Fortaleza atualmente esta dividida em 116 bairros e em cinco distritos que historicamente eram vilas isoladas ou mesmo antigos municípios como Parangaba e Messejana. A partir de 1997, durante a gestão do prefeito Juracy Magalhães, a administração executiva da prefeitura foi dividida em Secretarias Executivas Regionais, que atualmente são em número de 7. O bairro Panamericano está inserido na área da SER IV.
O Canal que corta o bairro do Panamericano e outros vizinhos, interliga a Lagoa da
Parangaba ao Açude Santo Anastácio, no campus da UFC, no Pici. O canal está repleto de lixo, e bastante poluído, o que também compromete a qualidade do açude.
Localização: Zona Oeste de Fortaleza, entre os bairros do Pici, Couto Fernandes, Bela Vista e
Demócrito Rocha.
População: 8.815 habitantes em 3.758 domicílios (censo 2010-IBGE)
Renda média por pessoa: R$ 564,22
Até o início dos anos 40, toda aquela região da zona
Oeste de Fortaleza, era constituída por sítios, entre eles, os Sítios Pici, Ipanema, do Papai; o Terreno das Irmãs do Asilo de Parangaba e a
Base Aérea Americana.
Velhos tempos do bairro Panamericano
Durante a 2ª. Guerra
Mundial os americanos que estavam sediados em Fortaleza escolheram aquela área
para instalarem um Posto de Comando e construíram um campo de pouso com toda estrutura preparada para guerra, inclusive
uma torre para pouso dos zepelins. Dali saiam os aviões para bombardearem os
Países não aliados.
No final da década, foi feito o loteamento das terras onde
se localizavam os sítios. A guerra terminara, os americanos se retiraram e as
terras da base ficaram sob a guarda da Aeronáutica. Em 1958 algumas
famílias ocuparam os “paióis” ou casamatas, local onde eram camufladas as
munições do Exercito Americano.
Desses loteamentos surgem os bairros Pan Americano, Pici, Ipanema, Antônio Bezerra e Casa Popular, que foi o primeiro conjunto habitacional construído em Fortaleza, hoje é o Bairro Henrique Jorge.
Desses loteamentos surgem os bairros Pan Americano, Pici, Ipanema, Antônio Bezerra e Casa Popular, que foi o primeiro conjunto habitacional construído em Fortaleza, hoje é o Bairro Henrique Jorge.
as vacarias eram comuns na zona oeste
O único caminho que interligava esses bairros era a Estrada
do Antônio Bezerra, aberto para a passagem de gado que vinha da Região Norte para o
Matadouro de Fortaleza, que ficava no Montese onde hoje se localizam os Colégio
Paulo VI e Filgueiras Lima. Com o crescimento do Montese, o Matadouro passou
para Parangaba e cria-se a Estrada do Pici.
Devido a essa ligação com os matadouros, esta Região da cidade se tornou produtora de pequenos animais de corte e vacarias com produção de leite. O gado era solto no antigo terreno da base para aproveitamento do pasto.
Devido a essa ligação com os matadouros, esta Região da cidade se tornou produtora de pequenos animais de corte e vacarias com produção de leite. O gado era solto no antigo terreno da base para aproveitamento do pasto.
A região onde está o bairro Panamericano corresponde ao loteamento de uma área
que pertencia a família Gentil. Ganhou a
denominação de Panamericano, devido a proximidade da base militar americana
instalada nas imediações.
Paróquia de S. Pio X ainda em construção
A paróquia de São Pio X foi instalada no dia 11 de março de 1971, pelo
então arcebispo da arquidiocese de fortaleza Dom José Medeiros de
Delgado, com território desmembrado das paróquias de Bela Vista, São
Raimundo, Henrique Jorge, Montese (Aparecida) e Parangaba.
No início dos anos 60, com os lotes ocupados pelos seus compradores, os galpões da antiga base americana, passaram a servir de residências dos funcionários civis da Aeronáutica. O DNOCS construiu uma oficina de manutenção e passou a administrar o terreno que pertenceu a base militar. Surge nessa época a Vila do DNOCS instalada em galpões e nos terrenos da base, ocupados por funcionários, que acabou dando origem à favela do Papoco.
15 comentários:
Interessante a matéria sobre este bairro.
É uma lástima saber que, nesse lugar que possui uma história esplêndida, a única indústria que cresce é a indústria do atraso.
O "pan" está esquecido pelos governadores. Tornou-se um bairro sujo, feio e violento. Bom... Apesar disso, amo muito esse local em que nasci e cresci.
Olá Marly,
infelizmente o abandono e a falta de investimentos não é prerrogativa do Panamericano, mas em boa parte da cidade. Melhorias mesmo, só nos caminhos que levam ao castelão e à copa, e na Fortaleza dos turistas, leia-se orla marítima, e adjacências. Gostei do seu bairro.
abs
Já melhorou muito o Pan, como e carinhosamente chamado, mas os nossos governantes ainda precisam olhar melhor a segurança é saúde, mas quem conhece não esquece!
Olá Paulo Sergio,
fazemos votos que os governantes olhem com mais respeito para os nossos bairros.
abs
Quando nas eleições, o velho pan vira celeiro de canalhas políticos. Tem uma velharada que não larga o osso, nunca fizeram nada pelo nosso pan americano.
Parabéns pelo post, só é de se lamentar o estado do querido Panamericando de hoje.
Barrinha,
em tempos de eleições a cidade toda vira celeiro de canalhas políticos, cabe aos moradores do bairro e de toda a cidade escolher o menos ruim dentre os piores. Dura tarefa!
obrigada Luis Fernando. abs
Pois é Meryi eu tbm amo muito e só podemos lamentar.
Amo o meu bairro Pan Americano
Um bairro muito querido por seus habitantes
Adoro meu bairro .
Quem ali viveu, jamais esquece. Bairro de grandes artistas e de boêmios inveterados.
Parabéns, Fátima Garcia, pelo blog. Meu nome é José Pereira, sou cearense e tenho mais de 60 anos de idade. Atualmente moro em Recife, Pernambuco. Morei no bairro do Pan Americano quando criança no início dos anos 60. A melhor recordação que tenho do bairro foi uma passeio de jeep. O motorista convidou a meninada da rua para um passeio. O jeep encheu de meninos e fez um passeio pela pista da antiga base americana, que na época a gente chamava de base velha. Foi uma grande aventura pra gente. Acho que a rua onde eu morei se chamava Rua do Papoco. Alguém sabe dizer se o nome da favela do papoco veio dessa rua? Um grande abraço a todos os meus conterrâneos.
Este nome pároco e muito pejorativo.Ali residem trabalhadores,estudantes que se misturam com marginanai( o tráfico) chega gonverno e sai gonverno e não aparece inguém pata trocar este nome tão pobre que expressa a violências já era hora de mudar este triste nome. Pô muitos bairros antigos trocaram seus pobres nomVivi minha adolescência ai ateqes como: A Pirocáia atual Montese, o Pirambú atual Bairro Nossa Senhora das graças e Barro vermelho para Antônio, Bezerra.E floresta para vila Manuel Sátiro. Estes historiadores daí estão comendo moscas.Eu fiquei minha adolescência ai 1970 e a favela do pároco já existia como foi falado que a favela do pároco se iniciou a partir de 1990. Eu joguei muita bola ai com os garotos do pároco na frente de um mangueiras que existiu ai bem após o campo do Del- Rio. Meus contemporâneos da época o falecido Josué irmão estaleiro, Adão, general, Pedro da Ester, Raimundo Chorão, e tantos outros.
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