Você sabe o que significa esse símbolo/marca que encontramos
em algumas embalagens de produtos alimentícios, inclusive infantis?
Significa que esse produto foi geneticamente modificado em
laboratório, ou seja, contêm materiais genéticos de outros organismos, obtidos mediante
técnicas de engenharia genética. Há uma ideia geral de que alimentos
transgênicos podem ser prejudiciais à saúde, no entanto, a maioria da população
não faz ideia de que boa parte da sua alimentação tem componentes feitos a
partir de alimentos transgênicos, além de não saber identificar os que estão
nas prateleiras dos supermercados.
85% do milho
produzido no Brasil e nos EUA é transgênico. Derivados do grão, como o amido de
milho e o xarope de milho (conhecido como high frutose) estão presentes em
quase todos os alimentos processados que se encontram nos supermercados. Há
suspeitas de que o amido e o xarope de milho causem danos aos órgãos. Dezoito variedades de milho transgênico são aprovadas para consumo no Brasil.
As grandes indústrias de bioengenharia
regularmente desenvolvem pesquisas que negam a toxicidade de produtos
geneticamente modificados. ONGs, nutricionistas e gurus da alimentação
saudável, por sua vez, recomendam incisivamente que as pessoas façam opção por produtos
orgânicos, isso é, sem agrotóxicos e bioengenharia, porque transgênicos
causariam danos ao meio ambiente e aumentariam a propensão ao surgimento de alergias,
entre outras coisas. Enquanto não se tem certeza sobre quem está certo, a regra
deveria ser uma só: transparência. Todo mundo deveria ser capaz de identificar
facilmente alimentos produzidos através de bioengenharia, no rótulo, para poder
escolher se quer ou não consumi-los. A identificação no rótulo já é feita. O que
falta é esclarecer aos consumidores o que ela representa.
As supostas vantagens dos alimentos transgênicos:
. O alimento pode ser enriquecido com um componente
nutricional essencial. Um feijão geneticamente modificado por inserção de gene
da castanha do Para passa produzir a metionina, um aminoácido essencial para a
vida. Um arroz geneticamente modificado produz vitamina A;
. O alimento pode ter a função de prevenir, reduzir ou evitar
riscos de doenças, através de plantas geneticamente modificadas para produzir
vacinas, ou iogurtes fermentados com micro-organismo geneticamente modificados
que estimulem o sistema imunológico;
. A planta pode resistir ao ataque de insetos, seca ou geada.
Isso garante estabilidade dos preços e custos de produção. Um microrganismo geneticamente modificado produz enzimas usadas na fabricação de queijos e pães
o que reduz o preço deste ingrediente; Sem falar ainda que aumenta o grau de
pureza e a especificidade do ingrediente e permite maior flexibilidade para as
indústrias;
. Aumento da produtividade agrícola através do desenvolvimento
de lavouras mais produtivas e menos onerosas, cuja produção agrida menos o meio
ambiente.
. Plantas Super resistentes geram também pragas super resistentes - Plantas transgênicas muito resistentes a pragas, podem ser gatilho pra que apenas as pragas mais resistentes sobrevivam e gerem outras mais fortes ainda. Além disso causar um impacto ambiental gigantesco, pode ser que os agricultores comecem a usar megadoses de agrotóxicos para combater esse problema;
. Será que os transgênicos causam alergias? - É o que afirma o Instituto Akatu, segundo o qual já existem estudos internacionais sobre as novas alergias que começaram a aparecer por causa do consumo de alimentos transgênicos.
Anunciado como produto saudável e recomendado para uso em saladas, o óleo de Canola não vem de uma planta chamada Canola. Canola é uma abreviação das iniciais de Canadian Oil Low Acid (Óleo canadense baixo em ácido) e ele é feito a partir de uma variedade de uma planta chamada Olza, que foi fertilizada de maneira cruzada por cientistas canadenses, até que eles chegassem em uma versão da semente que fosse mais baixa em um ácido tóxico que é parte do óleo da planta.
Anunciado como produto saudável e recomendado para uso em saladas, o óleo de Canola não vem de uma planta chamada Canola. Canola é uma abreviação das iniciais de Canadian Oil Low Acid (Óleo canadense baixo em ácido) e ele é feito a partir de uma variedade de uma planta chamada Olza, que foi fertilizada de maneira cruzada por cientistas canadenses, até que eles chegassem em uma versão da semente que fosse mais baixa em um ácido tóxico que é parte do óleo da planta.
Alguns mercados mundiais, como o Japão, rejeitam fortemente a entrada de alimentos com características transgênicas, enquanto que outros, como os norte e sul-americanos e o asiático têm aceito estas variedades agronômicas.
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