No romance publicado em 1893, Adolfo Caminha traça
um perfil de Fortaleza no final do século XIX. “A Normalista” é apontado como
um dos principais representantes do Naturalismo no Brasil.
continuação ....
O presidente citado várias vezes no decorrer da
história, é Antônio Caio da Silva Prado, nomeado presidente da província do
Ceará por carta imperial de 25 de março de 1888. Nascido em São Paulo, de
família rica e tradicional, irmão do renomado escritor Eduardo Prado, foi
educado na Europa, cursou Engenharia na França e formou-se em Direito pela
Faculdade de São Paulo. Caio Prado assumiu o governo do Ceará em 21
de abril de 1888, cercado de admiradores e elogios de simpatizantes, mas com
reservas da imprensa local. Ao tomar posse no cargo, revelou todo o seu
despreparo e desconhecimento de como lidar com os problemas que assolavam o Ceará.
“Morava na Rua Formosa numa casa assobradada e vistosa com frontaria
de azulejos, varandas e dois ananases de louça no alto da cimalha, à velha moda
portuguesa” p. 34
A descrição é referente ao local de moradia do coronel Sousa Nunes, que residia com a mulher e hospedava o filho Zuza, quando este vinha ao Ceará. A Rua Formosa é a atual Rua Barão do Rio Branco, uma
das mais antigas de Fortaleza, famosa por seus sobrados e residências de alto luxo.
“Passava um enterro caminho do cemitério. Quatro
gatos pingados, de preto conduziam o
caixão cujos galões de fogo reluziam ao sol” p.44
Antigamente os enterros eram solenes e a pé. O
caixão do falecido era carregado por amigos, parentes ou pelos “gatos
pingados”, homens contratados para levar o defunto ao cemitério. Vestiam-se com
casacas compridas e negras, uma fita amarela a tiracolo,
calças com listas vermelhas, cartolas altas de oleado, de abas enroladas. Somente
homens, todos de preto, acompanhavam o féretro. Se o defunto era pessoa
importante, o cortejo terminava com uma banda de música tocando peças fúnebres.
“Esse José Pereira, fisicamente, dir-se-ia irmão gêmeo do Berredo, da Escola Normal... Começara a vida pública no
Correio, como carteiro e agora ai estava feito redator da Província” p.54
No tempo da normalista”, o Correio
funcionava no térreo do prédio da Assembleia Provincial, na Praça General
Tibúrcio, onde ficou até 1895. No dia 9 de março desse ano, mudou-se para o
prédio da União Cearense, localizado na Rua Dr. João Moreira, na Praça dos
Mártires.
“Onde fica a tipografia do jornaleco? Na Rua de São Bernardo, creio eu ...”
p. 56
A Rua de São Bernardo que recebeu esse nome por causa da Igreja de São Bernardo localizada na esquina com a Rua Senador Pompeu, é a atual Pedro Pereira.
“José Pereira derreou-se na cadeira de espaldar, um
velho traste que fora da Perseverança e Porvir...” – p.58
A Sociedade Perseverança e Porvir era uma entidade
voltada para a causa abolicionista, instalada no dia 28 de setembro de 1879 em
homenagem declarada ao oitavo aniversário da Lei do Ventre Livre.
“Ao dobrar a Rua da Assembleia, o Zuza parou, à
espera que o bonde passasse...” – p. 59
A Rua da Assembleia é a atual Rua São Paulo
“Entregou-a ela mesma, no Passeio Público, numa
quinta-feira à noite, uma belíssima noite de luar. A Avenida Caio Prado tinha o
aspecto fantástico...”p.64
O Passeio Público era dividido em três planos: No
inicio do século XX, foi rodeado de grades artísticas e dividido por classe
social. A elite frequentava a Avenida Caio Prado, de frente para o mar; A
classe média frequentava a parte central denominada Avenida Carapinima, e os
pobres ficavam na Avenida Padre Mororó. É possível que no decorrer da história, a avenida não se chamasse ainda Caio Prado, nome dado em homenagem ao presidente da província falecido em 1889 e personagem do romance.
