(Arquivo NIREZ)
Na Vila colonial, o tempo era contado pelos sinos. A cidade dormia cedo, ás 21 horas, avisada da hora de recolher pelas cornetas do quartel. Por volta de 1854, uma novidade na Matriz: o primeiro relógio público.
No final do Século XIX, é a Intendência Municipal que passar a ditar o ritmo das horas. E em 1933, surge a Coluna da Hora, no local de maior visibilidade da cidade: a Praça do Ferreira – que concentrava bondes, cinemas, lojas, cultura e política.
O relógio da Coluna da Hora passou a representar o controle do tempo na pequena urbe. Seus ponteiros decretavam a hora oficial, e por elas as fábricas, o comércio, e os habitantes controlavam seus horários.
Os relógios sempre foram essenciais para o homem urbano, servindo para a orientação e organização do cotidiano em decorrência da multiplicidade de compromissos a serem cumpridos no espaço de 24 horas. Todavia, só após término da Segunda Guerra Mundial o seu uso popularizou-se, antes os relógios de pulso eram usados apenas pela elite, simbolizando riqueza e poder.
Aos desprovidos de fortunas restavam os relógios públicos, que ornamentavam as fachadas de prédios, as torres das igrejas e de outros espaços públicos, como as praças.
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