sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

História das Ruas de Fortaleza

Rua 24 de Maio



Inicialmente recebeu o nome de Rua D. Afonso, em homenagem a Dom Afonso Pedro (23 de fevereiro de 1845-11 de junho de 1847), filho do Imperador Dom Pedro II, isso em 1857. Mais tarde passou a ser a Rua do Patrocínio, devido a proximidade da Igreja e da Praça José de Alencar, que à época, também se chamava Praça do Patrocínio. A denominação atual é de outubro de 1897, e reverencia o dia 24 de maio de 1866, dia da batalha de Tuiutí, ocorrida durante a Guerra do Paraguai, onde muitos cearenses tiveram participação, e o General Sampaio foi ferido e acabou falecendo em consequência desses ferimentos. 

Avenida Tristão Gonçalves


Inicialmente Rua da Lagoinha, em razão de passar ao lado de uma pequena lagoa que foi aterrada e transformada em praça. Foi alargada para receber a linha do trem que tinha sua primeira parada no cruzamento com a Rua Liberato Barroso – Parada do Chico Manuel, onde havia uma calçada alta. Nessa ocasião recebeu o nome de Rua do Trilho de Ferro.

Avenida Duque de Caxias


Antigo Boulevard do Livramento devido a existência da capela do mesmo nome,  onde hoje está a Igreja do Carmo. Em 1860 passou a ser a Avenida Duque de Caxias.

Rua Clarindo de Queiroz


Antiga Rua do Livramento, nome que recebeu em 1888; em 1890 passou a chamar-se Travessa n° 2, quando as ruas foram numeradas. Um ano depois voltou a ser do Livramento, continuando assim até 1933 quando recebeu o nome  de Rua General Clarindo de Queiroz, mudado depois para General Clarindo e hoje é apenas Clarindo de Queiroz. Inicia-se na Avenida Visconde do Rio Branco e termina na Rua Epifânio leite, próximo a Avenida José Bastos. Com o sentido de trânsito Leste-Oeste, é uma das ruas de vazão de trânsito dos bairros da zona Leste como Aldeota, Dionísio Torres, Varjota, etc.  

Rua Meton de Alencar


Inicia na Avenida Visconde do Rio Branco e termina  na Avenida Bezerra de Menezes, altura do Mercado São Sebastião.  Já se chamou Rua Dr. Meton de Alencar em 1933. Antes era juntamente com a Rua Rocha Lima, a Rua São Sebastião por passar próxima à capela de São Sebastião. O local onde a rua termina já foi um bairro chamado Cambirimbas, ali no início da atual Avenida Bezerra de Menezes.
Rua Jaime Benévolo
 

Antiga Rua do Açude (1888) – referente ao Açude Pajeú, construído na primeira administração do Senador Alencar na área onde hoje se encontra o Parque Pajeú e a Câmara dos Diretores Lojistas – Rua  da Cruz Nova , devido a ermida então existente no local no século XIX e Rua Dr. João Tomé (1933).
A Rua Jaime Benévolo nasce na Praça do Coração de Jesus, denominada oficialmente de Praça José Júlio (nome que poucos conhecem) no seu início temos a sociedade São Vicente de Paulo, que já teve muita influência na vida da cidade. Até 1948 só ai até a Rua Joaquim Magalhães, terminando no grande sítio de Eugênio Porto. Na gestão do prefeito Acrísio Moreira da Rocha, foram abertas todas as ruas interrompidas por aquele sítio e a Jaime Benévolo passou a ser uma das principais, indo até a Avenida 13 de Maio. Depois foi aberta até atingir a Avenida Luciano Carneiro.  

Rua Pedro Borges


Antiga Rua do Cajueiro, onde havia nas imediações da Praça do Ferreira a residência do Fagundes, que instalou embaixo do cajueiro o primeiro açougue da cidade. Hoje está formada pelo Beco do Pocinho (entre as Ruas Sena Madureira e Coronel Ferraz) e a Rua do Cajueiro. A rua atual ultrapassa até a Rua Governador Sampaio, indo até a Coronel Ferraz, na Praça da Escola Normal onde se inicia a Avenida Santos Dumont.

