quinta-feira, 31 de julho de 2008

Nossa Senhora me dê u'a mão ...


A Praça em frente ao Santuário de Fátima na avenida 13 de Maio, ganhou mais um reforço: uma imagem gigantesca de Nossa Senhora de Fátima, presente de um político, (dizem) naturalmente preocupado tão somente em demonstrar sua fé, ainda que já existam outras imagens, dentro e fora do templo.

(e ainda aparecem as más linguas dizendo que o pobre do político quer mesmo é ganhar os votos dos fiéis)

um caos chamado Parque Parreão


Os equipamentos estão tomados pelo lixo e pelo mato; os buracos no piso de pedra portuguesa dificultam a caminhada e oferece risco de acidentes.
O que deveria ser uma área verde destinada ao lazer a a prática de caminhada, transformou-se num cenário de caos: abandono, insegurança e degradação ambiental caracterizam o parque.
A água do riacho é poluída e exala forte mau cheiro em razão dos esgotos clandestinos.
as pontes que cortam o riacho não têm muro de proteção, e a madeira do piso está quebrada.
Em geral a cidade não abriga muitos espaços públicos para o lazer, e o poder público não investe em equipamentos, nem em segurança, nem procura firmar parcerias com o setor privado nos poucos espaços já existentes.
O Parque Parreão está localizado no bairro de Fátima, por trás do terminal rodoviário.
As questões ligadas as deficiências de infra-estrutura e segurança revelam o descaso para com os bens públicos.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

A Terra é Azul!

A descoberta de que a terra é azul, é de Yuri Gagarin, astronauta russo, primeiro homem a viajar na órbita terrestre. No dia 12 de abril de 1961, ele rodeou o planeta durante uma hora e quarenta minutos, e pronunciou a célebre frase quando viu a Terra do espaço.

A Terra é azul por que quase toda sua superfície é coberta de água, e a água reflete a luz da atmosfera. O céu de um dia com céu limpo é azul porque as moléculas do ar dispersam mais luz azul do que luz vermelha. Quando se olha para o Sol em um pôr-do-Sol nós vemos um vermelho alaranjado porque a luz azul é dispersa para fora e para longe da linha da visão.
alguém entendeu?

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Exemplos que salvam: Projeto Quatro Varas

O Projeto funciona em sede própria em uma das áreas mais carentes de Fortaleza, o bairro do Pirambú. Surgiu de uma iniciativa do professor Adalberto Barreto, médico e professor da Universidade Federal do Ceará.
O projeto existe há mais de 20 anos e se mantém pela venda de produtos e serviços ofertados à comunidade. Surgiu como resposta ao desafio de resgatar direitos básicos de migrantes nordestinos residentes no bairro do Pirambú. Assim, conseguiu transformar um bairro conhecido por suas carências em uma comunidade ativa, com um espaço de reflexão e estímulo às descobertas dos valores pessoais e culturais, colocados a serviço das dinâmicas individuais e coletivas.

De acordo com o professor, o projeto trabalha com a ecologia do espírito: trata de problemas gerados pelo alcoolismo, uso de drogas, abandono social e pobreza.
Duas fontes de conhecimento movem o Projeto 4 Varas: o conhecimento acadêmico, simbolizado pela iluminação do teto da tenda principal, e o saber do senso comum, simbolizado pelas laterais feitas de cipó, por onde entra a luz natural.
O projeto conta com serviços de massoterapeutas treinadas com recursos do projeto e de rezadeiras, que num misto de técnica, fé e cultura popular, cuidam do corpo e da alma dos freqüentadores; no local funciona ainda ateliê de arte e teatro e terapia ocupacional. Os prestadores de serviços são pessoas da comunidade, semi-alfabetizadas, mas com grande experiência em suas respectivas áreas de atuação. 
O projeto oferece trabalho de apoio a indivíduos e famílias que vivem em situação de pobreza e sofrimento psíquico e trabalha as potencialidades ao invés das carências.
O projeto que já beneficiou cerca de doze mil pessoas é desenvolvido pelo Departamento de Saúde Comunitária e pela Pró-Reitoria de Extensão da UFC.

yes, nós temos bananas

E aquele político boquirroto, inconveniente e mal educado, voltou a atacar, utilizando seu vocabulário de campanha, recheado de expressões de baixo calão, para mais uma vez atingir a nossa cidade: “parece um puteiro a céu aberto”.
Deve ser por isso que ele fica tão a vontade por aqui: se sente em casa

Até quando Catilina, abusarás de nossa paciência?

Vem por aí mais uma indefectível campanha política municipal: os mesmos candidatos, com os mesmos discursos, as mesmíssimas caras de paus, dizendo e prometendo as mesmas coisas da eleição passada. E todos apostando na memória curta e na amnésia coletiva que assolam as consciências municipais.

sábado, 19 de julho de 2008

Doce ilusão, grande decepção.

O grande programa desse governo é um tal de bolsa-familia, que cria dependência financeira, não resolve problema de ninguém e obriga as pessoas a votarem sempre nos mesmos políticos com medo de perder a boquinha
Enquanto distribui as esmolas, sonega direitos constitucionais como saúde, educação, moradia, trabalho e respeito. A população não precisa de esmola, precisa de bons serviços.
Podia pelo menos ter aprendido a lição do velho conterrâneo Luiz Gonzaga:
Ah doutor uma esmola
a um homem que é são
ou lhe mata de vergonha
ou vicia o cidadão.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

O que fazer com as pilhas usadas?


