Poder Público com o objetivo de preservar, por intermédio da aplicação de
legislação específica, bens de valor histórico, cultural, arquitetônico,
ambiental e, também, de valor afetivo para a população, evitando que venham a
ser destruídos ou descaracterizados.
o processo de tombamento ao se dar entrada na sua solicitação. Tal solicitação
deve ser encaminhada diretamente à Secretaria de Cultura de Fortaleza e pode
ser de iniciativa de qualquer cidadão, do proprietário do bem a ser tombado ou
do próprio órgão municipal de preservação.
o encaminha à Coordenação de Patrimônio para que se realize a análise e o
parecer técnico. A partir de então, o proprietário será notificado e o bem já
estará protegido em caráter provisório.
estudos mais aprofundados, haverá análise do Conselho de Proteção ao Patrimônio
Histórico e Cultural (COMPHIC) e será definida uma poligonal de proteção para o
entorno. A finalização do processo acontece com a homologação e decreto do Prefeito.
Localizada na Avenida Presidente Castelo Branco (Avenida Leste-Oeste) s/n – Bairro Moura Brasil, tombada na forma da Lei No Lei 6.087 de 09
de junho de 1986. A capela teve sua construção iniciada em 1926 e foi concluída em 1928. Tombamento requerido pela população, que em duas oportunidades viu o pequeno templo sob ameaça de demolição para atender interesses de obras e construções na região em que se acha localizada. Situação atual: em ótimo estado e em pleno funcionamento.
Endereço: Rua Tabajaras, nº 397, bairro Praia de Iracema, tombamento pela Lei No 6.119 de 19 de
setembro de 1986.
Construído em 1915, na antiga Praia do Peixe para
residência de José Magalhães Porto, foi a primeira moradia a se destacar na
orla marítima e a primeira a ter piscina em Fortaleza. Nos anos 40, durante a 2ª.
Guerra, serviu de cassino e local de diversão para os soldados americanos que
montaram base em Fortaleza. Depois virou reduto da boemia cearense, e mais tarde foi
ocupado por uma família que explorava um restaurante. Restaurado pela
prefeitura, foi transformado em equipamento cultural.
Situação atual: funcionando regularmente e com boa
programação cultural.
6.201 de 27 de maio de 1987
espelhos d’água visa a proteção do patrimônio cultural, mas não garante a proteção ambiental, pelo menos é
o que se conclui da observação do estado atual das lagoas da Messejana e da
Parangaba. Ambas estão poluídas e degradadas.
Na lagoa da Parangaba há ocupação irregular no entorno e das margens, devido a feira que ocupa os espaços de forma
desordenada. Há muito lixo e há ligações
de esgoto. A lagoa da Messejana também está com o entorno degradado, há lixo nas margens e na água.
01 de julho de 1988, assinada pela então Prefeita Maria Luiza Fontenele. Trata-se de um pequeno curso d’água alimentado
de forma perene pela Lagoa do Papicu, que escoa em direção a Avenida Beira-Mar após sua confluência
com o riacho Maceió. Difícil é conseguir localizar o riacho atualmente.
foto portal Tribuna do Ceará
Alencar, nº 523 – Praça do Cristo Redentor, Centro, tombamento municipal através da Lei No 6.318 de 01 de julho de 1988.Criado em 1914, o São José passou a funcionar como
uma alternativa ao Teatro José de Alencar, inaugurado quatro anos antes. O
teatro conta com 530 lugares, sendo 420 cadeiras na plateia, e reuniu
apresentações célebres de artistas cearenses. Foi
desapropriado em 2008 pela Prefeitura de Fortaleza para que espaço fosse reformado e transformado em mais um equipamento cultural, transformando-o no Teatro Municipal
de Fortaleza. Apesar da desapropriação, do tombamento e das promessas de restauração,
o equipamento encontra-se à beira da
ruína total, fechado, com portas e janelas danificadas e teto comprometido.
