Atual Praça Gustavo Barroso, no ano em que o Liceu do Ceará mudou-se para o Jacarecanga, na segunda metade dos anos 30.
Localizada no bairro Jacarecanga, entre as Ruas
Guilherme Rocha, Oto de Alencar e Avenida Philomeno Gomes. Até o início do ano
de 1881, era conhecida por Praça do Jacarecanga, por causa do riacho que corria
nas redondezas. Em sessão da Câmara, de
22 de janeiro de daquele ano, por proposta do vereador Joaquim Nogueira, em
homenagem ao Dr. Miguel Fernandes Vieira, bacharel, senador, jornalista e 1°
chefe de Polícia do Ceará, o logradouro recebeu o nome de Praça Senador Fernandes
Vieira.
Em 29 de outubro de 1890, a praça passou a ser
chamada de 14 de Março, por Resolução da Intendência Municipal, Resolução esta
que só vigorou por seis meses, já que em sessão de 28 de abril de 1891, a praça
voltou à denominação anterior, ou seja, Praça Senador Fernandes Vieira.
a então Praça Fernandes Vieira, em 1940
Pelo Decreto de 1932, fica esclarecido que o nome do logradouro é em homenagem a Francisco Fernandes Vieira, barão e depois Visconde de Icó. Sobre o homenageado, assim se expressou o historiador Hugo Vitor em seu trabalho sobre as “Praças de Fortaleza”. .. o que além de ser flagrantemente contraditório aos termos da proposta de 1881, não está de acordo com os fatos, pois o Visconde de Icó nem era doutor, e simples Coronel da Guarda Nacional e semianalfabeto, nem foi em rigor “vulto prestigioso do seu tempo”. Era apenas um ricaço, que figura mui de relance na crônica política do Ceará. Assim, pois, a denominação é homenagem ao Senador Fernandes Vieira, que era seu filho, e de real prestígio. Na mesma época a denominação foi reduzida para Praça Fernandes Vieira.Em 16 de dezembro de 1960, na gestão do Prefeito Manuel Cordeiro Neto, o local passou a ser denominado de Praça Gustavo Barroso.
Pelo Decreto de 1932, fica esclarecido que o nome do logradouro é em homenagem a Francisco Fernandes Vieira, barão e depois Visconde de Icó. Sobre o homenageado, assim se expressou o historiador Hugo Vitor em seu trabalho sobre as “Praças de Fortaleza”. .. o que além de ser flagrantemente contraditório aos termos da proposta de 1881, não está de acordo com os fatos, pois o Visconde de Icó nem era doutor, e simples Coronel da Guarda Nacional e semianalfabeto, nem foi em rigor “vulto prestigioso do seu tempo”. Era apenas um ricaço, que figura mui de relance na crônica política do Ceará. Assim, pois, a denominação é homenagem ao Senador Fernandes Vieira, que era seu filho, e de real prestígio. Na mesma época a denominação foi reduzida para Praça Fernandes Vieira.Em 16 de dezembro de 1960, na gestão do Prefeito Manuel Cordeiro Neto, o local passou a ser denominado de Praça Gustavo Barroso.
É mais conhecida por Praça do Liceu, estabelecimento de ensino fundado em 19 de outubro de 1845 e construído no governo do interventor Carneiro de Mendonça. Há um pedestal com o busto do titular da Praça.
Gustavo Adolfo Luiz Guilherme Dodt da Cunha Barroso, advogado, professor, político, contista, folclorista, cronista, ensaísta e romancista cearense, nasceu em Fortaleza, em 29 de dezembro de 1888. Faleceu no Rio de janeiro a 3 de dezembro de 1959. Era filho de Antônio Filinto Barroso e Ana Dodt Barroso. Sua mãe faleceu sete dias após seu nascimento. Este fato dispersou a família, ficando o menino aos cuidados de duas tias, uma das quais lhe ensinou as primeiras letras. Com 9 anos prestou seu primeiro exame. Estudou no Partenon Cearense e no Liceu do Ceará. Em 1907 entrou para a Faculdade de Direito do Ceará e bacharelou-se no Rio de janeiro em 1910.
