O Colégio Cearense Sagrado Coração foi fundado no dia 4 de
janeiro de 1913, por iniciativa do cônego Climério Chaves, do padre Misael
Gomes, do Monsenhor Otávio de Castro e
do monsenhor José Alves Quinderé. Funcionou inicialmente na Rua da Amélia n° 146
(atual Rua Senador Pompeu), Rua 24 de Maio, na Praça Marquês de Herval (atual
Praça José de Alencar), onde depois esteve a Rádio Iracema. Mais tarde mudou-se
para a Rua Barão do Rio Branco, no local onde hoje está o edifício Diogo. Por
fim, em 1917, foi para o prédio próprio na Avenida Duque de Caxias. A partir de
1916 a administração do Colégio Cearense passou para os Irmãos Maristas, sendo
seu primeiro diretor o Irmão Epifânio. Em 1921 passou a editar a Revista Verdes
Mares.
Capa da revista Verdes Mares
A Verdes Mares era o órgão de divulgação do Grêmio José de
Alencar, fundado pelos alunos do Colégio, já sob direção dos irmãos Maristas.
Serviu inicialmente para divulgar as manifestações intelectuais dos alunos.
Posteriormente passou a divulgar também as atividades do ano letivo, datas
comemorativas, boletim de notas dos alunos, atividades esportivas, necrológios,
a ilustrar atividades dos ex-alunos com destaque no cenário nacional e de
pessoas da sociedade.
vista da área interna do Colégio Cearense a partir da torre da Igreja do Coração de Jesus
Na década de 80, os estabelecimentos de ensino, dirigidos
por religiosos, viveram seus melhores dias, com grande procura por vagas, em
razão da excelência do ensino que ofereciam.
O Colégio Marista Cearense ficou pequeno para comportar tantos alunos,
eram 4.500, divididos em três turnos. A partir dos anos 2000, tudo mudou: o aumento da inadimplência, a redução de
matrículas, o surgimento de grandes conglomerados educacionais, que tornaram a
educação um ramo de negócio altamente rentável, determinaram
o fechamento de outros colégios religiosos e comprometeu o futuro do Colégio
Cearense, que encerrou suas atividades no dia 31 de dezembro de 2007.
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