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centro+24.11.2010+083c O Museu do Ceará
 Palácio Senador Alencar, sede do Museu do Ceará 
O Museu do Ceará foi criado por decreto de 1932, mas foi aberto oficialmente ao público em 1933, com a denominação de Museu Histórico do Ceará. 
Inicialmente foi concebido como uma dependência do Arquivo Público, na Rua 24 de Maio, 238, no centro de Fortaleza.

Em 1934 as duas instituições – museu e arquivo – foram transferidas para a Avenida Alberto Nepomuceno, 332, em frente a Praça da Sé.
 Em 1951 o Arquivo passou a funcionar no térreo do Palacete Senador Alencar, onde funcionava a Assembléia Legislativa, e o Museu permaneceu no edifício da Praça da Sé até 1957, sob a tutela do Instituto Histórico do Ceará, que se transferiu para o local.

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 No local onde estava instalado, o governo do Ceará resolveu construir o Fórum Clovis Beviláqua, transferindo o Museu para a Avenida Visconde do Cauípe, 2341. 
Lá ficou até 1967. O Museu funcionou depois na Rua Barão do Rio Branco, na Avenida Barão de Studart, e em 1990, foi para o Palácio Senador Alencar, na Rua São Paulo, 550, onde ganhou o nome de Museu do Ceará.

Por dentro do Museu 
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 O Código de Posturas do Município de Fortaleza, de 1932, mandou que fossem retirados, das zonas central e urbana, os jacarés ou serpentões que deitavam águas pluviais sobre as ruas. Quem insistisse seria multado em 50$000. 
Foi assim que  serpentes e jacarés viraram peças de museu
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Pelo mesmo normativo, também estaria sujeito ao pagamento de multa no valor de 20$000, quem em anúncios, cartazes, letreiros, ou qualquer outro meio de publicidade, usasse nomes de logradouros públicos que não fossem os nomes oficiais.    
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 Comunidade do Sítio Caldeirão
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 bandeira pertencente a Comunidade do Sítio Caldeirão
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Cadeira e Turíbulo adquiridos pelo Beato Lourenço junto a outros paramentos para a capela em construção do Caldeirão  
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 instrumentos usados para castigar os escravos (algemas e gargantilhas) 
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 Fortaleza Liberta – pintura de autoria do cearense José Irineu de Sousa. Retrata a solenidade de libertação dos escravos de Fortaleza, em 24 de maio de 1883, no salão nobre da Assembléia Provincial.
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 Livro de Prata – oferecido por portugueses residentes em Fortaleza e utilizado na sessão de abolição da escravatura no Ceará, em 30 de março de 1884
centro+24.11.2010+132c O Museu do Ceará
figura de proa da barca Laura II, cenário de um levante de escravos que culminou com a morte de toda a tripulação da embarcação, que seguia de São Luis para o Rio de Janeiro. Os rebeldes foram presos e trazidos para Fortaleza, onde em 1839, foram fuzilados em praça pública.
O Ceará foi a primeira província a libertar os escravos em 1884, ficando conhecida como Terra da Luz. Por isso, objetos de abolicionistas e instrumentos de tortura foram doados ao museu. Pedaços do passado que no presente podem gerar reflexões sobre os limites do humanismo abolicionista e a participação dos negros na história do Ceará, em sua dimensão econômica, social e cultural.

fonte de dados:
Museu do Ceará
fotos: arquivo do Blog

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0 comentário

  1. Quanta riqueza de informações essa postagem, sobre o acervo do Museu do Ceará, nos trás. Nunca poderia imaginar que os jacarés, que eu achava tão lindos, foram proibidos, por dcreto,e com pagamento de multa !
    Com relação às mudanças dos órgãos públicos aí citados, de um prédio pra outro, inúmeras vezes, acredito que nesse "vai e vem" muitas peças devem se perder, deteriorar.

    Importantíssimos: o museu e o post!

  2. Sou do estado de Goiás,estive em visita no Museu,Fiquei fascinada com a riqueza do acervo.
    Lá eu tirei várias fotos,Mas teve uma de uma linda veste vermelha que tirei a foto e me distrai a olhar outras coisas e esqueci de olhar a quem pertenceu esse vestido.Sabe me dizer a quem pertenceu?

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