sábado, 28 de novembro de 2009

O Circo dos Horrores da Segurança Pública


Episódio 1:

Lançamento da operação centro seguro no Passeio Público.
A Secretaria de Segurança Pública realizou uma solenidade no Passeio Público para lançamento da operação que promete intensificar o policiamento do centro da cidade, para garantir a segurança dos consumidores que buscam fazer compras de Natal. O pomposo evento teve direito a presença de autoridades, muita falação, muito rapapé, e muita prosopopéia.
No mesmo dia...
Provavelmente para que ficasse claro o quanto ficaram impressionados e atemorizados com o inicio da operação centro seguro, ladrões assaltaram um casal de turistas, sendo que o homem, de nacionalidade portuguesa, foi atingido com dois tiros disparados a curta distância. O assalto ocorreu no centro, nas imediações do Mercado Central, e não muito distante do local da cerimônia patrocinada pela Secretaria de segurança, ocorrida pela manha.

Episódio 2
Uma situação inusitada foi registrada ontem, na Casa de Privação Provisória de Liberdade (CPPL), em Caucaia, Região Metropolitana de Fortaleza. Ao procurar por um detento que estava desaparecido há três dias, os agentes daquela unidade prisional encontraram vários ossos que, supostamente, seriam os restos mortais do homem desaparecido.
De acordo com o diretor da CPPL, a descoberta da ossada ocorreu depois que a direção recebeu a informação de que o preso desaparecido teria sido assassinado. A descoberta dos ossos fez com que a direção do presídio levantasse a hipótese de que, após executarem o preso, outros detentos cortaram o corpo em várias partes e espalharam em vários locais da unidade, como nos forros ou no sistema de esgotos.
(Jornal Diário do Nordeste, 28.11.2009)

Conclusão
Pelas situações acima, pode-se perceber que em matéria de segurança, a coisa vai de mal a pior, um desgoverno, uma incompetência nunca vista que deixa toda cidade vulnerável a ação da bandidagem.
E pensar que inúmeras pessoas estão sendo regiamente pagos para prestar esse péssimo serviço. Fosse na iniciativa privada, há muito já teriam sido demitidos.
E por justíssima causa.

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