domingo, 9 de janeiro de 2011

Centro Cultural Banco do Nordeste


Sobre os Centros Culturais

Os Centros Culturais foram criados na Europa e em países desenvolvidos com a disseminação em larga escala das Tecnologias de Comunicação e Informação. 
Esse novo paradigma surgido no pós-guerra vem modificando os meios de produção, os padrões de competitividade, as organizações sociais, o modo de vida de indivíduos e grupos e deu origem a uma nova sociedade: a Sociedade do Conhecimento.
 As características principais dessa nova sociedade são: a globalização, a organização em rede, compressão do tempo e do espaço, aumento do poder do mercado, com a conseqüente diminuição do poder do Estado, e a expansão do setor de serviços ligados ao turismo e ao lazer. 
Todos esses processos são baseados, influenciados e até mesmo determinados pelo uso das tecnologias de informação e pelo acesso a informação.
Desde a década de 1970, a França e Inglaterra criam e incentivam a implantação de espaços culturais, com a proposta de democratizar o conhecimento e divulgar a cultura local e universal. 
No Brasil essa tendência ganhou espaço a partir da década de 1980, com a criação do Centro Cultural de São Paulo e do Centro Cultural do Jabaquara, ambos em São Paulo e financiados pelo Estado. 
Hoje os Centros Culturais estão presentes em muitas cidades brasileiras, com perfis e públicos diferenciados, afinal para viver na Sociedade do Conhecimento, o saber é artigo de primeira necessidade.  

O Centro Cultural Banco do Nordeste 
     
Foi criado em 1998 e já desponta no cenário cultural da região como um centro formador de platéias e espaço de difusão e promoção da cultura nordestina e universal. 
O centro Cultural é uma estratégia do Banco do Nordeste para promoção do desenvolvimento da região que, além do espaço físico, oferece um lugar de encontro dos vários públicos para fruição, reflexão e valorização da arte e da cultura.
 No térreo encontra-se  o enorme painel da artista potiguar Zaíra Caldas retratando temas ligados ao Nordeste. 
 também no térreo o painel de Carybé, (1911-1997) - 
 argentino-baiano nascido Hector Julio Páride Bernabó em Lanus (Argentina). 
 Os Centros Culturais promovem a inclusão social de pessoas com vários tipos de deficiência. No Banco do Nordeste a agenda mensal em Braille fica a disposição dos deficientes visuais, no térreo e na biblioteca. Além desta facilidade, os deficientes contam com rampa na entrada do prédio e no salão de exposições, elevadores e sanitário especial no 3° andar. 


A biblioteca possui um acervo de livros e periódicos voltados para as áreas de Desenvolvimento Regional e Economia, Arte e Cultura, além de mapas, vídeos, dvd's, dicionários enciclopédias gerais e específicas. Está instalada em espaço moderno e funcional, com salas de leitura e auditório.  
O Centro Cultural conta com um espaço de inclusão digital, denominado Biblioteca Virtual, com 12 computadores equipados com recursos multimídia, com acesso gratuito à internet. A utilização do serviço é feita através de senha distribuída ao público. Requer preenchimento de cadastro e apresentação de documento de identidade.  
A permanência máxima por usuário é de uma hora por dia. 
Outros Serviços oferecidos:
cursos, oficinas, seminários, passeios denominados percursos urbanos e trem da história, escola de cultura, transporte para visitas de estudantes de escolas públicas e ong's, visitas orientadas, acesso e facilidade para deficientes  e guarda volumes. 
O Centro Cultural Banco do Nordeste fica na Rua Floriano Peixoto, 941 centro de Fortaleza. 
Horário de funcionamento:
terça feira à sábado de 10h às 20 h
domingo das 10h às 18h

fonte:
Centro Cultural: Território Privilegiado da Ação Cultural e Informacional na Sociedade Contemporânea.
Luciene Borges Ramos. Disponível em

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