O antigo quartel do 11° Batalhão de Infantaria teve sua construção iniciada na administração do coronel Antônio José
Vitoriano Borges da Fonseca, governador da Capitania no período de 1765 a 1781,
em terreno de propriedade do padre José Rodrigues, que o oferecera ao governo
juntamente com a capela de Nossa Senhora da Assunção, edificada por ele.
De acordo com o conselheiro Araripe, esse quartel não passava de um pequeno retângulo com as paredes laterais simples, sem portas interiores e janelas externas, com o teto muito baixo e com capacidade de aquartelamento para apenas 4 companhias. A prisão do crime ficava em frente.
De acordo com o conselheiro Araripe, esse quartel não passava de um pequeno retângulo com as paredes laterais simples, sem portas interiores e janelas externas, com o teto muito baixo e com capacidade de aquartelamento para apenas 4 companhias. A prisão do crime ficava em frente.
Em carta de 2 de junho de 1802, o Governador Bernardo Manoel
de Vasconcelos comunica ao Ministro da Marinha, ter feito alterações nos
quartéis, uma vez que estes havia sido construídos por conta e risco de um clérigo da capitania
que fora encarregado da obra. Reconhecendo o presidente Inácio Correia de
Vasconcelos o quanto era inadequado o quartel em que se achava abarracado o
batalhão provisório de 1ª. Linha, por ato de 9 de outubro de 1846, lançou mão
de pequenos recursos de que dispunha e mandou melhorar o referido quartel, que
foi duplicado, passando a medir 54,66m com fundo de 80m.
Na administração do Dr. João Silveira de Sousa, em 27 de julho de 1857, continuaram as obras do quartel sob a direção de uma comissão de oficiais do Corpo, a qual mandou demolir a antiga capela de N.S. da Assunção, que existia no meio do quadro e iniciar uma nova, maior que, ficou parada por falta de verba. Diante disso, a capela acabou abandonada ficando a área necessária para certos misteres do Corpo de Soldados.
Na administração do Dr. João Silveira de Sousa, em 27 de julho de 1857, continuaram as obras do quartel sob a direção de uma comissão de oficiais do Corpo, a qual mandou demolir a antiga capela de N.S. da Assunção, que existia no meio do quadro e iniciar uma nova, maior que, ficou parada por falta de verba. Diante disso, a capela acabou abandonada ficando a área necessária para certos misteres do Corpo de Soldados.
Em 1859 foi encarregado da obra do quartel o engenheiro
Adolfo Herbster. A fachada principal foi concluída em 1860; em 1862 o
presidente Dr. José Bento da Cunha Figueiredo Júnior mandou que se abrissem dez
janelas para ventilar o pavimento térreo e nelas se colocassem grades de ferro.
Requisição do mesmo presidente no ano de
1863, consignou um valor de 2:000$000 para a conclusão da capela, que há muito
estava parada e fora mandada demolir por aviso do Ministério da Guerra de 14 de
maio de 1861.
As obras chegaram até o ponto de receberem a cobertura, mas
por falta de verbas ficaram paralisadas, até que em 1881, foi ela totalmente
demolida. As obras no quartel foram melhorando e ampliando até o tornarem um
grande edifício, com frentes para a Rua Sena Madureira, Rua da Misericórdia,
Praça dos Mártires e o mar.
Pelo lado do mar, o quartel é anexo à fortaleza de N.S. da Assunção, a qual havia sido recuperada por provisão de 24 de setembro de 1745. Constando apenas de uma pequena bateria, o governador Manuel Inácio de Sampaio mandou reconstruir em alvenaria, no mesmo lugar, e foi ela concluída em 17 de agosto de 1822, sob o comando do engenheiro Silva Paulet.
O forte de N.S. da Assunção foi incorporado ao quartel, e hoje, apenas os militares tem acesso às dependências internas dessa edificação histórica.
Extraído do
livro Descrição da Cidade de Fortaleza
De Antônio Bezerra de Menezes, introdução e notas de Raimundo Girão
fotos do Arquivo Nirez
De Antônio Bezerra de Menezes, introdução e notas de Raimundo Girão
fotos do Arquivo Nirez
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