setembro de 1921, pela empresa inglesa Norton Griffts Co., para ser o Porto de
Fortaleza, em substituição a antiga Ponte Metálica. No entanto, nunca funcionou
como porto. Sua estrutura foi desenhada por engenheiros da empresa inglesa que
mantinha interesses comerciais no Ceará, daí veio a nome de “Ponte dos
Ingleses”. Passou por uma reforma recente onde foram
instalados alguns quiosques que funcionariam como lanchonetes ou ponto de venda
de artesanatos. Esses quiosques estão fechados e sem uso. Endereço à Rua dos Cariris, bairro Praia de Iracema. tombado pela Lei N° 6.512 de 11 de outubro de 1989.
Rua Pedro I, s/n – Centro – Lei No 6.837 de 24 de Abril de 1991.O parque da Liberdade foi construído onde antes
desembocavam dois riachos formando a Lagoa do Garrote. O local recebeu o nome
de Parque Liberdade em 1890, uma referência à libertação dos escravos. Em 1922,
ano do primeiro centenário da independência recebe o nome de Parque da
Independência e, em 1936, é criada a Cidade da Criança, passando a funcionar
como um espaço educacional.
representações, expressões, conhecimentos e técnicas – junto com os
instrumentos, objetos, artefatos e lugares culturais que lhes são associados –
que as comunidades, os grupos e, em alguns casos, os indivíduos reconhecem como
parte integrante de seu patrimônio cultural”.
apresenta uma rica variedade de produtos, fabricados em diferentes materiais.
São vários boxes dispostos em corredores no calçadão que vendem bijuterias,
calçados, roupas, redes, peças de decoração, artigos feitos à mão, bebidas e
comidas regionais, dentre outros produtos. É um lugar de memórias, continuidade de saberes, fazeres e práticas regionais.
de 23 de Maio de 1995.
foto Anuário de Fortaleza 2012/2013
Endereço: Rua São José, n°
1 – Centro – Decreto Municipal 11.909 de 23 de novembro de 2005. Não se sabe ao certo a data de construção do prédio,
mas sabe-se que foi um dos primeiros casarões de Fortaleza do século XIX.
O
edifício era um armazém de alimentos de propriedade do Sargento-Mor e
comerciante português Antônio Francisco da Silva. Em
1860, o prédio foi comprado pelo Governo Imperial para ser a sede do Bispado de
Fortaleza, e ao longo do tempo mudou de dono e de função por diversas vezes. Em 1973, o Palácio foi posto à venda, tendo sido comprado pela Prefeitura
de Fortaleza por mais de três milhões de cruzeiros para ser o Paço Municipal.
características de uma construção tipicamente neoclássica, do qual faz parte um
bosque, o Dom Delgado, com algumas árvores frutíferas e jardins que foram
projetados pelo artista brasileiro Burle Marx. Desde 2010, é sede da Prefeitura de Fortaleza. O bosque
do Pajeú circunda o palácio. O riacho corre por Fortaleza e é exposto em
algumas áreas urbanizadas da cidade.
inaugurado em 22 de janeiro de 1905, numa iniciativa do bispo de Fortaleza Dom
Joaquim José Vieira, para abrigar a Escola Jesus Maria José, para meninos
pobres. A administração ficou a cargo
das irmãs Vicentinas do Colégio da imaculada Conceição, auxiliadas por órfãs.
Tinha capacidade para 350 alunos. De propriedade da Arquidiocese de Fortaleza, o
imóvel foi cedido à Prefeitura em regime de comodato por meio de acordo
firmado em 2008, pelo qual a prefeitura se prontificava a restaurá-lo e
mantê-lo por 20 anos. Quando de seu tombamento, em 2006, a expectativa era de
que a obra de restauro do prédio começasse ainda em 2007. Atualmente está em ruínas.
