imagem: www.paginaunica.com.br/.../desmatamento.jpg
Á medida que a data se aproxima, cresce a expectativa em torno da Conferência do Clima – COP 15 (15ª Conferência das Partes da Convenção da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas), que acontecerá na cidade de Copenhague entre os dias 7 e 18 de dezembro, e reunirá representantes de 190 países.
Observadores mais otimistas esperam que a reunião de Copenhague termine pelo menos com um compromisso dos maiores emissores que leve a uma efetiva redução das emissões nacionais dos gases de efeito estufa. Essa visão leva em conta importantes mudanças como a política ambiental nos Estados Unidos, e a anunciada disposição de países em desenvolvimento, como Brasil, China e Índia, de participar de um novo acordo que substitua o
Protocolo de Kyoto após 2012.
Desde que os Estados Unidos, país com os maiores índices de poluição do mundo, deixou de assinar o Protocolo de Kioto, as negociações sobre metas ambientais estão paralisadas.
O Brasil ainda não definiu a sua posição na conferência, as opiniões sobre o assunto ainda são bastante divergentes.
O Brasil ainda não definiu a sua posição na conferência, as opiniões sobre o assunto ainda são bastante divergentes.
Para o Ministério da Ciência e Tecnologia, Itamaraty e Casa Civil, o país não deve estabelecer uma meta específica de redução de gases estufa, apenas deve se comprometer em reduzir em 80% o desmatamento da Amazônia, o que equivale ao corte de 20% das emissões de gases poluentes na atmosfera até 2020.
O Ministério do Meio Ambiente por sua vez quer que o país se comprometa a diminuir em 40% a quantidade de CO2 emitida durante este mesmo período. O Brasil está hoje entre os cinco maiores emissores dos gases carbônico e metano na atmosfera, devido principalmente às queimadas e ao desmatamento.
É importante lembrar que o governo do Brasil não controla as ações que ocorrem na Amazônia, as queimadas e a derrubada da floresta para agropecuária fazem parte do dia a dia da região, e em pelo menos um estado, o maior defensor da devastação da floresta, é ninguém menos que o próprio governador.
Além do mais, um percentual que (presume-se) seja superior a 50% da madeira extraída da Amazônia, é feita de forma ilegal, e não autorizada. As instâncias de governo responsáveis pela fiscalização limitam-se a apreender ou confiscar o que já foi derrubado ilegalmente.
São ações tardias, que não evitam o desmatamento.
Daí a expectativa acerca do tipo de compromisso que o Brasil assumirá na Conferência do Clima. Qualquer que seja a meta assumida, o país precisará adotar providências internas em regime de urgência urgentíssima para assumir o controle da Amazônia, para não passar pelo vexame de, mais uma vez, colocar o chapéu onde o braço não alcança.
Nenhum comentário:
Postar um comentário