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Rua 24 de Maio

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Inicialmente recebeu o nome de Rua D. Afonso, em homenagem a
Dom Afonso Pedro (23 de fevereiro de 1845-11 de junho de 1847), filho do Imperador Dom Pedro II, isso em 1857. Mais tarde passou a ser a Rua do
Patrocínio, devido a proximidade da Igreja e da Praça José de Alencar, que à
época, também se chamava Praça do Patrocínio. A denominação atual é de outubro
de 1897, e reverencia o dia 24 de maio de 1866, dia da batalha de Tuiutí,
ocorrida durante a Guerra do Paraguai, onde muitos cearenses tiveram
participação, e o General Sampaio foi ferido e acabou falecendo em consequência
desses ferimentos. 


Avenida Tristão Gonçalves

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Inicialmente Rua da Lagoinha, em razão de passar ao lado de
uma pequena lagoa que foi aterrada e transformada em praça. Foi alargada para
receber a linha do trem que tinha sua primeira parada no cruzamento com a Rua
Liberato Barroso – Parada do Chico Manuel, onde havia uma calçada alta. Nessa
ocasião recebeu o nome de Rua do Trilho de Ferro.

Avenida Duque de Caxias

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Antigo Boulevard do Livramento devido a existência da capela
do mesmo nome,  onde hoje está a Igreja
do Carmo. Em 1860 passou a ser a Avenida Duque de Caxias.

Rua Clarindo de Queiroz

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Antiga Rua do Livramento, nome que recebeu em 1888; em 1890
passou a chamar-se Travessa n° 2, quando as ruas foram numeradas. Um ano depois
voltou a ser do Livramento, continuando assim até 1933 quando recebeu o nome  de Rua General Clarindo de Queiroz, mudado
depois para General Clarindo e hoje é apenas Clarindo de Queiroz. Inicia-se na
Avenida Visconde do Rio Branco e termina na Rua Epifânio leite, próximo a
Avenida José Bastos. Com o sentido de trânsito Leste-Oeste, é uma das ruas de
vazão de trânsito dos bairros da zona Leste como Aldeota, Dionísio Torres, Varjota,
etc.  

Rua Meton de Alencar

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Inicia na Avenida Visconde do Rio Branco e termina  na Avenida Bezerra de Menezes, altura do
Mercado São Sebastião.  Já se chamou Rua Dr.
Meton de Alencar em 1933. Antes era juntamente com a Rua Rocha Lima, a Rua São
Sebastião por passar próxima à capela de São Sebastião. O local onde a rua
termina já foi um bairro chamado Cambirimbas, ali no início da atual Avenida
Bezerra de Menezes.

Rua Jaime Benévolo
 
jaime+benevolo História das Ruas de Fortaleza


Antiga Rua do Açude (1888) – referente ao Açude Pajeú,
construído na primeira administração do Senador Alencar na área onde hoje se
encontra o Parque Pajeú e a Câmara dos Diretores Lojistas – Rua  da Cruz Nova , devido a ermida então
existente no local no século XIX e Rua Dr. João Tomé (1933).
A Rua Jaime Benévolo nasce na Praça do Coração de Jesus,
denominada oficialmente de Praça José Júlio (nome que poucos conhecem) no seu
início temos a sociedade São Vicente de Paulo, que já teve muita influência na
vida da cidade. Até 1948 só ai até a Rua Joaquim Magalhães, terminando no
grande sítio de Eugênio Porto. Na gestão do prefeito Acrísio Moreira da Rocha,
foram abertas todas as ruas interrompidas por aquele sítio e a Jaime Benévolo
passou a ser uma das principais, indo até a Avenida 13 de Maio. Depois foi
aberta até atingir a Avenida Luciano Carneiro.  

Rua Pedro Borges


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Antiga Rua do Cajueiro, onde havia nas imediações da Praça
do Ferreira a residência do Fagundes, que instalou embaixo do cajueiro o
primeiro açougue da cidade. Hoje está formada pelo Beco do Pocinho (entre as
Ruas Sena Madureira e Coronel Ferraz) e a Rua do Cajueiro. A rua atual
ultrapassa até a Rua Governador Sampaio, indo até a Coronel Ferraz, na Praça da
Escola Normal onde se inicia a Avenida Santos Dumont.


Rua Costa Barros

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Principal via de acesso entre a Aldeota e o centro da
cidade, para quem vem da zona leste, correndo paralela à Santos Dumont com
sentido contrário, concorre com esta em fluxo de trânsito. Inicia-se na Rua São
José e termina na Rua Tibúrcio Cavalcante. Surgiu naturalmente, como a Avenida Santos
Dumont, com o crescimento da cidade para a zona leste, sendo que a Avenida
sempre foi privilegiada em relação á Rua. Em 1877 chamava-se Rua da Aurora; a
partir de 1888 passou a ser a Rua do Sol. Em 1890 todas as ruas receberam
números no lugar e nomes e as de sentido Norte/Sul foram chamadas de ruas
enquanto as que as atravessavam passaram a ser denominadas Travessas, e esta
recebeu o nome de Travessa 11-A. No ano seguinte voltou a chamar-se Rua do Sol
até 1933, quando passou a ser Rua Uruguai. Em 1867, em seu final (à época
começo) próximo à Rua São José, foram colocados alguns postes com combustores
de gás para iluminação pública à gás carbônico, que foram substituídos por lâmpadas
incandescentes em 1935, com o advento da iluminação pública à eletricidade,
fornecida pela Light. A partir de 1921 passou a ser calçada até certo ponto,
ficando o resto em areia. Na década de 60 recebeu revestimento asfáltico e nova
iluminação à mercúrio.

Rua Dragão do Mar

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Quando Fortaleza era praticamente apenas o Largo da Sé, a
Rua do Quartel (General Bezerril) e algumas travessas sem nome existia um
caminho para o mar, chamado de caminho da Praia, que ia pela atual Avenida Alberto
Nepomuceno e dobrava na altura  da rua
José Avelino e seguia tortuosamente passando próximo a alfândega, dobrando mais
uma vez desta feita na direção do mar, indo até à Ponte Metálica.

Com  o tempo, os
caminhos foram tomando forma de ruas e a hoje Rua José Avelino recebeu o nome
de Rua do Chafariz, enquanto surgiu, a partir da Rua Boris, a Rua da Praia
chamada mais tarde de Rua da Alfândega, Travessa 19, e por fim, Rua Dragão do
Mar, em homenagem ao herói cearense e morador da rua.  Hoje ela vai até a Rua Joaquim Alves. Antigamente
a rua era repleta de residências. Hoje existem armazéns de secos e
molhados além de depósitos.  Ultimamente passou
a receber bares, boates, ateliês de artes plásticas e outras casas de
entretenimento. Passa pela frente da capitania dos Portos, dividindo-a da Praça
Almirante Saldanha. A Rua Dragão do Mar sofre interrupção entre as ruas
Cabedelo e dos Ararius.

Fontes:
A História do Ceará Passa por Esta Rua, de Rogaciano Leite
Filho
Caminhando por Fortaleza, de Francisco Benedito
fotos do Arquivo Nirez

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0 comentário

  1. Mds como fortaleza era linda no tempo da Monarquia… Hoje em dia as favelas tomaram de conta da Cidade, pela má administração do sistema republicano.

  2. Vivi na Borges de Mello entre décadas de 60 e início de 70…q lindas recordações. Queria tanto rever fotos dessa rua antiga, da minha infancia

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mfgprodema@yahoo.com.br