“Era voz geral na cidade que o estudante estava
disposto a casar com a normalista mesmo contra a vontade de seus pais e a
despeito da burguesia aristocrata que lamentava por sua vez tamanho “desastre”
. um rapaz fino, com um futuro invejável diante de si, estimado, amigo do
presidente, casar-se com uma simples normalista sem eira nem beira! E em toda
parte, desde o Café Java até o
Palácio da Presidência comentava-se, discutia-se ruidosamente assombroso
acontecimento...” p.76
O Café Java
era um dos quatro cafés localizados nos cantos da Praça do Ferreira. Ali nasceu
a ideia de se criar, em 1892, a Padaria Espiritual. O Java data da década de 80
do Século XIX, e foi demolido pela reforma da praça em 1925.
“No quarteirão compreendido entre a Rua das Flores e
a do Senador Alencar...” p.80
A Rua das Flores é a atual Rua Castro e Silva
“A verdadeira casa do Loureiro, o ninho em que ele
ia passar a lua-de-mel com a Lídia, era no Benfica...” – p 81
O Benfica ficava nos arrabaldes de Fortaleza, na estrada do Arronches, atual Parangaba. Era um lugar de muita vegetação, com muitos sítios e chácaras e famoso por suas fontes de águas limpas.
O Benfica ficava nos arrabaldes de Fortaleza, na estrada do Arronches, atual Parangaba. Era um lugar de muita vegetação, com muitos sítios e chácaras e famoso por suas fontes de águas limpas.
"Agora, uma semana depois, num sábado, toda a gente
falava no casamento da Campelinho como d’um acontecimento extraordinário... Às
sete horas dois foguetes queimados defronte da casa da viúva Campelo, no
trilho, deram sinal de que os noivos iam sair. Com efeito, daí a pouco surgiu
na calçada a Campelinho caracterizada em noiva, afogada em seda branca, com uma
auréola de imortalidade, cabisbaixa, pisando devagar, de braço dado com a firma
Carvalho e Cia... Logo após vinha o Loureiro com a viúva, em seguida Maria do
Carmo e um rapaz empregado do comércio... O cortejo
desfilou a pé, ante a curiosidade indiscreta da vizinhança que se debruçava
nas janelas para ver melhor a noiva... Cerca de uma hora depois voltaram os noivos com o seu bizarro cortejo de amigos e amigas, mas agora vinham os dois na frente abrindo caminho, conversando baixinho, com um belo ar de velha familiaridade" P. 82/3
Descrição do cortejo de casamento daqueles
tempos. A exemplo dos enterros, noivos e convidados também seguiam a pé, exceção para as famílias mais abonadas que geralmente dispunham de transporte próprio (carroças puxadas por
cavalos ou burros).
"Afinal de contas, depois de alguns segundos, fez-se a ordem e o casamento seguiu em paz, direto à Igreja do Patrocínio.” P. 83
"Afinal de contas, depois de alguns segundos, fez-se a ordem e o casamento seguiu em paz, direto à Igreja do Patrocínio.” P. 83
“Nisto adormeceu e logo tornou-lhe a aparecer em
sonho o negro Romão com as calças arregaçadas, um barril na cabeça, a gritar –
arre corno! Cercado de garotos que lhe atiravam pedras.... depois o preto
deixou cair o barril, que se derramou, inundando a calçada de imundícies, e
ei-lo montado num cavalo magro, a fazer de palhaço de circo, uivando uma porção
de asneiras, que a molecagem replicava sempre com o mesmo estribilho, a uma voz:
– é sim sinhô! “ p.90
O sonho de Maria do Carmo com o negro Romão está
relacionado a forma de saneamento doméstico praticado por largos anos em
Fortaleza. De acordo com Raimundo Girão, em "Geografia Estética de Fortaleza" o Romão era um antigo escravo bestializado pela miséria.
