1828 e, em 1856, teve dois nomes: do início até a Praça do Ferreira, chamava-se
Rua da Palma e da praça até o final, Rua do Fogo, devido o episódio acontecido
no lado sul da Praça do Ferreira, que deu origem ao nome de Rua das Trincheiras.
todas as ruas e avenidas de Fortaleza passaram a ter números no lugar dos
nomes, e a Major Facundo passou a denominar-se n° 3, que durou pouco e voltou
ao seu nome atual logo depois.
Major Facundo existiram casas famosas como a loja Estrela do Oriente, a Casa
Villar, a Livraria Gualter, a Libro-Papelaria Bivar, a Casa Mesiano, a Torre
Eiffel, o sobrado do Barão de Ibiapaba, a Casa Albano, a Farmácia e Drogaria Mamede,
o Sobrado do Comendador Machado, a Maison Art-Nouveau, o Café Riche, O Povo, o
café do Comércio, o Cine-teatro Majestic-Palace, o Cine Moderno, a Pharmácia Galeno, e muitos outros
estabelecimentos comerciais que marcaram época em Fortaleza.
melhoramentos da cidade, por sua localização. Recebeu água encanada e esgoto em
1926; calçamento em 1857, o paralelepípedo em 1933, o concreto no ano seguinte,
o meio-fio em 1921 e o asfalto em 1963. A luz elétrica para sua iluminação pública
foi colocada em 1935 e por ela passou, até 1947, a linha de bondes José
Bonifácio.
de junho de 1787, filho do capitão-mor José de Castro Silva e Joana Maria
Bezerra. Até 1818, quando Facundo se transfere para Fortaleza, nada tinha
acontecido de marcante em sua vida. Defensor das ideias políticas de sua família,
opõe-se a junta governativa liderada por Tristão Gonçalves, Pereira Filgueiras
e Padre Mororó. Preso, deportado para o Rio de janeiro, é solto por ordem de D.
Pedro I. Em 1824, durante a Confederação do equador, deixa novamente o Ceará
por divergências com os revolucionários. Presidente da Assembleia Provincial depois da
derrota da Confederação participa ativamente da movimentação política e social.
Devido ao ato de maioridade, recebe interinamente o cargo de Presidente da
Província. É considerado, por este fato, o primeiro a governar o Ceará depois
que D. Pedro II foi declarado maior.
comandante do Batalhão dos Nobres de Fortaleza e exerceu o cargo de Inspetor da
Alfândega. Sua posição na liderança liberal sempre foi combatida pelos
conservadores, que lutavam a todo custo para a manutenção do poder. As formas
de intimidação ao Major eram as mais diversas, desde a censura em suas cartas
até mensagens com ameaças de morte.
No dia 8 de dezembro de 1841, consagrado a Nossa Senhora da
Conceição na província do Ceará vivia momentos de festa e religiosidade com
grande aglomeração popular na Capela da Prainha. Depois de participar com a família
das comemorações e visitar alguns amigos, major Facundo descansava em sua casa
na antiga Rua da palma, n° 72. Aproximadamente às 20 horas, dirige-se a sala
principal para atender um portador de Sobral. De repente três grandes estrondos
ecoam na noite.
De um casebre em frente, partem os tiros certeiros de bacamarte
que estraçalham a cabeça do chefe político liberal. Alguns estilhaços ferem a
mão de sua mulher e abrem buracos nas paredes da casa. O Major Facundo estava morto aos 54 anos de
idade. As ameaças contra sua vida se
concretizaram de forma trágica.
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Belo blog o seu. Conta muito bem a história urbana de Fortaleza. Sobre o Major Facundo, escrevi em meu blog Caatingas.
http://caatingas.blogspot.com.br/2012/10/mataram-o-major.html