Foi redator do Jornal do Ceará, antes de se transferir para o Rio de Janeiro, então capital da República, onde também exerceu o cargo de redator do Jornal do Comércio. Foi secretário geral da Superintendência da Defesa da Borracha em 193 e Deputado federal pelo Ceará de 1915 a 1918.
No ano seguinte secretariou a delegação brasileira à
Conferência da Paz, em Versalhes, chefiada por Epitácio Pessoa, em companhia de
quem esteve em Portugal, estados Unidos e Canadá. Além dessas viagens, foi a
Cabo Verde Bélgica e Holanda.
Em 1920 casou-se com Antônia Labauriau Barroso, com quem teve dois filhos. De 1919 a 1922 foi inspetor escolar no Rio de Janeiro; de 1923 a 1927 pertenceu aos Institutos Históricos do Amazonas, Maranhão, Ceará, Bahia. Espírito Santo, e Santa Catarina; à Academia Portuguesa de História; à Academia das Ciências de Lisboa; à Academia de Belas Artes de Portugal; ao Instituto de Coimbra; às Reais Academias de La Lengua e de História da Espanha e a Sociedade de Literatura de Londres.
Em 1920 casou-se com Antônia Labauriau Barroso, com quem teve dois filhos. De 1919 a 1922 foi inspetor escolar no Rio de Janeiro; de 1923 a 1927 pertenceu aos Institutos Históricos do Amazonas, Maranhão, Ceará, Bahia. Espírito Santo, e Santa Catarina; à Academia Portuguesa de História; à Academia das Ciências de Lisboa; à Academia de Belas Artes de Portugal; ao Instituto de Coimbra; às Reais Academias de La Lengua e de História da Espanha e a Sociedade de Literatura de Londres.
No Rio de Janeiro, de 1928 a 1938, foi membro da
Ordem dos Advogados e advogado de foro. Exerceu ainda o cargo de professor de
História do Brasil no curso de Museus. Recebeu diversas condecorações, podendo
citar-se: Grã-Cruz do Santo Sepulcro;
Coroa da Itália, Mérito da Síria; Cisneros da Espanha; de Santiago e a
da Instrução Pública de Portugal; Grande Oficial do Cristo da Grécia; Comendador
do Mérito Naval e do Mérito Militar do Brasil.
Estreou na literatura, aos 23 anos, usando o pseudônimo de João do Norte, com o livro Terra de sol, ensaio sobre a natureza e os costumes do sertão cearense. Além dos livros publicados, sua obra ficou dispersa em jornais e revistas de Fortaleza e do Rio de Janeiro, para os quais escreveu artigos, crônicas e contos, além de desenhos e caricaturas. A vasta obra de Gustavo Barroso, de 128 livros, abrange história, folclore, ficção, biografias, memórias, política, arqueologia, museologia, economia, crítica e ensaio, além de dicionário e poesia. Pseudônimos: João do Norte, Nautilus, Jotanne e Cláudio França. Foi o terceiro ocupante da Cadeira 19, da Academia Brasileira de Letras, eleito em 8 de março de 1923, na sucessão de D. Silvério Gomes Pimenta e recebido pelo Acadêmico Alberto Faria em 7 de maio de 1923.
Estreou na literatura, aos 23 anos, usando o pseudônimo de João do Norte, com o livro Terra de sol, ensaio sobre a natureza e os costumes do sertão cearense. Além dos livros publicados, sua obra ficou dispersa em jornais e revistas de Fortaleza e do Rio de Janeiro, para os quais escreveu artigos, crônicas e contos, além de desenhos e caricaturas. A vasta obra de Gustavo Barroso, de 128 livros, abrange história, folclore, ficção, biografias, memórias, política, arqueologia, museologia, economia, crítica e ensaio, além de dicionário e poesia. Pseudônimos: João do Norte, Nautilus, Jotanne e Cláudio França. Foi o terceiro ocupante da Cadeira 19, da Academia Brasileira de Letras, eleito em 8 de março de 1923, na sucessão de D. Silvério Gomes Pimenta e recebido pelo Acadêmico Alberto Faria em 7 de maio de 1923.
Fonte:
Praças de Fortaleza, de Maria Noélia Rodrigues da
Cunha
Wikipédia
Nenhum comentário:
Postar um comentário