Imundo, andava meio curvado, apoiado a uma bengala, rosnando sempre nomes
feios. Sustentava-se de cachaça e comia vísceras cruas, misturadas com farinha
de mandioca, no fundo do seu fétido chapéu de palha. Quando ferrava no sono em
um vão de porta, a mulher e as filhas, que o seguiam à distância, vasculhavam
lhe os bolsos em busca dos níqueis e cobres que porventura tivesse sobrado da
aguardente. Romão era um quimoeiro. Como naquele tempo não tinha esgotos, era usual em quase todas as
residências, juntar os detritos fecais em grandes barris de madeira, conhecidos
por “quimoas”, e mandar esvaziar o infecto conteúdo nas proximidades da praia. A
tarefa era realizada pelos quimoeiros, que carregavam na cabeça sua malcheirosa
carga. Por onde passavam, havia grande correria de homens, mulheres e crianças,
bater de portas e janelas, todos procurando evitar o encontro com os carregadores.
E quando cansados ou bêbados, (e eles bebiam muito para poder encarar o
serviço), descansavam o barril nas calçadas ou num batente que lhes servisse de
apoio. De onde quer que partissem, os quimoeiros passavam obrigatoriamente pela
frente da Santa Casa, desciam o calçamento que dava no velho gasômetro, rumo a
praia (que seria hoje a Praia de Iracema). Ali chegando o fétido carregamento
era atirado ao mar, o barril era lavado, e o homem voltava, passando pela
antiga Rua Formosa.
“Seguiram para a Praça do Ferreira a tomar o bonde de Pelotas” p.98
João da Mata e Maria do Carmo iam para o Benfica visitar a amiga Lídia. Para tanto rumaram para a Praça do Ferreira, ponto de partida de todas as linhas. Os bondes eram movidos a tração animal, trafegavam quase o dia inteiro, das 6 da manhã às 9 da noite. O itinerário do Bonde de Pelotas tinha inicio na Praça do Ferreira e terminava na Praça de Pelotas (atual Clóvis Beviláqua) junto à Rua General Sampaio.
“ e ir viver na Santa Casa de misericórdia, curando
os enfermos...” p. 103
A Santa Casa de Misericórdia foi inaugurada no ano
de 1861, no mesmo local em que se encontra até hoje, em frente ao Passeio
Público. Foi o primeiro hospital de Fortaleza e o único hospital público até o
começo dos anos 30. A Santa Casa foi o principal espaço de tratamento da
população pobre, desde que os doentes não estivessem acometidos por moléstias
contagiosas. Para estes foi criado o Lazareto da Lagoa Funda, localizado à
cerca de 7 km do centro.
“Depois, enquanto o vapor singrava em direção ao
Mocoripe, começou a examinar a costa cearense, como se nunca a tivesse visto de
fora, da tolda de um navio. Viu passar diante de seus olhos arregalados todo o
litoral de Fortaleza, desde o farol de Mocoripe até a Ponta dos Arpoadores...
primeiro o
farol, lá muito longe, esbranquecido, cor de areia, ereto, batido pelos ventos;
depois a extensa faixa de areia que se desdobra em ziguezague até a cidade; a
praia alvacenta e rendilhada de espumas. Em seguida o novo edifício da
Alfândega, em forma de gaiola, acaçapado, sem arquitetura, tão feio que o mar
parece recuar com medo à sua catadura.”
“noutro plano, coqueiros maltratados pelo
rigor do sol, erguendo-se da areia movediça que os ameaçava soterrar, uns já
enterrados até a fronde, outros inclinados, prestes a desabar; o torreão dos
judeus Boris, imitando a torre de um castelo medieval, cinzento e esguio; o
seminário por trás, no alto da Prainha, com suas torres triangulares; as torres
vetustas e enegrecidas da Sé; o Passeio Público com seus três planos em
escadarias; a S.C. de Misericórdia, branca, no alto; o Gasômetro; a Cadeia; e
por ali afora o arraial Moura Brasil, invadido pelo mar, reduzido a um montão
de casebres trepados uns sobre os outros...” p.109
Pressionado pelo pai, que não queria o namoro do estudante com a normalista, Zuza embarca para Recife, e observa com atenção, aparentemente pela primeira vez, os detalhes da costa cearense sob a perspectiva mar/terra. Nos trechos acima está todo o panorama da velha
Fortaleza do tempo de Adolfo Caminha e que se prolongou até a década de 1930, com pouquíssimas modificações.