Rua Costa Barros


Principal via de acesso entre a Aldeota e o centro da cidade, para quem vem da zona leste, correndo paralela à Santos Dumont com sentido contrário, concorre com esta em fluxo de trânsito. Inicia-se na Rua São José e termina na Rua Tibúrcio Cavalcante. Surgiu naturalmente, como a Avenida Santos Dumont, com o crescimento da cidade para a zona leste, sendo que a Avenida sempre foi privilegiada em relação á Rua. Em 1877 chamava-se Rua da Aurora; a partir de 1888 passou a ser a Rua do Sol. Em 1890 todas as ruas receberam números no lugar e nomes e as de sentido Norte/Sul foram chamadas de ruas enquanto as que as atravessavam passaram a ser denominadas Travessas, e esta recebeu o nome de Travessa 11-A. No ano seguinte voltou a chamar-se Rua do Sol até 1933, quando passou a ser Rua Uruguai. Em 1867, em seu final (à época começo) próximo à Rua São José, foram colocados alguns postes com combustores de gás para iluminação pública à gás carbônico, que foram substituídos por lâmpadas incandescentes em 1935, com o advento da iluminação pública à eletricidade, fornecida pela Light. A partir de 1921 passou a ser calçada até certo ponto, ficando o resto em areia. Na década de 60 recebeu revestimento asfáltico e nova iluminação à mercúrio.

Rua Dragão do Mar


Quando Fortaleza era praticamente apenas o Largo da Sé, a Rua do Quartel (General Bezerril) e algumas travessas sem nome existia um caminho para o mar, chamado de caminho da Praia, que ia pela atual Avenida Alberto Nepomuceno e dobrava na altura  da rua José Avelino e seguia tortuosamente passando próximo a alfândega, dobrando mais uma vez desta feita na direção do mar, indo até à Ponte Metálica.
Com  o tempo, os caminhos foram tomando forma de ruas e a hoje Rua José Avelino recebeu o nome de Rua do Chafariz, enquanto surgiu, a partir da Rua Boris, a Rua da Praia chamada mais tarde de Rua da Alfândega, Travessa 19, e por fim, Rua Dragão do Mar, em homenagem ao herói cearense e morador da rua.  Hoje ela vai até a Rua Joaquim Alves. Antigamente a rua era repleta de residências. Hoje existem armazéns de secos e molhados além de depósitos.  Ultimamente passou a receber bares, boates, ateliês de artes plásticas e outras casas de entretenimento. Passa pela frente da capitania dos Portos, dividindo-a da Praça Almirante Saldanha. A Rua Dragão do Mar sofre interrupção entre as ruas Cabedelo e dos Ararius.

Fontes:
A História do Ceará Passa por Esta Rua, de Rogaciano Leite Filho
Caminhando por Fortaleza, de Francisco Benedito
fotos do Arquivo Nirez

8 comentários:

Unknown disse...

Deixou muito a desejar. Deveria falar mais sobre a pessoa em que a rua leva seu nome, a profissão, quando e onde nasceu, um marco histórico...etc

Unknown disse...

E a Rua da Assunção no centro de Fortaleza?

Unknown disse...

Qual o significado ?

Unknown disse...

Rua Manoel Monteiro dizem que é o nome do meu avô. não conheci quem foi ele?

Leo disse...

Mds como fortaleza era linda no tempo da Monarquia... Hoje em dia as favelas tomaram de conta da Cidade, pela má administração do sistema republicano.

Anônimo disse...

Eu queria a foto da rua travessa Baturité com franco Rabelo. Entre Rufino de Alencar.

Anônimo disse...

Concordo com vc. Na época imperial tudo era mais lindo.

Anônimo disse...

Vivi na Borges de Mello entre décadas de 60 e início de 70...q lindas recordações. Queria tanto rever fotos dessa rua antiga, da minha infancia