A maioria das pilhas utilizadas em equipamentos eletrônicos, contém metais pesados e produtos químicos nocivos à saúde dos seres vivos e ao meio ambiente.
Pilhas comuns possuem substâncias que não são biodegradáveis, podendo, portanto, contaminar o solo ou a água.
As pilhas alcalinas não contém metais pesados em sua composição porque já atendem às determinações do CONAMA – Conselho Nacional de meio Ambiente, no que diz respeito aos limites máximos de metais pesados em suas constituições.

Tipos de pilhas que podem ser descartadas no lixo doméstico:

Alcalinas: utilizadas em brinquedos, lanternas, rádios, controles-remoto, rádios-relógio, máquinas fotográficas, Pager;
Especiais: utilizadas em celulares, telefones sem fio, filmadoras, notebooks, aparelhos auditivos, relógios, agendas eletrônicas, calculadoras;
Pilhas especiais tipo botão em miniatura: usadas em agendas eletrônicas, relógios de pulso, calculadores.
Pilhas usadas não devem ser guardadas nem mantidas nos equipamentos, pois em caso de vazamento este será poderá sofrer danos.
Uma atitude ecologicamente correta é levar as pilhas usadas aos estabelecimentos que as comercializam ou a postos de coleta seletiva, que se encarregam de repassá-las aos fabricantes.
O site do Ministério do Meio Ambiente disponibiliza endereços em todo do Brasil de quem as recolhe.
http://www.mma.gov.br/port/sqa/prorisc/pilhasba/pilhas.html

Quem também presta esse tipo de serviço, são as Agências do Banco Real.
Proteja o meio ambiente, você também é responsável.

terça-feira, 15 de julho de 2008

apartheid na Praia do Peixe


No provincianismo da cidade do inicio do século XX, ocorreu a divisão de espaços públicos por classe social entre os frequentadores da então Praia do Peixe, hoje Iracema. 
Invocando “a moral das familias de bem”, a Polícia Marítima emitiu o Decreto 819-A de 20.12.1924, dividindo a praia em duas zonas: A zona entre o ponto de “maregrapho” e a ponte do quebra-mar destinava-se ao banho de mar das “mulheres de vida alegre” (prostitutas), e a zona oposta, da ponte metálica ao Mucuripe, era zona reservada às familias.
Indignadas, as ditas “mulheres de vida alegre”, procuraram o Sr. Virgilio Augusto de Moraes, advogado e professor da Faculdade Livre de Direito do Ceará, pois queriam saber se a Policia Marítima tinha o poder de impedi-las de tomar banho na Praia do Peixe, o que faziam habitualmente todas as tardes por questão de saúde.
O advogado entrou com um pedido de habeas-corpus, em que alegava que a polícia não tinha fundamento legal para impedir o acesso de quem quer que fosse a um local público e de lazer.
O habeas-corpus foi concedido pelo Dr. Livino de Carvalho, juiz de Direito Criminal da 3ª. Vara, onde fica estabelecido que as requerentes podiam banhar-se livremente em qualquer ponto do mar para tal fim acessível ao público, cabendo à policia seus direitos de vigilância e correções legais.




(Extraído do artigo “O BANHO DE MAR DAS “MULHERES ALEGRES” NA PRAIA DO PEIXE “ESTUDADA À LUZ DO DIREITO” POR VIRGILIO AUGUSTO DE MORAES, de ARIZA MARIA ROCHA(2008)

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Passeio Público (Praça dos Mártires)


A Praça dos Mártires, mais conhecida como Passeio Público está localizada no centro da cidade e é tombada pelo IPHAN. O local era conhecido originalmente como Campo da Pólvora. Neste espaço foram fuzilados os integrantes do movimento revolucionário conhecido por Confederação do Equador, movimento contra o então Governo de D. Pedro I, que tinha caráter separatista e republicano.
No inicio do século XX o passeio foi rodeado de grades artísticas e dividido em três planos.
A elite frequentava a Avenida Caio Prado, de frente para o mar.
A classe média frequentava a parte central denominada Avenida Carapinima,
e os pobres ficavam na Avenida Padre Mororó.
Uma separação em camadas sociais que os registros da época contam que acontecia de forma natural e espontânea.

Fortaleza


Fortaleza é onde o sertão se encontra com o mar. O processo civilizatório cearense avançou do sertão para o mar e Fortaleza surgiu como porto de partida.
Por ser encontro de mundos, Fortaleza é uma busca desesperada de modernidade tardia,
e esta busca a transforma em uma cidade sem saudades e sem memória.
O vento Aracati, que sopra do mar, em direção ao sertão,
refresca o mormaço das noites sertanejas,
mas não religa Fortaleza com o sertão.
Esta cidade virou as costas pro Ceará profundo
e namora com Miami.


Rosemberg Cariry, poeta e cineasta.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Lagoa da Maraponga




Lagoa da Maraponga


Localização: bairro da Maraponga
A lagoa está situada dentro do parque ecológico Lagoa da Maraponga, criado no início dos anos 1990. A lagoa era um antigo açude produzido pelo aterro da Avenida Godofredo Maciel sobre o córrego que alimenta o açude Uirapuru.


Área aproximada: 45.000 m²
*Profundidade máxima: 3,90 m
*Profundidade média: 1,74m
*Volume de água: 134.050 m³

Fonte: Prefeitura de Fortaleza (2007)
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