“Maria do Carmo não podia se conformar com a ideia
da morte do presidente, o homem da moda, o querido das moças, o grande amigo do
Ceará, que tantos benefícios fizera a essa província, mandando construir açudes
no sertão, reconstruindo o Passeio Público, ativando as obras do porto,
facilitando a emigração, prodigalizando esmolas e finalmente introduzindo em
Fortaleza certos costumes parisienses, como o sistema de passear a cavalo a
chouto, de aparar a cauda aos animais de sela.” P. 113
Adolfo Caminha esboça o retrato do
antepenúltimo presidente da província do Ceará,
Caio Prado. Para completar a tragédia da falta de chuvas e acompanhando
as secas periódicas, proliferou no Ceará uma violenta epidemia de febre
amarela, agravando o quadro de miséria para milhares de pessoas. Com a epidemia
instalada no Estado, o próprio presidente foi uma das vítimas; acometido da
doença, faleceu em 25 de maio de 1889.
Uma das poucas fotos em que aparece o então presidente Caio Prado, numa reunião em uma chácara no Benfica. O presidente é o número 14.
Uma das poucas fotos em que aparece o então presidente Caio Prado, numa reunião em uma chácara no Benfica. O presidente é o número 14.
“Os sinos da Sé começaram a dobrar a finados...” p.
115
Era costume os falecimentos serem anunciados pelos
sinos da Sé. A partir daí sabia-se da morte de algum morador por uma cortina
preta, com uma cruz prateada no centro, posta na fachada da casa do falecido. O
costume foi abolido em 1878 porque a morte de alguém não afligia mais a cidade,
em razão do grande número de vítimas das secas e das epidemias.
“O enterro do presidente passava na esquina, caminho
do cemitério. Maria do Carmo assistia com a respiração suspensa e um nó na
garganta, o desfilar do préstito. O caixão levado por seis homens de preto,
coberto de galões dourados debaixo da chuva miúda, o acompanhamento – uma
comparsaria dispersa de gente de todas as classes de chapéu-de-chuva-aberto,
marchando resignadamente ao som da música do batalhão que tocava à funeral”.
P.116
mais uma vez a descrição de um enterro antigo com a
presença dos “gatos pingados”, homens contratados para carregar o caixão, todos
vestidos com roupas especificas para essa ocasião. Como se tratava de gente
importante, nesse caso, havia o acompanhamento de uma banda de música.
“durante o jantar declarou que a Maria, no dia seguinte domingo, iria passar uma semana ao Cocó, em casa de tia Joaquina, conhecida como velha dos cajus”. p.119
Grávida do padrinho João da Mata, Maria do Carmo cumpre o destino de mulheres solteiras que engravidavam: ser confinada em algum lugar reservado e distante dos olhos de parentes e vizinhos até o nascimento da criança. O Cocó foi o lugar escolhido para Maria do Carmo ter o filho. Era distante e quase despovoado. Segundo nota do editor, ficava a cerca de uma légua de Fortaleza. A tia Joaquina e o marido mestre Cosme, moravam numa casinhola de taipa, dentro de um largo cercado de pau-a-pique plantado de cajueiros, todo verde no inverno, com um grande poço no centro, cavado toscamente, e ao fundo do qual sangrava um veio de água cristalina.
“durante o jantar declarou que a Maria, no dia seguinte domingo, iria passar uma semana ao Cocó, em casa de tia Joaquina, conhecida como velha dos cajus”. p.119
Grávida do padrinho João da Mata, Maria do Carmo cumpre o destino de mulheres solteiras que engravidavam: ser confinada em algum lugar reservado e distante dos olhos de parentes e vizinhos até o nascimento da criança. O Cocó foi o lugar escolhido para Maria do Carmo ter o filho. Era distante e quase despovoado. Segundo nota do editor, ficava a cerca de uma légua de Fortaleza. A tia Joaquina e o marido mestre Cosme, moravam numa casinhola de taipa, dentro de um largo cercado de pau-a-pique plantado de cajueiros, todo verde no inverno, com um grande poço no centro, cavado toscamente, e ao fundo do qual sangrava um veio de água cristalina.