Ferraz, s/n – Centro. Decreto Municipal 12.303 de 05 de dezembro de 2007.
foto de Ricardo Sabadia
http://www.panoramio.com/photo/21209630
de século XIX com uma arquitetura baseada no Renascimento europeu. Considerada
uma das edificações mais antigas de Fortaleza, a casa do Barão foi um lugar que
recebeu pessoas ilustres do cenário nacional e internacional. Atualmente o
espaço vem sofrendo com modificações na estrutura original. Além disso, os
próprios efeitos do tempo e a falta de manutenção provocam o desgaste de
objetos que ainda permanecem no local. Situação atual: fechada e precisando de
restauração.
Endereço: Rua
General Sampaio, n° 1632 – Decreto Municipal 12.304 de 05 de dezembro de 2007.
janeiro de 1941, sob a gerência da Rede de Viação Cearense (RVC), tendo em
vista a necessidade de construção do ramal ferroviário de cargas Mucuripe-Parangaba.
A obra foi realizada durante o governo
de Menezes Pimentel, após a demolição, em 1939, da Estação da Vila Nova de
Arronches (antiga denominação e condição administrativa de Parangaba). A
Estação da Parangaba teve uma importância muito grande no desenvolvimento
econômico e social do Ceará, pois operava como ponto de apoio para o embarque e
desembarque de passageiros, de alguns animais e mercadorias, facilitando assim
o escoamento da produção agrícola entre diferentes cidades do Estado. A Estação
da Parangaba é desse modo, um ponto de referência para os trabalhadores da
ferrovia, aposentados ou em exercício, e para os moradores da beira da linha.
Com a construção da estação do metrofor, a velha estação da Parangaba ficou
confinada entre as novas estruturas e passarelas.
Rua Dom Pedro II, s/n – Parangaba – Decreto Municipal 12.313 de 13 de dezembro
de 2007
da Carne, inaugurado em 18 de abril de 1897, na gestão do Intendente Guilherme Rocha, e do presidente Comendador
Antônio Pinto Nogueira Accioly. A estrutura metálica do mercado foi
inteiramente pré-fabricada em ferro, na França. Era formado de por dois galpões
unidos por uma passagem coberta, conhecida como
avenida. Em 1938 a estrutura foi desmontada e um dos seus dois pavilhões
foi transferido para a Praça Visconde de Pelotas, popularmente conhecida como Praça
dos Pinhões. Encontra-se em plena atividade e bom estado de conservação.
de Pelotas, Centro. Tombamento via Decreto Municipal 12.368 de 31 de março de 2008.
A história da Igreja do Senhor do Bom Jesus dos
Aflitos tem início em 1664 num período marcado pela forte ocupação indígena,
além do estabelecimento de missões e aldeamentos jesuítas no Estado do Ceará. A
capela se combina com a própria história de Porangaba, Real Vila Nova de
Arronches e, posteriormente, Parangaba, um dos mais antigos povoamentos
cearenses. O espaço, que permanece praticamente inalterado, possui várias
imagens sacras e realiza a tradicional Festa da Coroa. Endereço:
Praça Coronel Alfredo Weyne, nº 100. Tombada de acordo com o Decreto Municipal 12.407 de 16 de junho
de 2006
É a outra metade do Mercado da Carne, e semelhante
ao Mercado dos Pinhões, que inicialmente foi deslocado para a Praça São
Sebastião e, posteriormente, novamente desmontado e levado para a Aerolândia,
às margens da BR-116 (antigo bairro do Alto da Balança), onde passa por um
processo de restauração.
Endereço: BR 116, nº
5431 – Bairro Aerolândia, tombado pelo Decreto Municipal 12.408 de 16 de junho de 2008.
pai da escritora, em 1927. Foi nesse espaço que Rachel passou por momentos
importantes de sua vida e carreira como escritora. Alguns aspectos originais da
construção da casa permanecem até hoje como os três pés de Benjamim plantados
por Dona Clotilde, mãe da escritora. Daí o nome Casa dos Benjamins, como a
residência também é conhecida.
Jorge, a casa onde residiu Rachel de Queiroz foi tombada pelo Decreto Municipal 12.582 de 15 de outubro de 2009.
fotos de Rodrigo Paiva e Raquel Garcia
Compartilhe com alguém