamar do que quiser, vingança, repulsa, asco, mas o que me moveu a escrever o artigo, foi a indignação. Foi condenado a 150 anos? pois que cumpra-os. Ainda é pouco.
anônimo das 16:44: concordo ponto por ponto, vírgula por vírgula. Chega de impunidade! quem matou, quem roubou, que pague o preço do seu crime.
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