“A esse tempo
um grande acontecimento preocupava toda a cidade. lia-se na seção telegráfica
da província as primeiras noticias sobre a proclamação da república brasileira.... O Ceará estremecia a esses boatos. Grupos de
militares cruzavam as ruas, ouviam-se toques de corneta no batalhão e na Escola
Militar. Tratava-se de depor o presidente da província, um coronel do exército.
Os canhões La Hitte, da fortaleza de N.S. d’Assunção, dormiam enfileirados na Praça
dos Mártires, defronte ao Passeio Público, guardados por alunos de patrona e
gola azul... “p.136
A notícia da Proclamação da República chegou por
telégrafo, no final da tarde do dia 15 de novembro. O Ceará era então governado
pelo coronel Jerônimo Rodrigues de Moraes Jardim, no poder havia apenas um mês.
Ao
tomar conhecimento da notícia, o presidente promoveu reuniões com os
comandantes das forças militares, auxiliares e chefes políticos locais, pedindo
o auxílio de todos para a manutenção da ordem pública. Moraes Jardim foi
convidado a aderir à república, mas relutou talvez em razão de não acreditar
que o Império pudesse cair tão facilmente, como os fatos davam a entender. No
dia 16, oficiais do 11° Batalhão de Infantaria, alunos do Colégio Militar e
membros do Centro Republicano se reuniram na Praça dos Mártires (atual Passeio
Público) para garantir a adesão do Ceará ao novo regime – deliberaram pela
deposição do presidente Moraes Jardim. A aglomeração, sob o olhar curioso e
espantado da população de Fortaleza, deslocou-se a seguir em direção ao palácio
do governo. Chegando à sede do governo, a multidão intimou o
último presidente monarquista do Ceará a entregar o poder, ao que Moraes Jardim
não ofereceu nenhuma resistência. Depois
por indicação do major Manuel Bezerra de Albuquerque, professor do Colégio
Militar, foi indicado para governar a província Luís Antônio Ferraz, comandante
do 11° Batalhão.
pesquisa:
Caminha, Adolfo. A Normalista. Rio de Janeiro: Série Bom Livro - Editora Ática 10a. edição, 1994
Farias, Airton. História do Ceará/Airton de Farias. Fortaleza: Edições Livro Técnico, 2009 - 5a. edição. 400p.
GIRÃO, Raimundo. Geografia Estética de Fortaleza. Fortaleza: Imprensa Universitária do Ceará, 1959.
GIRÃO, Valdelice Carneiro. A Emigração Cearense no Governo Caio Prado (1888-1889). Fortaleza: Revista do Instituto do Ceará, 1990.
GIRÃO, Raimundo. Geografia Estética de Fortaleza. Fortaleza: Imprensa Universitária do Ceará, 1959.
GIRÃO, Valdelice Carneiro. A Emigração Cearense no Governo Caio Prado (1888-1889). Fortaleza: Revista do Instituto do Ceará, 1990.
as demais informações foram retiradas do site Fortaleza em Fotos, onde constam os os nomes de todas as fontes.
Fotos IBGE, Aba Film, Álbum de Vistas do Estado do Ceará - 1908, Nirez e Brasiliana Fotográfica.
Um comentário:
Excelente trabalho. Parabéns!
Sou biógrafa de Francisca Clotilde - professora, abolicionista, poeta, jornalista, romancista e teatróloga. Autora do romance A DIVORCIADA.
Gostaria se possivel você enviar via Email a foto 1a cuja identificação 1b realizada por Liberal de Castro.
É que são raras as fotos de Clotilde, e essa é bastante significativa.
Ela co-fundadora da Sociedade das Senhoras Libertadora ao lado de Maria Thomáia. Teria como conseguir alguma foto desse fato? Quem você indicaria?
Muito grata
Anamélia Mota Tauá CE.
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