sábado, 5 de novembro de 2011

Avenida Bezerra de Menezes


A Avenida Bezerra de Menezes da década de 1940. Uma via de grande extensão, com muitas árvores de grande porte e vários sítios. Os trilhos do bonde do Alagadiço também estão na foto. Era um dos percursos mais longos, a linha era dividida por seção: 1ª seção, a Fábrica da Siqueira Gurgel, logo após a pracinha de Otávio Bonfim e o Grupo Escolar Presidente Roosevelt; 2ª seção o Instituto dos Cegos e a Igreja de São Gerardo e 3ª seção, Secretaria de Agricultura e residência do Dr. Abnegado Rocha Lima.
A Avenida foi radicalmente modificada na gestão do prefeito Murilo Borges (1963-1967). O logradouro tinha inúmeros pés de fícus benjamins, que com o tempo, cresceram e se espalharam ao longo da avenida,  formando canteiros e alamedas que dividiam as pistas em toda sua extensão. Tudo foi retirado. 


A avenida na década de 1970. Ainda com alguns espaços vazios e muito verde nos arredores. Ao fundo as serras de Caucaia. No dia da inauguração da nova via, depois do corte da fita simbólica pelo prefeito Murilo Borges, teve inicio uma grande confraternização entre os moradores, que promoveram um grande banquete, onde foi posta uma mesa quilométrica ao longo da avenida, com as mais variadas iguarias.  

fotos do Arquivo Nirez 

6 comentários:

Ana Luz disse...

O comercio tomou toda a av.Bezerra de Menezes,algumas rarissimas residências resistem.O trânsito é intenso e lento e árvores você conta.É o alto preço do progresso.

Anônimo disse...

Prof.Carlos Alberto Bentes Monteiro.
Gostaria de registrar a grande satisfação de rememorar a inauguração da "Nova Bezerra de Menezes", juntamente com meus amigos, hoje: Cel. Ezequiel Brilhante, Dr.Marques e Dr.Hélio Barreira. A percorremos em toda sua extensão. O dia foi de grande festa para cidade!

Fátima Garcia disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Fátima Garcia disse...

Prof. Carlos Alberto Bentes Monteiro, como já dizia o arquiteto José Barros Maia (Mainha), "recordar é viver de novo"
obrigada pela visita

Anônimo disse...

E hoje, mais de 10 anos depois de seu comentário, encontramos o declínio do comércio, onde várias lojas fecharam, muitos prédios com 100 anos ou mais foram demolidos, serviços foram interrompidos pela alta do custo de vida e o que resta está sendo derrubado pelo bem do progresso e constante avanço da urbanização. Deus salve as casas coloniais!

Anônimo disse...

O córrego que acompanha a extensão da Av. Bezerra de Menezes foi soterrado?