A área do Parque do Cocó é matéria controversa, já que são muito diversas as medidas que lhe são atribuídas. De acordo com a Secretaria Estadual do meio Ambiente – SEMACE, a área total compreende o trecho da BR 166 à foz do Rio Cocó, perfazendo 1.155,2 hectares. Outras publicações lhe atribuem uma área mais modesta: 379 hectares
localização: Situado entre as avenidas Sebastião de Abreu, Padre Antônio Tomaz, Andrade Furtado e Engenheiro Santana Júnior, em Fortaleza – CE.
O acesso ao Parque do Cocó é feito pelas avenidas Pontes Vieira ou Via Expressa. A entrada fica localizada na Rua Major Borba.
Placas educativas ou sinalizadoras estão espalhadas pela área do parque do Cocó
Os principais problemas ambientais do local são as ocupações irregulares e invasões em área de preservação permanente; acúmulo de lixo; lançamento de esgotos de ligações clandestinas, poluição das águas do Rio Cocó; pesca predatória e ilegal.
Tendo por pano de fundo a carência de moradia e a escassez de áreas disponíveis para novas construções é um desafio constante manter preservada uma área urbana com as dimensões do Parque do Cocó. As tentativas de invasão (algumas muito bem sucedidas) ocorriam diariamente e a vista de todos, problema que foi amenizado a partir da colocação de uma cerca de proteção. No total serão 20 quilômetros de cerca que ajudarão a preservar o maior parque urbano do Brasil.
Ecossistema principal: Área de Manguezal, onde em seus trechos preservados formam-se matas de mangues onde várias espécies de moluscos, crustáceos, peixes, répteis aves e mamíferos compõem cadeias alimentares com ambientes favoráveis para reprodução, desova, crescimento e abrigo natural.
Entre os principais motivos para a construção do novo cercamento está a preservação do Parque do Cocó de ações de desmatamento e degradação ambiental. Além disso, sua instalação ajudará a inibir a ação de marginais, que praticavam assaltos nas avenidas e utilizavam o parque como esconderijo.
O cercamento do parque define seus limites e evita as invasões que eram praticadas tanto pela especulação imobiliária como por segmentos menos favorecidos da população, no que pese o fato de, a essa altura, o parque já ter perdido uma boa parte de sua área.
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